quinta-feira, 30 de junho de 2022

Bolsonaro pergunta 'o que falta para sermos felizes' e público responde: 'Lula voltar' (vídeo)





30 de junho de 2022


Evento com Jair Bolsonaro em Campo Grande e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Jair Bolsonaro viu o quanto a população está insatisfeita com o seu governo, ao ouvir o nome do ex-presidente Lula durante um evento no MS

247 - Jair Bolsonaro (PL) perguntou ao público nesta quinta-feira (30), em Campo Grande (MS), o que "falta para nós sermos felizes e aproveitarmos". "O Lula voltar", respondeu uma pessoa. 

De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada no dia 23 deste mês, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 47% das intenções de voto no primeiro turno, contra 28% do seu adversário na pesquisa estimulada. Todos os adversários do petista somaram 41%, ou seja, a eleição seria decidida em primeiro turno. 

Os números mostraram que, levando em consideração somente os votos válidos, o ex-presidente teria 53,4%.

A pesquisa apontou que a rejeição a Bolsonaro foi superior a 60% entre desempregados, negros e mulheres.

Vide vídeo: 

https://twitter.com/DeputadoFederal/status/1542594408478031873?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1542594408478031873%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fd-32193949613529557434.ampproject.net%2F2206101637000%2Fframe.html 



MP cobra até US$ 2 bilhões de Bolsonaro e Ricardo Salles por fim do Fundo Amazônia


 30 de junho de 2022


De acordo com o Ministério Público, o encerramento da instituição pode ter levado à "ocorrência de prejuízos ao Brasil, sobretudo às políticas públicas de preservação ambiental"

Ministro Ricardo Salles comenta incêndios na Austrália (Foto: Reprodução)

247 - O Ministério Público (MP) entrou, nesta quinta-feira (30), com uma ação no Tribunal de Contas da União (TCU) cobrando até US$ 2 bilhões de Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles por terem acabado com o Fundo Amazônia. De acordo com o MP, o encerramento do fundo pode ter levado à "ocorrência de prejuízos ao Brasil, sobretudo às políticas públicas de preservação ambiental".

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado pediu ao TCU apuração da conduta "intransigente, temerária e ideologizada" de Bolsonaro e Salles. 

Alemanha e Noruega financiavam o Fundo Amazônia. Eram US$ 3 bilhões para políticas de proteção ambiental.

EM TEMPO: O governo Bozo se caracteriza por ser de extrema-direita, fascista, destruidor do Brasil e das conquistas da classe trabalhadora. 

terça-feira, 28 de junho de 2022

Dilma se solidariza com Glauber Braga: Arthur Lira comete uma "inacreditável ilegalidade" contra o deputado do PSOL

Glauber Braga, Arthur Lira e Dilma Rousseff

A ex-presidenta fez referência ao processo contra Glauber Braga (PSOL-RJ) por ter criticado o presidente da Câmara, Arthur Lira, em debate sobre a privatização da Petrobrás

28 de junho de 2022


    

247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff repudiou nesta terça-feira (28) a possibilidade de a Câmara cassar o mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) após o parlamentar criticar, no dia 31 de maio, o presidente da Casa, Arthur Lira (PL-AL), em um debate sobre a privatização da Petrobrás. 

A petista afirmou ser uma "inacreditável ilegalidade e brutal injustiça que os conservadores buscam cometer contra um parlamentar de atuação digna, responsável e corajoso". "Querem cassá-lo com o ridículo e falso pretexto de que fez uma pergunta ao presidente da Câmara sobre a tentativa espúria de privatização da Petrobrás", disse. 

"Desde quando um parlamentar respaldado em um mandato popular poderá ser punido por usar a tribuna para criticar um adversário político? Desde que se instalou no Brasil um movimento político de caráter antidemocrático", complementou. 

