domingo, 31 de janeiro de 2021

AS MUDANÇAS NÃO CONVINCENTES DO GOVERNO SIVALDO ALBINO

Por Paulo Camelo

Sempre que um novo Prefeito assume a Prefeitura, é movido por uma onda  de mudança sob todos os aspectos. Começa pelo Gabinete ao mudar a paisagem, lay-out, etc.  Alguns deles adquirem  novo automóvel , moderno e veloz como parece deixar transparecer que será a sua administração. Pouco a pouco quando  a realidade nua e crua bate na sua porta, começam  a surgir  obstáculos  criados  pelo  próprio Prefeito e sua equipe.

Demonstrando um total desconhecimento  da legislação federal e municipal, no que diz respeito  a educação,  o governo Sivaldo Albino promove  rodízio  inesperado  entre os gestores das escolas municipais, quando poderia  emitir decreto relativo a implantação da Gestão  Democrática, onde os gestores seriam escolhidos  pelos estudantes, professores e comunidade.

Caso semelhante  foi feito, recentemente,   com os profissionais da saúde em plena Pandemia. Fazendo um paralelo com  time de futebol, não se deve mexer na equipe que há muito tempo vem  lutando, salvando vidas   e  combatendo a cruel Pandemia  ora  provocada pelo Coronavírus (COVID 19). A explicação  de que os servidores podem trabalhar em qualquer lugar  é  muito simplista  numa época de Pandemia. Principalmente quando não se tem reclamo popular para mudar  a equipe de saúde que geralmente procura dar o máximo de si pela comunidade. A carência que geralmente existe na área da saúde é do  poder público municipal/estadual/federal, seja na ausência  de medicamentos, seja na precariedade da infra-estrutura  para realização dos exames  solicitados pela equipe médica.  Vale lembrar que a grande maioria dos profissionais da saúde são vocacionados para o exercício da profissão.

Para piorar a situação, na semana passada  uma fração de Guardas Municipais  se aliaram com a Polícia Militar para realizarem  uma abordagem  repressiva  aos usuários do Mercado 18 de Agosto, colocando  o público que frequenta  aquele ambiente comercial  sob suspeita de alguma irregularidade cometida.   Bem que os Guardas Municipais poderiam auxiliar na efetivação das Barreiras Sanitárias e no Distanciamento  Social para inibir a proliferação do COVID 19.

Há um falso argumento  dito por membros e simpatizantes  do governo municipal de que 1 mês é muito pouco para começarem a criticar o Prefeito  do Garanhuns. Mas, a maioria  dos críticos se espelham no próprio  prefeito Sivaldo Albino, crítico contundente dos seus adversários. Agora que é “vitrine”, estão achando ruim. Por falta de um norte programático a tendência é  o aumento das críticas. Afinal, estamos correndo o risco de que a mudança no governo municipal  foi apenas de pessoas, uma vez que  na  política está havendo enorme  conformidade  com o   governo do ex-prefeito Izaías Régis.

Uma política de ataques ao serviço público

 

Coordenação Nacional da Unidade Classista

Os Planos de Desligamento Incentivado (PDIs) ou Plano de Demissão Voluntária (PDVs) são as ferramentas de ataque utilizadas por governos que planejam desmontar o serviço público para atender os interesses financeiros de grupos econômicos ligados à especulação financeira e ao grande capital.

No governo Bolsonaro a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), atendendo aos interesses do ministro da Economia Paulo Guedes, autorizou que oito estatais realizem essa ação com o objetivo de enxugar o quadro de servidores públicos. Foram aprovados os PDVs e PDIs nos Correios (ECT), no Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Nordeste (BNB), Caixa Econômica Federal (CEF), Dataprev, Finep e Serpro. “A Petrobras também divulgou a abertura de PDV, mas a empresa não necessita submetê-lo à SEST”, informou a Secretaria.

Os servidores públicos são o alvo prioritário de Paulo Guedes, que tenta implantar sua teoria política ultraliberal para esvaziar o Estado e beneficiar os interesses dos rentistas e especuladores. Além disso, ele tenta se livrar dos processos correlatos como os que envolvem diretamente o seu nome no desfalque da Postalis (Plano de Previdência Complementar dos trabalhadores dos Correios).

