No dia-a-dia, ou seja no
convívio com as pessoas o melhor conselho é você medir suas palavras. Daí o
caso de Trump e agora o de Bolsonaro e aqui em Garanhuns o caso do nepotismo
praticado pelo prefeito Sivaldo Albino. O prefeito atual, o qual foi muito crítico,
às vezes em tom não civilizado, dos seus opositores, os ex-prefeitos Luís
Carlos e Izaías Régis, agora é vitrine e não está acostumado a lidar com esta realidade.
Sem a maioria do eleitorado
do Garanhuns, especialmente da classe média, da esquerda autêntica e do
empresariado, o prefeito eleito teve cerca de 22 mil votos contra cerca de 42
mil votos contrários. É o Prefeito da minoria, a qual diminui a cada dia que se
passa.
Evidentemente que a ampla
maioria da população não apoia o nepotismo (indicação de parentes para cargos
políticos e administrativos por mais que exista brecha na lei) praticado pelo atual Prefeito, seja através da
Presidência da Câmara de Vereadores (por mais que se diga o contrário, jamais o
Presidente atual da Câmara seria eleito caso o Prefeito fosse outro),
Secretária de Governo, etc.
Fazendo um comparativo,
podemos dizer que num governo do PCB com o PSOL e UP, nós não iríamos
interferir na escolha do Presidente da Câmara de Vereadores. Porquê nós não
pretendíamos aprovar na Câmara de Vereadores
algum remédio amargo contra a população.
Nosso lema seria: Prefeito não interfere na Câmara, nem tão pouco os Vereadores
interfeririam no governo municipal, através de algumas benesses, como é o caso
da indicação de cargos. Ou seja, usando um jargão bancário ao contrário: “nem
lá e nem lou”.
Durante o período eleitoral
foi propagandeado, indevidamente, o “terrorismo eleitoral”, ou seja: “não vote em Paulo Camelo,
porque Silvino vai ganhar e o grupo de Zazá se
manterá na Prefeitura”. Falso argumento porquê uma pessoa de bom senso,
e o próprio Zazá sabe que uma vez eleito, ninguém iria mandar em Silvino. O que
estamos assistindo é que o possível fracasso do governo Sivaldo Albino irá
pavimentar o caminho de volta para
Izaías Régis, o que seria um castigo para todos nós Garanhuenses. Como é bom
pensar e melhorar a qualidade do voto. Não acha? A verdadeira limpeza quem iria
promover era o meu “velhinho de idéias modernas” o Paulo Camelo (rsrsrsrs). Existe
alguma dúvida?
De início o governo Sivaldo
Albino, joga para a plateia, afirmando que trabalha três expedientes, que vai
reformar o prédio da Prefeitura do Garanhuns (o mais bonito de PE), que vai
construir outro prédio para a Prefeitura, que comemora os 40 anos do Relógio
das Flores, que vai reformar o Aeroporto (lembrando que o governo de PE está
mal de finanças) e outras bobagens.
Mas, o que se espera de um
Prefeito outrora crítico é: a anulação dos terrenos que foram doados para
amigos empresariais, em plena Pandemia, pelo ex-prefeito Izaías Régis, incluindo
o terreno que foi doado ao SESC; a reinauguração do Hospital Municipal (quem
não se lembra das críticas de Sivaldo ao fechamento do Hospital pelo
ex-prefeito Izaías Régis); a manutenção do emprego dos garis da LOCAR e dos direitos
trabalhistas, a exemplo de gratificações, etc; não ao remanejamento exagerado
dos funcionários da ativa; a divulgação,
não cumprida, de concurso para suprir
cargos temporários na Prefeitura, quando o correto seria suprir alguma
escassez, havendo, de funcionários através de concurso público, uma vez que a
demasia de contratos, por indicação ou não, funciona como um “exército
eleitoral”. No governo do PCB com o PSOL e UP, nós iríamos limitar o contingente de contratados
de 5 a 10% do números de funcionários efetivos. Ou seja, seria algo
emergencial, como seriam contemplados os estudantes da AESGA que residissem em
Garanhuns. Não precisava promover
concurso nos moldes do governo municipal da burguesia, bastava que a AESGA se encarregasse de fazer a devida seleção para dar prioridade
ao estágio curricular dos graduandos.
Seria assim, no governo nitidamente de esquerda, formado por PCB, PSOL e UP.
E O PT? Há, o PT é uma “ondia”,
com todo respeito ao “matuto”. Participar de um governo de Direita é dose pra
leão, isto é, sem ser “rubro-negro”. Sou alvi-rubro, mas trato os rubro-negros e
tricolores, com todo respeito. Em
Garanhuns é claro que sou setembrino.
Fazendo um paralelo,
observamos que nesse final de semana, 23 e 24 de janeiro de 2021, grupos de Direita se somaram aos de Esquerda, pelo
impeachment de Bolsonaro. Aqui em Garanhuns, observamos que setores da Esquerda
Autêntica e da Direita, já começaram a se manifestar contrários as ações
indevidas do governo Sivaldo Albino. Portanto, há sinais de fraqueza no governo
burguês municipal. Cuidado para não chegar em 2022 com pouco oxigênio e
fragmentado, principalmente se o PSB perder o governo do Estado de PE.
AGORA DURMAM COM ESSA
BRONCA (rsrsrs)
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