No dia 31 de maio, Braga chamou Lira de "ditador" e questionou se o presidente da Câmara "não tem vergonha"

A representação para cassar o mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ) está tramitando "em tempo recorde" no Legislativo

Assista ao vídeo da nossa eterna Presidente.

https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1541925688672161793?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1541925688672161793%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fd-35511852162424485155.ampproject.net%2F2206101637000%2Fframe.html

EM TEMPO: Convém lembrar que o dep. fed, Glauber Braga foi um dos defensores da nossa proposta em defesa da CODEVAM (Companhia de Desenvolvimento do Vale do Mundaú), a qual foi aprovada na CLP (Comissão de Legislação Participativa) da Câmara dos Deputados, isto é, no dia 25.05.2021 numa reunião online. Esperamos que no futuro governo Lula a mesma seja implantada. Por aqui contamos com a participação de José Lopes, presidente da Associação Quilombola do Castainho e do engenheiro civil Paulo Camelo.

domingo, 26 de junho de 2022

‘Lava-Jato é pai e mãe desta situação política a que chegamos’, diz Gilmar Mendes



Na avaliação do ministro do STF, a operação ‘era um projeto político de viés totalitário’

26 de junho de 2022

Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr)

Carta Capital - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, atribui a crise da democracia brasileira aos excessos cometidos pela operação Lava Jato. Para o magistrado, havia um projeto de poder por trás da atuação do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores, como Deltan Dallagnol.

 “A Lava-Jato é pai e mãe desta situação política a que chegamos. Na medida em que você elimina as forças políticas tradicionais, se dá ensejo ao surgimento — a política, como tudo no mundo, detesta vácuo — de novas forças”, afirmou o ministro em entrevista ao Correio Braziliense publicada neste domingo 26. Para ele, a operação “praticamente destruiu o sistema político brasileiro, os quadros representativos foram atingidos”.

“O Brasil produziu uma situação muito estranha. Além de sede de poder, veja que todos hoje são candidatos. Moro é candidato, a mulher é candidata, Dallagnol é candidato”, acrescentou Mendes.


Viúva de Dom exige justiça durante velório do jornalista inglês no Rio

 

Texto extraído do Blog do Por Magno Martins, edição de Ítala Alves

A dor e a revolta se misturam no velório de Dom Phillips, realizado, hoje, no Rio de Janeiro. O jornalista foi assassinado na Amazônia ao lado do indigenista Bruno Pereira em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas. O corpo dele será cremado em cerimônia restrita à família e amigos mais próximos. As informações são do Correio Braziliense.

No velório, a viúva de Dom, Alessandra Sampaio, leu uma mensagem escrita pela família aos presentes e à imprensa. Ela garantiu que não vai deixar de lutar por justiça e nem pelas causas em que o marido acreditava. “Seguiremos atentos a todos os desdobramentos das investigações, exigindo justiça no significado mais abrangente do termo. Renovamos a nossa luta para que nossa dor e a da família de Bruno Pereira não se repitam. Como também as das famílias de outros jornalistas e defensores do meio ambiente que seguem em risco”, disse.

“Esse movimento mundial de solidariedade e justiça e de consciência pela conservação da natureza e dos povos que a protegem traz uma imensa esperança a todos nós”, completou.

A viúva ainda lembrou o quanto o marido era especial, "não apenas por defender aquilo que acreditava como profissional, mas também por ter um coração enorme e um grande amor pela humanidade."

Alessandra ainda agradeceu "de coração a todas as pessoas que se solidarizaram com Dom, com Bruno, com nossas famílias e amigos aqui no Brasil e em outros países." Sobre não ter levado o corpo do marido para a Inglaterra, Alessandra não teve dúvida: "Dom será cremado no país que amava, seu lar escolhido, o Brasil."

Dom Phillips e Bruno Pereira faziam uma expedição na região do Vale do Javari, no Amazonas, e foram vistos pela última vez em 5 de julho. Três homens já foram presos por terem participação no crime. A Polícia Federal investiga a participação de mais gente no crime.

"O fato é que o Ocidente já perdeu a guerra para a Rússia", diz Pepe Escobar

 


Correspondente internacional falou sobre a nova ordem multipolar e o papel dos BRICS


Pepe Escobar, Putin e Zelensky (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS)

247 – O correspondente internacional afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que a velha ordem internacional desmoronou e que o novo mundo terá como protagonistas Rússia, China e os países do Sul Global. "A Rússia perdeu de vez a paciência com o Ocidente. Eles sabem que não têm mais interlocutores. O fato é que o Ocidente perdeu a guerra para a Rússia", afirmou.