A tática utilizada pelo governo é falsear dados para justificar o enxugamento e esvaziamento do setor público. Uma das táticas utilizadas é a previsão de gastos – quando realizam a soma de todos os possíveis gastos que o trabalhador poderá realizar nos próximos 30 anos. Essa previsão coloca juntos os valores relacionados ao plano de saúde e odontológico, licença médica, férias, entre outros. Essa soma no total se torna astronômica, e então se projeta que esse valor será economizado se aquela determinada função deixar de existir.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Amazônia caminha para espiral de morte com salto no desmatamento em 2020

 

Área desmatada da floresta amazônica na região de Porto Velho (RO)

Jake Spring

Por Jake Spring

BRASÍLIA (Reuters) - Uma área do tamanho de Israel foi desmatada no bioma da Amazônia no ano passado, quando a destruição aumentou 21% na região que se estende por nove países e abriga a maior floresta tropical do mundo, de acordo com a organização Amazon Conservation.

Sob esse índice acelerado, a floresta amazônica atingirá um ponto de inflexão em de 10 anos a 20 anos, após o qual entrará em uma espiral sustentada de morte e secará, transformando-se em uma savana, disse Carlos Nobre, cientista da Universidade de São Paulo. Cerca de 17% a 18% do bioma já foi destruído, e com 1% a mais de desmatamento a cada três anos, o ponto de inflexão de 20% a 25% de destruição está se aproximando rapidamente, afirmou Nobre, que não faz parte da Amazon Conservation.

"É fundamental atingir o desmatamento zero em toda a Amazônia em menos de cinco anos", disse Nobre. Um primeiro olhar da Amazon Conservation sobre o desmatamento no ano inteiro de 2020 mostra que cerca de 21 mil quilômetros quadrados de floresta de crescimento antigo foram cortados ou queimados, o equivalente ao tamanho de Nova Jersey, segundo as descobertas do grupo norte-americano sem fins lucrativos em sua análise de dados de satélite.

"Estes números são atordoantes", disse Matt Finer, que comanda o projeto de monitoramento amazônico da ONG. O bioma da Amazônia é dominado majoritariamente pela floresta tropical, mas inclui outros ecossistemas que compartilham uma variedade semelhante de plantas e animais. Muitas partes da Amazônia sofreram com um clima mais seco no ano passado, e por isso ficaram mais suscetíveis a incêndios.

A Bolívia respondeu pelo maior aumento da destruição na comparação com 2019, já que incêndios enormes devastaram as florestas secas de Chiquitano, disse Finer. Muitos bolivianos usam táticas de corte e queima para liberar terras para o gado e a soja, e as chamas podem sair de controle e invadir a floresta em condições secas.

A Bolívia anunciou um estado de emergência em outubro, dizendo que 600 famílias haviam sido afetadas pelos incêndios. Depois da Bolívia, Peru, Colômbia e Equador testemunharam aumentos menores do desmatamento. O Brasil é o campeão de desmatamento, respondendo por 61% dos focos de incêndio na Amazônia como um todo, embora a destruição florestal de 2020 tenha sido semelhante à de 2019, segundo Finer.

"Acho que 2019 é visto como um ano muito ruim para a Amazônia brasileira. (O ano de) 2020 teve menos notícias e atenção, mas foi igualmente ruim, se não pior." Os dados de 2020 se baseiam em uma análise preliminar de alertas de desmatamento gerados pela Universidade de Maryland, e as cifras definitivas serão confirmadas mais tarde neste ano.

EM TEMPO: Aprender a votar é preciso. Comece por seu município. 

Exclusivo: Presidente da CPI das Fake News recebeu R$ 40 milhões de verba extra do governo

 

ESTADÃO - Breno Pires e Patrik Camporez

 

© Waldemir Barreto/Agência Senado Senador Ângelo Coronel (PSD) preside a CPI das Fake News

 

BRASÍLIA - Presidente da CPI que investiga as fake news bolsonaristas, o senador baiano Angelo Coronel (PSD) recebeu sinal verde do Palácio do Planalto para direcionar R$ 40 milhões de recursos extras do orçamento a obras em seu reduto eleitoral. A verba consta na planilha informal do governo, obtida pelo Estadão, que registra um repasse de R$ 3 bilhões a 285 parlamentares às vésperas das eleições da nova cúpula do legislativo.

No Congresso, Coronel se define como independente, mas tanto ele quanto seu partido, o PSD, estão fechados com os dois candidatos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro. A legenda fechou apoio a Arthur Lira (Progressistas-AL) na disputa pelo comando da Câmara e a Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado.

O PSD, chefiado por Gilberto Kassab, recebeu a maior fatia do bolo disponibilizado pelo governo às vésperas das eleições no legislativo. Foram R$ 600 milhões, 20% dos R$ 3 bilhões. E na lista dos parlamentares do partido que puderam indicar recursos, o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito aparece entre os quatro mais contemplados. A pedido dele, o governo já destinou R$ 30 milhões para obras da Companhia de Desenvolvimento dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e outros R$ 10 milhões a ações do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).

