sexta-feira, 30 de abril de 2021

Juíza proíbe governo Bolsonaro de fazer propaganda de tratamento precoce contra Covid-19

 

Foto: Andressa Anholete/Getty Images

sex., 30 de abril de 2021

Yahoo Notícias.





·        Justiça proibiu governo Bolsonaro de fazer campanha em prol de remédios sem eficácia contra a Covid-19

·         Agência Pública revelou que gestão Bolsonaro pagou influenciadores para publicar peças em favor de medicamentos que não tem comprovação científica

·         De acordo com decisão, influenciadores terão de se retratar em 48h

A Justiça Federal em São Paulo proibiu que a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) faça campanhas publicitárias em prol do chamado "tratamento precoce" contra a Covid-19O "kit covid", como ficou conhecido, que se constitui de remédios sem comprovação científica contra  a Covid-19 é defendido abertamente por Bolsonaro há meses de forma reiterada.

A decisão liminar foi expedida na noite desta quinta-feira (29) pela juíza Ana Lucia Petri Betto também obrigada que haja uma retratação pública dos quatro influenciadores contratados pelo governo Bolsonaro para defender o que foi chamado de "atendimento precoce" em redes sociais"Que] a SECOM se abstenha de patrocinar ações publicitárias, por qualquer meio que seja, que contenham referências, diretas ou indiretas, a medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, especialmente com expressões como 'tratamento precoce' ou 'kit-covid' ou congêneres", diz a magistrada em trecho da decisão. 

Campanha custou quase R$ 20 milhões

O portal UOL teve acesso a uma Ação Civil Pública da educadora Luna Brandão contra a campanha publicitária "Cuidados Precoces Covid-19", que custou cerca de R$ 19,9 milhões. Do total do valor, aproximadamente R$ 86 mil foram pagos a 19 pessoas para divulgar as peças. Entre elas, havia quatro influenciadores, que dividiram R$ 23 mil, conforme revelado por matéria da Agência Pública no mês de março. 

A magistrada deu 48 horas de prazo para que os influenciadores publiquem "mensagem de esclarecimento, indicando que não endossam utilização de medicamentos sem eficácia comprovada". O governo orientou a ex- Flávia Viana (2,5 milhões de seguidores) e os influenciadores João Zoli (747 mil), Jéssika Taynara (309 mil) e Pam Puertas (151 mil) a publicarem seis stories no Instagram afirmando ser "importante que você procure imediatamente um médico e solicite um atendimento precoce" caso sentisse sintomas de covid-19.

 

Comitiva de Bolsonaro é recebida com 'ovada' durante leilão da Cedae em São Paulo

EXTRA - Gustavo Schmitt

sex., 30 de abril de 2021

A comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi recebida com ovadas na tarde desta sexta-feira, em frente ao prédio da Bolsa de Valores de São Paulo, onde foi realizado o leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). No grupo, estavam o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-SP), os ministros Paulo Guedes, Ricardo Salles e Fábio Faria, além dos deputados federais Hélio Negão (PSL-RJ) e Carla Zambelli (PSL-SP).

Nenhuma das autoridades foi atingida pelos ovos. Um deles quebrou logo após Zambelli entrar no prédio. Não há informações sobre de onde partiu o ovo. Comitiva de Jair Bolsonaro é recebida com ovadas no leilão da Cedae, em São Paulo

O presidente Bolsonaro entrou e saiu por uma entrada auxiliar para desviar dos manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) que o esperavam com gritos de “Fora Bolsonaro” e “genocida”.

O grupo protestava contra a má gestão do governo na pandemia de covid-19, que já provocou 400 mil mortes no país.

"Se por um lado, Bolsonaro segue ignorando a letalidade da doença, incentivando o não uso de medidas de proteção como a máscara e tentando atrapalhar como pode a CPI da Covid-19, por outro, está lado a lado com os magnatas do mercado a fim de passar toda a boiada de privatizações, destruição completa das leis trabalhistas e da previdência social. Em paralelo a isso o povo brasileiro enfrenta a falta de vacinas, as novas cepas do vírus, o desemprego e a fome. Não há outra palavra para descrever Bolsonaro que não seja genocida", diz nota do MTST.

A Polícia Militar teve de ser acionada após apoiadores do presidente reagirem às manifestações, com gritos de “mito”.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Sessão do Parlamento Europeu sobre a pandemia é dominada por críticas a Bolsonaro

ESTADÃO - Redação

 

BRUXELAS – Um debate organizado pelo Parlamento Europeu nesta quinta-feira, 29, sobre a pandemia do novo coronavírus se transformou em uma sessão de críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que foi chamado de “negacionista” e de adotar a “necropolítica” na resposta à crise sanitária.