Pepe Escobar disse ainda que os BRICS vão se expandir, com mais candidatos e membros e que os países europeus estão em crise por se submeterem passivamente aos comandos imperiais. "A Alemanha já entrou no alerta vermelho energético. O país está se auto-sufocando. Macron ganhou, mas não levou maioria parlamentar na França. As populações europeias começam a ficar extremamente raivosas e os protestos já miram a OTAN", disse ele. "Ninguém compra essa palhaçada de inflação do Putin. Os cidadãos estadunidenses perderam a paciência com Biden. Estamos vivendo a última cavalgada do Império", acrescentou.

Na entrevista, ele destaca uma fala recente do líder russo Vladimir Putin. "Ou você é soberano ou é uma colônia", aponta. "O Sul Global identifica cada vez mais a falta de limites da barbárie. Agora, pela primeira vez, um outro mundo é possível, porque pesos pesados, como Rússia e China, estão de fato apostando nisso", finaliza. Pepe disse ainda que o sonho europeu ucraniano não será realizado. "A Europa não quer esse abacaxi", afirmou.

Víde  vídeo  com o Pepe Escobar. https://www.youtube.com/watch?v=4cmNVfOB5ko&t=2s

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Governo Bolsonaro acumula escândalos de corrupção; confira os principais

 

ESTADÃO - Redação 

O presidente Jair Bolsonaro costuma repetir que não há corrupção em seu governo. O chefe do Executivo já fez essa afirmação em diversas ocasiões, formais e informais - até quando se dirigiu à Assembleia Geral da ONU, em 2021 -, tentando indicar que não tolera desvios de conduta de seus auxiliares. 

Mas seu mandato, como os de seus antecessores desde a redemocratização, também registra denúncias e suspeitas do crime envolvendo nomes importantes da gestão federal e aliados, que geraram investigações como a que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, da Educação.

© Fornecido por Estadão Embora Bolsonaro alegue não haver condutas ilegais em seu governo, gestão foi marcada por denúncias de corrupção envolvendo auxiliares e aliados. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Relembre dez acusações de corrupção nas quais integrantes ou aliados do governo Bolsonaro foram ou são acusados de envolvimento.

Outubro de 2019: Ministro do Turismo

Em outubro de 2019, a Polícia Federal indiciou o então ministro Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação – investigação sobre suposto desvio de recursos por meio de candidaturas femininas laranja nas eleições 2018. A PF imputou ao ministro de Bolsonaro os crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita. Na ocasião, Marcelo Álvaro Antônio ocupava o posto de presidente do PSL em Minas.

À época, o presidente disse que pretendia manter o ministro no cargo e ‘aguardar o desenrolar do processo’. Segundo as investigações, o então partido do presidente Bolsonaro - ele saiu do PSL em novembro daquele ano - utilizou candidatas em disputas de fachada para acessar recursos de fundo eleitoral exclusivo para mulheres. Os investigadores atribuem ao ministro o papel de articulador do esquema de laranjas.

Abril de 2021: Ricardo Salles

Em abril de 2021, o então ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, foi acusado de dificultar a ação de fiscalização ambiental e patrocinar diretamente interesses privados de madeireiros investigados por extração ilegal de madeira. Segundo notícia-crime encaminhada pela PF para o Supremo Tribunal Federal (STF), Salles, “na qualidade de braço forte do Estado”, integrava organização criminosa orquestrada por madeireiros alvos da Operação Handroanthus com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza.

Maio de 2021: Tratoraço

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Em reunião sobre urnas, general fica em silêncio, fecha câmera e ignora TSE



Yahoo Notícias. Seg., 20 de junho de 2022

Reunião do TSE com Forças Armadas tinha como objetivo esclarecer questionamentos de militares sobre as urnas eletrônicas (Foto: Getty Images)




Resumo da notícia

·         Durante reunião da Comissão de Transparência Eleitoral sobre urnas eletrônicas, representante do TSE não se pronunciou

·         Encontro aconteceu nesta segunda-feira, para sanar dúvidas dos militares sobre as urnas

·         General Heber Portalle não abriu a câmera durante reunião da comissão

Na tarde desta segunda-feira (20), o Tribunal Superior Eleitoral realizou uma reunião sobre a segurança do processo eleitoral, com a presença do general Heber Portella, representante das Forças Armadas. O objetivo era responder questionamentos de militares sobre as urnas eletrônicas. No entanto, segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, Portella não falou durante todo o encontro da Comissão de Transparência Eleitoral (CTE).