Ao Estadão, o senador afirmou que não há qualquer relação entre o direcionamento de recursos e as eleições do Congresso. “É minha obrigação, como parlamentar, correr atrás de obras para o meu estado. É normal, mas em nenhum momento foi em troca de votação”, disse. A verba já tinha sido prometida desde o ano de 2019, argumentou. Desde então, ele diz que não tratou mais com o governo sobre as verbas extras.

Subprocuradores endossam pedido de artistas e juristas para que Aras processe Bolsonaro

 

MÔNICA BERGAMO

 

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 17.04.2020 - Procurador-Geral da República, Augusto Aras, conversa com o presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de subprocuradores entrou com nova representação na Procuradoria-Geral da República contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta sexta-feira (29).

Os subprocuradores endossam representação de juristas do grupo Prerrogativas com artistas do grupo 342 Artes, que foi protocolada na PGR na semana passada. Um abaixo-assinado com o conteúdo da petição já reúne mais de 72 mil assinaturas.

O documento critica a atuação do governo federal no combate à epidemia da Covid-19. ​

No texto, os subprocuradores pedem que Augusto Aras, procurador-geral da República, ofereça denúncia contra Bolsonaro. Eles citam os artigos 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem), 268 (infração de medida sanitária preventiva), 315 (emprego irregular de verbas ou rendas públicas) e 319 (prevaricação) do Código Penal.

"No caso do Brasil, ao evento natural somou-se a ação criminosa de um presidente da República, que expôs, desde o início da pandemia até os dias atuais, a população a um risco efetivo de contaminação. Primeiro, ciente de que parte de sua comitiva tinha sido infectada pelo novo coronavírus, participou de manifestação pública com contato físico, sem máscara e sem adoção de quarentena, em ambiente ainda não considerado epidêmico", diz o texto.

"Depois e seguidamente, induziu a população a ignorar a gravidade da doença e a reproduzir o seu comportamento, gerando aglomerações cada vez mais frequentes, sem utilização de qualquer cuidado, com ampla transmissão do vírus, resultando num cenário que ultrapassa 220 mil mortes", segue o documento. "Também contribuiu diretamente com a sua manutenção ou prolongamento ao incentivar o uso de produtos comprovadamente inócuos e se opor à vacinação e retardar o processo de sua aquisição e execução", continua a representação.

Ela é assinada por Deborah Duprat, Alvaro Augusto Ribeiro Costa, Claudio Lemes Fonteneles, Manoel Lauro Volkmer de Castilho, Paulo de Tarso Braz Lucas e Wagner Gonçalves. "Da mesma forma que alguém que agrave uma lesão existente responde por lesão corporal, presidente que intensifica a epidemia existente responde por esse crime. Jair Bolsonaro sempre soube das consequências de suas condutas, mas resolveu correr o risco. O caso é de dolo, dolo eventual, e não culpa", finaliza o texto.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Procuradores apontam crime de Bolsonaro na pandemia

Postado por Magno Martins às 20:00

Com edição de Ítala Alves

Ex-integrantes da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentaram um pedido ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que ele ofereça denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro pela conduta dele no enfrentamento da pandemia.

O documento afirma que há elementos de que Bolsonaro cometeu o crime de favorecer a disseminação de epidemia, previsto no Código Penal e cuja pena é de cinco a 15 anos de prisão.

O texto é assinado pelo ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles, pelos ex-procuradores federais dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat, Álvaro Ribeiro Costa e Wagner Gonçalves, pelo subprocurador-geral da República Paulo de Tarso Braz Lucas, e pelo desembargador federal aposentado Manoel Volkmer de Castilho.

Os procuradores listam dez condutas que, na avaliação deles, configuram crime por parte de Bolsonaro:

  • reiterados discursos contra a obrigatoriedade da vacinação, além de lançar dúvidas sobre a sua eficácia e efeitos colaterais;
  • ausência de adoção das providências necessárias para a adequada conformação logística da distribuição de imunizantes pelo país;
  • imposição de obstáculos à produção e aquisição de insumos, como ocorreu no caso de agulhas e seringas;
  • ausência de resposta do governo brasileiro à oferta da empresa Pfizer, em agosto de 2020, de aquisição de 70 milhões de doses de seu imunizante;
  • declarações públicas diversas, inclusive por meio de suas redes sociais, de que não adquiriria a vacina fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac;
  • desrespeito à recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre a necessidade de campanhas eficientes de esclarecimento da população a respeito da imperatividade da máxima cobertura vacinal para eficiência do controle da doença;
  • apologia ao uso de medicamentos comprovadamente ineficazes e/ou prejudiciais aos pacientes portadores de Covid- 19;
  • má utilização de recursos públicos na produção em larga escala, pelo Exército brasileiro, de cloroquina e hidroxicloroquina, contraindicados em muitos casos clínicos por chances de complicações cardiovasculares, e aquisição de insumos com preços até três vezes superiores ao habitual;
  • veto a trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021, que impedia o contingenciamento de despesas relacionadas “com ações vinculadas à produção e disponibilização de vacinas contra o coronavírus (Covid-19) e a imunização da população brasileira”;
  • a prescrição, pelo governo brasileiro, do chamado “tratamento precoce” diante do alerta da escassez de oxigênio hospitalar na cidade de Manaus, cumulada com o aumento do imposto sobre importação de cilindros dias antes do colapso no estado do Amazonas.

Segundo os procuradores, “da mesma forma que alguém que agrave uma lesão existente responde por lesão corporal, presidente que intensifica a epidemia existente responde por esse crime”.

"Jair Bolsonaro sempre soube das consequências de suas condutas, mas resolveu correr o risco. O caso é de dolo, dolo eventual, e não culpa”, afirmam os procuradores no documento.

PSOL pede investigação do governo Bolsonaro por compra de votos na eleição do Congresso

Yahoo Notícias, Ana Paula Ramos

sex., 29 de janeiro de 2021

 

Presidente Jair Bolsonaro em manifestação contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (Photo by SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)

O PSOL pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investiguem uma possível compra de votos na eleição para as presidências da Câmara e do Senado.

O partido entrou com uma representação no TCU e na PGR contra a liberação, por parte do governo federal, de R$ 3 bilhões em obras a 285 parlamentares. Segundo matéria do Estadão, publicada na quinta-feira (28), o Executivo destinou R$ 3 bilhões para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em obras em seus redutos eleitorais,

“Diante de tão severa crise sanitária que o pais passa, é indispensável que os recursos públicos sejam utilizados estritamente dentro de critérios técnicos, e não em troca de apoios político-partidários. É ilegal e imoral trocar verbas públicas por apoios políticos”, diz trecho do documento.

A bancada aponta que o esquema pode ser enquadrado em prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência, além de improbidade administrativa. "Jair Bolsonaro busca eleger seu aliado Arthur Lira como presidente da Câmara para impor uma agenda de ainda mais retrocessos para o Brasil. Para alcançar esse objetivo e facilitar a própria reeleição, está se valendo das práticas mais espúrias. Trata-se de um mega esquema de compra de votos de deputados que custará ao país cerca de 3 bilhões de reais. Dinheiro que pode definir os rumos de uma eleição decisiva para o país”, afirmou a líder do PSOL, deputada Sâmia Bomfim.

O presidente Jair Bolsonaro tem sido acusado de interferência na disputa para as presidências da Câmara e do Senado. Além da liberação de emendas, o governo tem negociado cargos e coagido parlamentares.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Garanhuns: Painéis do prefeito e seus irmãos chocam


 


Postado por Magno Martins às 20:00 de 28.01.2021
Com edição de Ítala Alves

Em Garanhuns, no Agreste, a família Albino vem fazendo da Prefeitura e da Câmara Municipal a sua casa. Circula na cidade um vídeo gravado por uma servidora pública, em suas redes sociais, onde é possível ver um painel instalado na parede do gabinete da presidência da Câmara com as imagens do prefeito Sivaldo Albino e do vereador Johny Albino, que preside a Casa Raimundo de Moraes. Outro painel, esse reunindo o prefeito e o secretário de Infraestrutura, Sinval Albino, irmão de Sivaldo, também está instalado no gabinete da Secretaria de Obras da Prefeitura.

 

Tanto o vídeo, quanto os painéis estão chocando a Cidade, já que escancaram que os Poderes Executivo e Legislativo deixaram de ser impessoais, como reza a Constituição e, agora, são espaços de promoção pessoal. O prefeito vem sendo investigado pelo Ministério Público pela prática de nepotismo cruzado, já que o filho, Cayo Albino, que é pré-candidato a deputado estadual, foi nomeado em cargo de chefia na Câmara de Vereadores.