A reunião tinha o objetivo de discutir ajuda da União Europeia (UE) aos esforços dos governos nacionais para enfrentar a covid-19 e a relação entre o elevado nível de desigualdades sociais e econômicas no continente e o avanço fora de controle da pandemia. As críticas ao mandatário brasileiro, porém, dominaram a sessão – as mais duras partiram de eurodeputados de partidos de esquerda, mas parlamentares conservadores também reprovaram condução da crise.

“Por ação ou omissão, a necropolítica de Bolsonaro constitui um crime contra a humanidade que deve ser investigado”, afirmou o eurodeputado espanhol Miguel UrbánOutro eurodeputado espanhol, Jordi Solé, advertiu que a gestão da crise de saúde pelo presidente brasileiro pode “transformar o país em uma incubadora de novas cepas” do coronavírus.

Para a legisladora portuguesa Isabel Santos, a situação no Brasil é mais difícil por causa do “irracional negacionismo de Bolsonaro”, a quem acusou de “fazer tudo para que a população não seja vacinada”. ”Não é um erro, e sim uma irresponsabilidade deliberada”, completou.

Os legisladores conservadores que participaram no debate também apresentaram críticas, mas sem mencionar o nome do presidente brasileiro. Para o português Paulo Rangel, o impacto da pandemia foi agravado “por erros políticos e por visões negacionistas, como é o caso do Brasil”.

O eurodeputado espanhol Leopoldo López afirmou que é necessário “destacar a negação da gravidade por parte dos governantes de alguns dos países com maior população”. A comissária europeia da Estabilidade Financeira, Mairead McGuiness, destacou que a UE já destinou 38 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 a 30 países da América Latina por meio do mecanismo internacional Covax.

A abordagem do governo é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Desde o início da pandemia no Brasil, em fevereiro de 2020, Bolsonaro se opôs às medidas de isolamento social, rejeitou o uso de máscara, questionou a eficácia das vacinas e defendeu o uso de remédios, como a hidroxicloroquina, sem eficácia comprovada contra a doença. /AFP

EM TEMPO: É muito bonito para o Brasil ter um Presidente dessa qualidade. 


quarta-feira, 28 de abril de 2021

‘Brasil se transformou no país do desespero’, diz Lula em crítica a Guedes e Ramos

Poder360

 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas nesta 4ª feira (28.abr.2021) às declarações feitas pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil).

© Sérgio Lima/Poder360 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os ministros do governo Bolsonaro

Nessa 3ª feira (27.abr.2021), durante reunião do Conselho de Saúde, Guedes disse que o coronavírus foi “inventado” pela China e que a vacina  desenvolvida pelo país asiático é “menos eficiente” do que as doses fabricadas nos Estados Unidos. Depois, o ministro falou em mal entendido.

No mesmo evento, Ramos disse que tomou a vacina contra a covid-19 escondido e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro, de 66 anos, corre risco de vida, por isso aconselha o mandatário a vacinar-se contra a doença. A declaração vazou em áudio da transmissão da reunião.

Para Lula, a atuação dos ministros demonstram que o país se transformou no “país do desespero”.

“Que país é esse onde um ministro vai tomar vacina escondido do presidente da República? Que país é esse em que o ministro da Economia quer que as pessoas vivam pouco pra poder consertar a economia? E ainda agride os chineses, desqualificando nosso maior parceiro comercial”, disse Lula no Twitter.

“É uma pena que o Brasil, que já foi o país da esperança, tenha se transformado no país do desespero”, completou.

EM TEMPO: Acho que Bozo também tomou a vacina escondido e fica provocando aglomeração. Afinal, Bozo é muito do "disicplinado". O Exército  que o diga

Embaixador chinês responde críticas de Guedes: “China é o principal fornecedor das vacinas ao Brasil"

 


Yahoo Notícias, qua., 28 de abril de 2021  


Ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a vacina chinesa, CoronaVac, e disse que coronavírus foi inventado na China (Foto: Andre Borges/NurPhoto via Getty Images)




·         Embaixador da China no Brasil respondeu críticas de Paulo Guedes, sem citar o ministro

·         Yang Wanming lembrou que chineses são principais fornecedores de vacinas ao Brasil

·         Paulo Guedes pediu desculpas e chamou fala de "imagem infeliz"

O embaixador da China do Brasil, Yang Wanming, respondeu às críticas feitas por Paulo Guedes, mas sem citar o ministro da Economia. Wanming lembrou que os chineses são os principais fornecedores de vacinas contra a covid-19 no Brasil. “Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas e os insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo Brasil e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial”, apontou.

Wanming ainda citou a CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês SinoVac. “A Coronavac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil.”