A reunião aconteceu por videoconferência, mas o general não ligou a câmera e tampouco se manifestou durante o encontro. Ainda de acordo com O Globo, um dos técnicos do TSE, Felipe Antoniazzi, falou sobre como é feito o teste de integridade das urnas. O pronunciamento tinha como objetivo dar respostas técnicas para os questionamentos feitos pelas Forças Armadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Mais cedo, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, confirmou a presença do representante das Forças Armadas na reunião do Comissão. No ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, porém, o ministro insistiu no pedido de um encontro somente entre militares e técnicos da Corte.

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira alega que há temas a serem tratados que não são contemplados na reunião desta segunda-feira na comissão. "Reitero a necessidade de realizar uma reunião específica entre as equipes técnicas do Tribunal e das Forças Armadas, haja vista que o aprofundamento da discussão acerca de aspectos técnicos complexos suscita tempo e interação presencial, que não estão contemplados na supramencionada reunião da CTE/OTE”, escreveu o ministro antes do encontro.

Em 2021, a Comissão foi criada com o objetivo de ampliar a transparência do processo eleitoral. No entanto, na prática, passou a ser um ponto de tensão entre TSE e Forças Armadas. 

EM TEMPO: Na época da elaboração do Projeto da "Urna Eletrônica", as Forças Armadas, representadas pelos seus técnicos, participaram da implantação daquele projeto. Agora estão tentando questionar o inquestionável. 

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Vazamento na Bloomberg deve ter sido proposital e calculado, com aval do próprio Biden

"Recado parece duplo: não apoiaremos o antidemocrático Bolsonaro em eventual aventura autocrática e não permitiremos que o setor privado também o faça"

Presidente da República Jair Bolsonaro, durante encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América, Senhor Joe Biden. 09/06/2022 (Foto: Alan Santos/PR)



Por Marcelo Zero (*)

Bolsonaro pediu ajuda a Biden para derrotar Lula e se reeleger, em uma reunião bilateral, realizada em Los Angeles, durante a Cúpula das Américas. 

Biden, é claro, desconversou. Fico aqui imaginando a cara do presidente dos EUA e de seus assessores ante tamanha estupidez e despropósito.  Qualquer pessoa de QI médio e medianamente informada teria informado ao insopitável capitão que essas coisas não se tratam nessas cúpulas. São tratadas, quando ocorrem, em intercâmbios de informação muito sigilosos, discretos e não-oficiais, normalmente feitos entre agentes de inteligência. Como se sabe, os EUA, apesar de afirmarem o contrário, intervêm, sim, em processos políticos e eleitorais de outros países, quando julgam necessário. Mas o fazem pelos canais pertinentes e com os instrumentos apropriados. Podem até ser tolos, em relação aos objetivos, mas não são tolos, no que tange aos métodos. 

Contudo, nesse caso específico, parece evidente que o presidente de atitudes asininas deu com os burros n’água. O vazamento da informação constrangedora para o site de notícias da Bloomberg é indício claro disso. Evidentemente, o vazamento da informação não deve ter sido fortuito, fruto de indiscrição pessoal de um agente público. Não. O vazamento deve ter sido proposital e bem calculado, feito, provavelmente, com o aval do próprio Biden, que, nos bastidores, nutre desprezo e desconfiança pelo capitão antiambientalista, anti-direitos humanos, “trumpista” e saudoso da ditadura e da tortura. Ele não quer se associar a qualquer aventura autocrática de Bolsonaro e de seus militares.

O canal utilizado também parece ter sido cuidadosamente escolhido.

Não à privatização da Eletrobrás!

 

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS! Mais um crime de lesa pátria!

Nota Política do Partido Comunista Brasileiro – PCB

Na sexta-feira, 03/06, o governo federal deu sequência a um dos maiores projetos de privatização da história brasileira: a venda de ações da Eletrobrás, histórica estatal conquistada na luta pelo controle estatal da produção energética. Responsável por quase 30% da produção energética do país, a empresa também opera na área de transmissão e distribuição da energia pelo país e tem sido alvo, desde os anos 1990, de tentativas de privatização.

Nesta segunda-feira, a venda de ações da Eletrobrás chegou a um total de 29 bilhões de reais, apresentando leve queda no preço das ações em relação ao preço mínimo de 42 reais perspectivado pelo governo. O plano é vender um conjunto de ações grande o bastante para retirar do governo federal o controle majoritário das ações, com a meta de atingir apenas 45% de propriedade da empresa. Esse projeto privatista vem desde o governo de Michel Temer, com a proposta de privatização da Eletrobrás já em janeiro de 2018, e vem sendo uma prioridade do governo Bolsonaro, como forma de aproveitar o final do mandato para aprovar os últimos desmontes da estrutura das empresas estatais.