EM TEMPO: O que tem em comum entre o prefeito Sivaldo Albino e o ex-prefeito Izaías Régis é que eles são oriundos de famílias humildes. Diante da psicologia algumas pessoas de origem humilde, não é regra geral,  não estão preparadas para exercerem cargos de nível superior e muito menos passarem a ganhar muito dinheiro, a exemplo de Presidente da República, Prefeito, Vereador, Deputado, Governador, Secretário, Ministro, Juiz, Promotor, Militar, etc,  e ocuparem  funções importantes e de comando na sociedade.

LEMBRETE: Como é  aconselhável melhorar a qualidade do voto. Aqui em Garanhuns, bem que os nossos conterrâneos poderiam ter "acordado pra Jesus" e terem votado no "velhinho de idéias próprias e modernas" o Paulo Camelo (rsrsrs).  

AGORA DURMAM COM ESSE PESADELO E PANORAMA FOTOGRÁFICO. 

R$ 15 milhões em leite condensado: MP vê indício de superfaturamento do governo e pede investigação

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo


Yahoo Notícias. Quinta  28 de janeiro de 2021

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas realizou uma representação pedindo à presidente da corte, ministra Ana Arraes, para que a corte seja autorizada a apurar a "a ocorrência de supostas irregularidades nos atos da administração do governo Bolsonaro" no gasto com alimentos em 2020 — com destaque para R$ 15 milhões destinados à aquisição de leite condensado destinado a todo o Executivo. As informações são do "O Globo".

No documento, Lucas Furtado, subprocurador-geral, diz que a despesa milionária "afronta princípio da moralidade administrativa". Outras compras com gastos vistos como acima do normal realizadas pelas Forças Armadas são citadas na peça. O Ministério da Defesa nega qualquer compra abusiva. Nessa quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstrou clara irritação com a repercussão negativa do episódio e ofendeu abertamente a imprensa.

O subprocurador-geral chama a atenção também para gastos com chiclete (R$2,2 milhões) e pizza e refrigerante (R$32,7 milhões). “Se, em tempos normais, esse banquete já não fosse um absurdo, em tempos de crise e de pandemia, não sei nem como definir tamanho descaso com o povo brasileiro. Além disso, ao se analisar os preços unitários de alguns alimentos, notam-se claros indícios de pagamentos em valores acima do mercado a configurar superfaturamento nos gastos do Governo”, aponta Furtado.

De acordo com “O Globo", o Ministério do Exército nega também que o valor unitário dos produtos tenham sido superfaturados. Num documento que aponta o valor de R$ 162 para duas caixas de leite condensado, a pata diz que cada caixa continha “27 caixinhas". "Dessa forma, pode-se concluir que o valor unitário de cada “caixinha”, contendo 395g, foi adquirido pelo valor de R$ 6,00, correspondendo ao preço médio de mercado do citado item", informou o ministério. O Ministério Público solicita que, se confirmadas as irregularidades, o Tribunal de Contas apura a responsabilidade dos envolvidos e aplica as punições cabíveis.

Leia a íntegra da nota do Ministério da Defesa

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Organizar a luta popular contra os ataques do Governo e dos capitalistas

Foto: PCB da Bahia

Nota Política do Partido Comunista Brasileiro – PCB

2021 se apresenta como um ano em que se prevê o acirramento da luta de classes no Brasil e no mundo, em decorrência do aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, agravada pela pandemia da Covid-19, com consequências cruéis para a classe trabalhadora, que já sofre há tempos com os ataques da burguesia aos direitos sociais e trabalhistas, o desmonte dos serviços públicos, o crescimento brutal do desemprego, o aumento da carestia de vida e as constantes ameaças do imperialismo aos povos do planeta.

Nos Estados Unidos, o episódio da invasão do Congresso por grupos da extrema direita – nazistas supremacistas brancos e outros segmentos – representou uma ação de desespero de Trump para tentar manter-se no poder e evitar que seja julgado pelos inúmeros crimes que cometeu. Há uma crise mais profunda no próprio imperialismo, pois os Estados Unidos vêm rapidamente perdendo influência no cenário político internacional e força no terreno econômico, onde a China avança com crescimento interno e com a montagem de uma rede de alianças internacionais que inclui, além de trocas comerciais, o compartilhamento da produção e a construção de infraestrutura produtiva em muitos países em condições mutuamente vantajosas, podendo esperar-se a ultrapassagem em relação aos EUA em um horizonte próximo.

A derrota de Trump foi o resultado das pressões vindas dos movimentos antirracistas, feministas, da revolta dos mais pobres, sem perspectivas, do desgaste das posturas supremacistas e negacionistas de seu governo, da resistência de muitos segmentos da sociedade estadunidense frente à ameaça de golpe fascista sob sua liderança.

Biden governará sob pressão popular para que promova mudanças nas políticas de direitos civis e de alguns direitos sociais, como emprego e acesso à saúde, o que pode ser acompanhado de um maior questionamento ao regime político partidário representativo, claramente obsoleto e excludente, inclusive em relação a outros sistemas democráticos burgueses. Mas não há que ter ilusões. Biden representa os interesses do complexo industrial-militar dos EUA e, mesmo que venha a adotar um tom mais negociador, com pressão, à la Obama, sobre Cuba e Irã, tenderá a recrudescer as ações militares em diversas regiões do planeta, com ênfase na América Latina e, em particular, em relação à Venezuela.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Governo gasta R$ 15 milhões com leite condensado; parlamentares pedem investigação

 

ESTADÃO - Redação

 

© Reprodução Gasto do governo com leite condensado vira meme nas redes sociais 

 

Na cena política nacional, o leite condensado ganhou destaque recente como protagonista do peculiar café da manhã do presidente Jair Bolsonaro. Desde a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro difunde o gosto matinal pela combinação do pão francês com a mistura cremosa formada por leite e açúcar. O produto se tornou um dos temas mais comentados do Twitter após o site Metrópoles mostrar que a administração federal – o que inclui de ministérios a autarquias – gastou mais de R$ 15 milhões em recursos públicos para comprar o doce em 2020.

O valor é, por exemplo, cinco vezes superior a tudo que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) recebeu para fazer o monitoramento por satélite de toda a Amazônia, Pantanal e demais regiões do País – R$ 3,2 milhões no mesmo período, segundo dados levantados pela consultoria Rubrica. Nos últimos dois anos, o Inpe – principal órgão federal responsável pelas pesquisas espaciais e monitoramento –, o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) tiveram seus orçamentos reduzidos, o que comprometeu a capacidade de o governo realizar ações estruturais de proteção, fiscalização e combate do desmatamento nas florestas nacionais – a Amazônia registrou volume recorde de queimadas no ano passado.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

O MAL COMEÇO DO GOVERNO SIVALDO ALBINO

 

Por Paulo Camelo (Engenheiro Civil e Militante do Partidão)


No dia-a-dia, ou seja no convívio com as pessoas o melhor conselho é você medir suas palavras. Daí o caso de Trump e agora o de Bolsonaro e aqui em Garanhuns o caso do nepotismo praticado pelo prefeito Sivaldo Albino. O prefeito atual, o qual foi muito crítico, às vezes em tom não civilizado, dos seus opositores, os ex-prefeitos Luís Carlos e Izaías Régis, agora é vitrine e não está acostumado a lidar com esta realidade.

Sem a maioria do eleitorado do Garanhuns, especialmente da classe média, da esquerda autêntica e do empresariado, o prefeito eleito teve cerca de 22 mil votos contra cerca de 42 mil votos contrários. É o Prefeito da minoria, a qual diminui a cada dia que se passa.

Evidentemente que a ampla maioria da população não apoia o nepotismo (indicação de parentes para cargos políticos e administrativos por mais que exista brecha na lei)  praticado pelo atual Prefeito, seja através da Presidência da Câmara de Vereadores (por mais que se diga o contrário, jamais o Presidente atual da Câmara seria eleito caso o Prefeito fosse outro), Secretária de Governo, etc.

Fazendo um comparativo, podemos dizer que num governo do PCB com o PSOL e UP, nós não iríamos interferir na escolha do Presidente da Câmara de Vereadores. Porquê nós não pretendíamos  aprovar na Câmara de Vereadores algum remédio amargo contra  a população. Nosso lema seria: Prefeito não interfere na Câmara, nem tão pouco os Vereadores interfeririam no governo municipal, através de algumas benesses, como é o caso da indicação de cargos. Ou seja, usando um jargão bancário ao contrário: “nem lá e nem lou”.

Durante o período eleitoral foi propagandeado, indevidamente, o “terrorismo eleitoral”, ou seja: “não vote em Paulo Camelo, porque Silvino vai ganhar e o grupo de Zazá se  manterá na Prefeitura”. Falso argumento porquê uma pessoa de bom senso, e o próprio Zazá sabe que uma vez eleito, ninguém iria mandar em Silvino. O que estamos assistindo é que o possível fracasso do governo Sivaldo Albino irá pavimentar  o caminho de volta para Izaías Régis, o que seria um castigo para todos nós Garanhuenses. Como é bom pensar e melhorar a qualidade do voto. Não acha? A verdadeira limpeza quem iria promover era o meu “velhinho de idéias modernas” o Paulo Camelo (rsrsrsrs). Existe  alguma dúvida?