O PCB se coloca abertamente contra essa privatização, que converte os investimentos públicos de quase 6 décadas em lucros para os novos acionistas. O impacto dessa medida, além da perda do patrimônio público, é imenso para a classe trabalhadora, consumidora da energia. Nesse cenário de privatização, a tendência ao aumento de custo da energia, como forma de remunerar os acionistas, será um peso ainda maior nos salários dos trabalhadores.

Além disso, as condições dos trabalhadores da Eletrobrás deverá piorar, como tem acontecido sistematicamente nas estatais privatizadas. A ameaça de apagões e falta de energia fora dos grandes centros urbanos também passa a ser muito provável, uma vez que a Eletrobrás abastece regiões que não conferem lucro à empresa, mas que são fundamentais para a vida de grandes setores da população.

Privatizar é crime contra o povo trabalhador!

Fora Bolsonaro, Mourão e Guedes!

Abaixo o capitalismo!

Pelo Poder Popular no rumo do Socialismo!

Comissão Política Nacional do PCB

https://www.youtube.com/watch?v=iNcD0Q7MCZ8  Visão CNN. Quais as consequências da privatização da Eletrobrás. Debate entre o dep. fed. Ricardo Barros e Boulos.


domingo, 12 de junho de 2022

Zelensky: de comediante a carrasco a serviço dos EUA

 

Por Max Blumenthal e Esha Krishnaswamy [*]

A campanha de Zelensky de assassinatos, sequestros e tortura de opositores políticos

Apesar de dizer que defende a democracia, Volodymyr Zelensky proibiu a oposição, ordenou a prisão de rivais e liderou o desaparecimento e assassinato de dissidentes em todo o país. Zelensky definiu a guerra do seu país contra a Rússia como uma batalha pela própria democracia. Num discurso cuidadosamente coreografado para o Congresso dos EUA em 16 de março, Zelensky declarou: “Neste momento, o destino do nosso país está sendo decidido: se os ucranianos serão livres, se serão capazes de preservar sua democracia”.

Os grandes meios de comunicação dos EUA deram cobertura a Zelensky através de uma imprensa bajuladora, que conduziu uma campanha para nomeação ao Prêmio Nobel da Paz e inspirando um extravagante tributo musical a si mesmo e aos militares ucranianos durante a cerimônia de prêmios do Grammy em 3 de abril de 2022. Contudo, a mídia ocidental olhou para o lado quando Zelensky e altos funcionários do seu governo aprovaram uma campanha de sequestro, tortura e assassinato de políticos ucranianos acusados de colaborar com a Rússia. Vários presidentes de municipalidades e outras autoridades foram mortos desde o início da guerra, alegadamente por agentes do Estado, após se envolverem em negociações para a redução da escalada de guerra da Rússia.

“Há um traidor a menos na Ucrânia”, afirmou o assessor do Ministério de Assuntos Internos, Anton Geraschenko, apoiando o assassinato de um presidente de câmara acusado de colaborar com a Rússia.

Zelensky explorou ainda mais a atmosfera de guerra ao proibir uma série de partidos da oposição e ordenar a prisão dos seus principais rivais. Decretos autoritários desencadearam o desaparecimento, tortura e até assassinato de ativistas de direitos humanos, comunistas, gente de esquerda, jornalistas e funcionários do governo acusados de simpatias “pró-Rússia”.

Com privatização da Eletrobrás, bolsonarismo enterra definitivamente o desenvolvimentismo nacional

 

(Foto: REUTERS)


"O bolsonarismo enterrou, definitivamente, o projeto de desenvolvimento nacional e a já combalida soberania do estado brasileiro", escreve Cesar Calejon



Por Cesar Calejon, do Jornalistas pela Democracia

No capitalismo, o controle da energia é um aspecto fulcral para toda a organização sistêmica. Ao longo do século XX, sobretudo, entre 1930 e 1980, período que marca o desenvolvimentismo brasileiro, diversos governos, mesmo os ditatoriais, entendiam a importância de manter empresas estratégicas sob o comando de um estado que fosse capaz de planejar e determinar prioridades e objetivos.   