De início o governo Sivaldo Albino, joga para a plateia, afirmando que trabalha três expedientes, que vai reformar o prédio da Prefeitura do Garanhuns (o mais bonito de PE), que vai construir outro prédio para a Prefeitura, que comemora os 40 anos do Relógio das Flores, que vai reformar o Aeroporto (lembrando que o governo de PE está mal de finanças) e outras bobagens.

Mas, o que se espera de um Prefeito outrora crítico é: a anulação dos terrenos que foram doados para amigos empresariais, em plena Pandemia, pelo ex-prefeito Izaías Régis, incluindo o terreno que foi doado ao SESC; a reinauguração do Hospital Municipal (quem não se lembra das críticas de Sivaldo ao fechamento do Hospital pelo ex-prefeito Izaías Régis); a manutenção do emprego dos garis da LOCAR e dos direitos trabalhistas, a exemplo de gratificações, etc; não ao remanejamento exagerado dos funcionários da ativa; a  divulgação, não cumprida,  de concurso para suprir cargos temporários na Prefeitura, quando o correto seria suprir alguma escassez, havendo, de funcionários através de concurso público, uma vez que a demasia de contratos, por indicação ou não, funciona como um “exército eleitoral”. No governo do PCB com o PSOL e UP,  nós iríamos limitar o contingente de contratados de 5 a 10% do números de funcionários efetivos. Ou seja, seria algo emergencial, como seriam contemplados os estudantes da AESGA que residissem em Garanhuns. Não precisava  promover concurso nos moldes do governo municipal da burguesia, bastava  que a AESGA se encarregasse  de fazer a devida seleção para dar prioridade ao estágio  curricular dos graduandos. Seria assim, no governo nitidamente de esquerda, formado por PCB, PSOL e UP.

E O PT? Há, o PT é uma “ondia”, com todo respeito ao “matuto”. Participar de um governo de Direita é dose pra leão, isto é, sem ser “rubro-negro”. Sou alvi-rubro, mas trato os rubro-negros e tricolores, com todo respeito.  Em Garanhuns é claro que sou setembrino.

Fazendo um paralelo, observamos que nesse final de semana, 23 e 24 de janeiro de 2021,  grupos de Direita se somaram aos de Esquerda, pelo impeachment de Bolsonaro. Aqui em Garanhuns, observamos que setores da Esquerda Autêntica e da Direita, já começaram a se manifestar contrários as ações indevidas do governo Sivaldo Albino. Portanto, há sinais de fraqueza no governo burguês municipal. Cuidado para não chegar em 2022 com pouco oxigênio e fragmentado, principalmente se o PSB perder o governo do Estado de PE.

AGORA DURMAM COM ESSA BRONCA (rsrsrs)

domingo, 24 de janeiro de 2021

Após esquerda, grupos à direita promovem carreatas contra Bolsonaro

 

WALESKA BORGES

 

SÃO PAULO , SP, 24.01.2021: Carreata de partidos e movimentos de direita pelo impeachment de Bolsonaro. Com concentração na Praça Charles Muller o final esta previsto para a região do Ibirapuera. (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um dia depois das manifestações de políticos e organizações de esquerda pelo país, com pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (24) grupos da direita protagonizam a mobilização nas ruas pelo afastamento.

Convocados pelos grupos Vem pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL), manifestantes vestidos de verde e amarelo fazem carreatas em várias cidades do país, entre elas, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Belo Horizonte, a manifestação está prevista para ocorrer nesta tarde.

No Rio de Janeiro, os manifestantes saíram em carreta da Barra da Tijuca, na zona oeste, em direção à Copacabana, na zona sul. Eles fizeram um buzinaço pelo impeachment. Algumas pessoas colaram em seus carros cartazes lembrando o número de mortos pelo coronavírus no país. Muitos veículos levavam bandeiras do Brasil.

Em São Paulo, os manifestantes seguiram em comboio pela Avenida Paulista. Pessoas de motos e bicicletas participaram do ato. Durante o ato, os manifestantes também deram palavras de ordem contra o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Eles pediam "Fora, Gilmar".

O MBL e o Vem Pra Rua protagonizaram a mobilização pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016.

No sábado, grupos convocados por líderes de esquerda, de partidos como PT e PSOL, além de sindicatos, promoveram carreatas contra Bolsonaro em capitais.