Com a privatização da Eletrobrás, que foi consumada ontem, o bolsonarismo enterrou, definitivamente, o projeto de desenvolvimento nacional e a já combalida soberania do estado brasileiro no que diz respeito a organizar o seu próprio futuro, consequentemente.  

Agora, a Eletrobrás passa a ser controlada por fundos locais e internacionais e tem o grupo 3G e o Banco Clássico como os seus maiores acionistas privados. Evidentemente, a exemplo do que historicamente aconteceu com projetos desta ordem, a população brasileira, além de ficar à mercê de um estado incapaz de usar os seus recursos para melhorar a vida dos seus cidadãos, ainda deverá pagar mais caro pela energia visando o enriquecimento de grupos que já são bilionários. Enquanto isso, 106 milhões de brasileiros sobreviveram com apenas R$ 13,83 por dia em 2021, segundo o IBGE.   

Sob o bolsonarismo, a racionalidade neoliberal que percebe o estado como inimigo da população foi agudizada junto ao povo brasileiro. O fato, contudo, é que existe uma dimensão, material e histórica, fundamental do desenvolvimento do capitalismo sob a égide das democracias liberais que os próprios liberais sofrem demasiadamente para aceitar e a população, de forma mais ampla, sequer entende: um estado forte e planejador é um atributo elementar para a organização de qualquer país que pretenda se tornar uma potência.   

Além disso, existe outra correlação direta que pode ser estabelecida neste sentido: quanto mais à periferia do sistema capitalista global encontra-se determinado país, maior é a necessidade de se estabelecer um estado forte que consiga dar conta de tarefas estratégicas.    

Os liberais tendem a classificar, pejorativamente, esse tipo de atuação estatal como “intervencionista”, avançando a ideia de que o “deus mercado” e a livre competição seriam capazes de organizar os melhores arranjos sociais. Invariavelmente, essas pessoas citam os Estados Unidos como exemplo e se esquecem – ou ignoram deliberadamente para avançar os seus interesses – que o regime estadunidense atua no cerne do capitalismo global, usurpando outras nações e impondo, muitas vezes por meio do uso da força, as suas determinações. Existe, o que na disciplina das Relações Internacionais, convencionou-se chamar de “role maker” (os países que estabelecem as regras do jogo) e “role taker” (os países que as acatam).   

Sem um estado forte e sem o controle de empresas estratégicas, resta ao Brasil curvar-se às determinações que nos são impostas. Exatamente o que pretende o governo Bolsonaro.  Neste sentido, o próximo governo deverá fortalecer, rapidamente, a capacidade de intervenção estatal na economia brasileira. Uma boa ideia seria, conforme discutido com o economista Ladislau Dowbor no programa Literatura & Pensamento Crítico, organizar uma espécie de holding, que seria ligada à Presidência da República.

Acesse o link e conheça mais sobre esse crime contra o nosso patrimônio:          https://www.youtube.com/watch?v=Kb79ASYgqsE&t=7s

(*)  Jornalista, com especialização (MBA) em Relações Internacionais pela FGV e mestrando em Mudança Social e Participação Política pela USP. Autor dos livros 'A ascensão do bolsonarismo no Brasil do Século XXI', 'Tempestade Perfeita: o bolsonarismo e a sindemia covid-19 no Brasil' e 'Sobre Perdas e Danos: negacionismo, lawfare e neofacismo no Brasil'

sábado, 11 de junho de 2022

Bolsonaro comete crime de lesa-pátria e diz a Biden que, ao contrário de Lula, trabalha para defender os interesses dos EUA

 


Reportagem da Bloomberg informa que Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente Joe Biden e disse que Lula, ao contrário dele, defende os interesses do Brasil

11 de junho de 202249

Presidente da República Jair Bolsonaro, durante encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América, Senhor Joe Biden. 09/06/2022 (Foto: Alan Santos/PR)

247 – Uma reportagem da agência Bloomberg confirma o que muitos brasileiros já sabem: Jair Bolsonaro trabalha contra os interesses nacionais e, portanto, comete o crime de lesa-pátria. "O presidente brasileiro Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, em sua candidatura à reeleição durante uma reunião privada à margem de uma cúpula regional nesta semana, retratando seu oponente de esquerda como um perigo para os interesses dos EUA, segundo pessoas familiarizadas com o assunto", informa o jornalista Eric Martin, da Bloomberg.

"Durante a reunião desta quinta-feira, Biden destacou a importância de preservar a integridade do processo eleitoral democrático no Brasil e, quando Bolsonaro pediu ajuda, Biden mudou de assunto, disse uma das pessoas. Os comentários de Bolsonaro a Biden sobre seu rival, Luiz Inácio Lula da Silva, ecoaram suas advertências públicas sobre o ex-presidente de dois mandatos, segundo as pessoas, que pediram anonimato para discutir uma conversa privada. A assessoria de imprensa da presidência do Brasil não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, enquanto a assessoria de imprensa da Casa Branca se recusou a comentar imediatamente", acrescentou o jornalista.

Ao contrário de Bolsonaro, que entrega todas as riquezas nacionais, como fez com a Eletrobrás e pretende fazer com o pré-sal, Lula defende boas relações com os Estados Unidos, mas sem abrir mão da soberania nacional. 

EM TEMPO: Não existe na história política do Brasil, um Presidente entreguista e mais desqualificado do que Bozo.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Sobre o desaparecimento de Bruno Araújo e Dom Phillips

 

Nota Política do Partido Comunista Brasileiro (PCB)

O Partido Comunista Brasileiro – PCB vem a público manifestar sua grande preocupação com o desaparecimento na região do Vale do Javari na Amazônia brasileira, onde o Brasil faz fronteira com o Peru e a Colômbia, do indigenista e servidor da FUNAI ( Fundação Nacional do Índio ) Bruno Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips, fato este ocorrido no último final de semana.

É sabido que o Vale do Javari, território indígena demarcado há pouco mais de duas décadas, reúne a maior quantidade de indígenas em voluntário isolamento que se tem conhecimento no mundo, sendo objeto de inúmeros ataques por parte de pescadores ilegais, madeireiros, caçadores, traficantes de animais, situando-se em uma fronteira extremamente porosa onde atua o crime organizado na chamada Rota do Solimões.

Bruno Araújo, experiente servidor da FUNAI, grande conhecedor da região onde trabalha há anos e destacado defensor dos povos originários do Javari, não de hoje vinha sofrendo inúmeras ameaças, inclusive de morte, por parte daqueles que atuam ilegalmente naquela terra indígena, mas sem que esses fatos tenham sido efetivamente apurados pelas autoridades de segurança brasileiras.

É sabido que o governo Bolsonaro defende uma política de exploração dos territórios indígenas por mineradoras, madeireiros e outros e tem atuado durante o seu mandato para desmontar as insuficientes e precárias bases e mecanismos de proteção de certos territórios indígenas, como ocorrente quanto ao próprio Vale do Javari e outras áreas, deixando, portanto, os povos indígenas daquela região, assim como os servidores das agências do Estado que atuam na defesa do meio ambiente, dos povos indígenas, ribeirinhos e outros à deriva e ainda mais expostos às ameaças daquelas e daqueles que agem à luz do dia, espoliando as riquezas naturais e da biodiversidade.

O jornalista Dom Phillips estava por aquelas paragens preparando, como noticiado, ampla reportagem quanto a todo esse quadro de desmandos, ilegalidades e que também têm relação com a atuação de grupos transnacionais do crime organizado. Bruno, por seu conhecimento e experiência, certamente era uma importante fonte de informação para esse profissional da imprensa.

O desaparecimento de ambos, para além de extremamente preocupante, dadas as condições em que ocorreu, põe a nu a extrema precariedade das ações de vigilância e segurança daquela região fronteiriça. A inconcebível demora na atuação dos órgãos responsáveis do governo brasileiro em iniciar a busca por eles, usando todo o aparato para tanto necessário, quando o fato já ganhara repercussão na imprensa nacional e internacional, revela inegável afronta à dignidade das pessoas que vivem e trabalham em uma área sabidamente conflituosa, funcionando como um verdadeiro convite para ações dessa natureza no futuro próximo.

Esperamos e desejamos que Bruno e Dom Phillips sejam encontrados com vida, mas desde logo registramos nosso repúdio a toda a política de desprezo à vida humana, aos povos indígenas e à biodiversidade brasileira posta em prática pelo nefasto governo de Jair Bolsonaro.

Fração Nacional Indígena do PCB