EM TEMPO: No dia-a-dia, ou seja no convívio com as pessoas o melhor conselho é você medir suas palavras. Daí o caso de Trump e agora o de Bolsonaro. Quando grupos de Direita se somam aos de Esquerda, é um sinal de que o governo Bolsonaro começa a dar sinais de fraqueza. Afinal a angustia da população em não ter a certeza que vai se vacinar contra a COVID 19, o desemprego em alta, o fechamento de fábricas, além da falta de oxigênio nos Hospitais, é cruel para todos nós. Daí a necessidade da população melhorar a qualidade do voto. Agora durmam com essa bronca

“Bolsonaro endossou publicamente uma política de destruição da Amazônia e de sua comunidade”

 


                                                                                                    EL PAÍS - Rafael Oliveira (Agência Pública)



© Eraldo Peres (AP) Presidente Jair Bolsonaro em Brasília no último dia 20.

avanço do desmatamento e das queimadas na região amazônica, os ataques do governo Bolsonaro às populações indígenas e o desmantelamento de agências governamentais, como o Ibama e o ICMBio, motivaram a apresentação de nova denúncia contra o presidente brasileiro ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Feita em nome dos caciques Raoni Metuktire e Almir Suruí, a solicitação pede que a procuradora do TPI, Fatou Bensouda, abra inquérito preliminar para investigar a responsabilidade de Jair Bolsonaro e membros de seu governo.

A denúncia aponta o mandatário brasileiro como responsável pelo assassinato, transferência forçada e perseguição contra povos indígenas. A representação também denuncia a política de Bolsonaro em relação ao meio ambiente, pleiteando o reconhecimento do ecocídio — destruição do meio ambiente em nível que compromete a vida humana — como um crime passível de análise pelo TPI.

“Nós temos documentação exaustiva que prova que Bolsonaro anunciou, premeditou essa política de destruição total da Amazônia, a comunidade protegida pela Amazônia”, afirma o advogado francês William Bourdon em entrevista à Agência Pública. Bourdon foi quem formulou a denúncia, em associação com ONGs e outros advogados. “Ele implementou essa política desde a tomada do poder, com uma multiplicação de decisões, de iniciativas não só para destruir todas as políticas históricas de proteção dos [povos] indígenas, de apoio humanitário, que vêm sendo realizadas há muitos anos… Mas ele se comprometeu, endossou publicamente uma política de destruição da Amazônia e de sua comunidade”, diz.

O Tribunal Penal Internacional com sede em Haia, na Holanda, é o primeiro organismo internacional permanente com competência para julgar autores dos crimes de maior gravidade, incluindo genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. A maioria dos casos analisados pelo órgão costumam envolver conflitos armados e violência física contra a população.

Justiça dá 72 horas para Governo Bolsonaro provar acusação de fraude eleitoral

 


Colaboradores Yahoo Notícias

 

Brazil's President Jair Bolsonaro attends a ceremony at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil on January 12, 2021. (Photo by Sergio Lima / AFP) (Photo by SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)

A Justiça Federal de São Paulo deu 72 horas para o Palácio do Planalto provar as acusações de fraude na eleição presidencial de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo a revista Época, a decisão foi assinada na última quinta-feira (21) pela juíza Ana Lucia Petri Betto, em uma ação movida pelo Livres, movimento de renovação política de dissidentes do PSL (Partido Social Liberal), legenda pela qual Bolsonaro se elegeu presidente e com a qual rompeu em novembro de 2019.

 “Como há muito tempo Jair Bolsonaro faz tais declarações e não apresenta prova alguma, apenas por meio do Poder Judiciário é que se pode responder duas perguntas advindas da referida afirmação: Houve fraude eleitoral em 2018? Onde estão as provas?”, afirmou o movimento à Justiça.

"Creio que o presidente terá a oportunidade perfeita de mostrar à nação aquilo que ele diz ter”, disse Irapuã Santana, autor da ação e professor do Centro Universitário de Brasília. Mestre em Direito Processual pela UERJ, ele foi assessor do ministro Luiz Fux no STF (Supremo Tribunal Federal) e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Em março de 2020, Jair Bolsonaro afirmou sem provas que teria sido eleito presidente da República no primeiro turno. “Eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas no meu entender teve fraude. E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar”, disse o presidente.

Poucos dias depois, a Secretaria de Assuntos Jurídicos do Palácio do Planalto negou ter documentos sobre as supostas fraudes. No dia seguinte à invasão do Congresso norte-americano por extremistas estimulados por Donald Trump, Bolsonaro ameaçou de maneira explícita um golpe de Estado: “Se nós não tivermos o voto impresso em 2022, vamos ter problema pior que os Estados Unidos”.

EM TEMPO: Quem pensa que vai perturbar sempre está muito enganado. Agora bolsomínios salvem Bolsonaro.