Guedes não sabia que estava sendo filmado

Ao andar sem máscara, Pazuello perde os poucos defensores que lhe restavam nas Forças Armadas

Por Bela Megale (*)

28/04/2021

Ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello estava sem máscara em shopping de Manaus | Foto: Reprodução/Instagram

Flagrado sem máscara em um shopping em Manaus no último domingo, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello perdeu os poucos defensores que ainda tinha nas Forças Armadas. A atitude do general foi classificada como “indefensável” por colegas da cúpula militar.

O sentimento é compartilhado pela maioria dos integrantes do governo Bolsonaro, que afirmou à coluna que o ex-ministro “não se ajuda” e que não vê como a imagem de Pazuello pode melhorar na opinião pública.

– Alguns militares ainda defendiam que Pazuello assumiu o ministério como uma missão e que deu sua cota de sacrifício, mas tudo tem limite. Nós estamos no auge na segunda onda da pandemia e as pessoas se deparam com ele sem máscara em um shopping. Ninguém tem como apoiá-lo depois disso – afirmou à coluna um integrante da cúpula das Forças Armadas.

(*) BELA MEGALE

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações do jornal "Folha de S.Paulo", revistas "Veja" e "Istoé", entre outras publicações.

EM TEMPO: Que país é este?

terça-feira, 27 de abril de 2021

Viva o Primeiro de Maio Classista e de luta!

O PCB conclama sua militância e todas as suas frentes de atuação nos movimentos sociais e populares à atuação militante em todas as iniciativas de participação no Primeiro de Maio Classista, independente de governos e patrões, que resgate as tradições de luta, a consciência revolucionária e a referência na unidade e solidariedade da nossa classe.

O Governo genocida de Bolsonaro/Mourão cada vez mais revela seu profundo compromisso com a agenda da extrema direita, que combina sucateamento e privatizações dos serviços públicos, concentração de renda e riqueza nas mãos da burguesia, destruição do patrimônio público e ataque aos direitos, garantias e salário dos(as) trabalhadores(as).

O Brasil se aproxima dos 400 mil mortos e nos tornamos epicentro da pandemia no continente, em decorrência de uma criminosa postura voltada deliberadamente a sabotar o distanciamento social e as vacinas, a difundir mentiras, a descrença na ciência e a desvalorização da vida. Atingimos a maior média de desempregados das últimas décadas, e o aumento sistemático do custo da cesta básica e a miséria fizeram ressurgir a fome em todos os cantos do país.

A crise do modo de produção capitalista se intensificou com o colapso sanitário decorrente da pandemia da COVID-19, ampliando substantivamente as contradições sociais, o desemprego, a miséria, a exploração, os ataques a direitos e conquistas trabalhistas, a violência e a repressão sob todos os aspectos contra a classe trabalhadora e os movimentos populares.

Esse cenário catastrófico exige dos comunistas mais empenho e ousadia para superar as contradições impostas pela crise do capitalismo e ampliar o trabalho de base, no sentido de organizar consequentemente a resistência, unificar a luta contra os governos e os patrões e retomar condições capazes de alterar o projeto reacionário em curso. Devemos atuar em unidade de ação com o movimento sindical e popular visando a construção da Greve Geral e o necessário acúmulo de forças que leve a luta de classes a um patamar favorável à contraofensiva da classe trabalhadora, para derrubar o governo genocida e possibilitar a formação de uma frente anticapitalista e anti-imperialista, que lute pelo poder popular e pelo socialismo.

É fundamental destacar nessas comemorações do Primeiro de Maio o combate às arbitrariedades, atitudes criminosas, aspirações golpistas, o massacre em curso contra o povo trabalhador e o conluio com o que há de mais reacionário, atrasado e mafioso nesse país, representado principalmente pelo Governo de Jair Bolsonaro, Mourão e Guedes. Devemos ainda defender a necessidade do impeachment da chapa presidencial, sem deixar de denunciar a responsabilidade da burguesia brasileira e seus representantes no Congresso, Judiciário e Forças Armadas com a política genocida e de destruição dos direitos da classe trabalhadora.

Vamos seguir fortalecendo o Fórum Sindical, Popular e das Juventudes em todas as regiões do país, ampliar as lutas de resistência sindical e popular, na perspectiva de construção do Encontro Nacional da Classe Trabalhadora (ENCLAT).

Por Vacina, Trabalho, Pão, Terra e Moradia!
Fora Bolsonaro-Mourão! Impeachment já!

VIVA O 1º DE MAIO CLASSISTA! CONSTRUIR A GREVE GERAL!
NÃO À CONCILIAÇÃO!
PELO PODER POPULAR, RUMO AO SOCIALISMO!

PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB)
Comissão Política Nacional

Imagem: Primeiro de Maio de 2019 em Fortaleza-CE

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Governo lista 23 acusações que podem ser abordadas na CPI da Covid

 

Poder360

 

© Sérgio Lima/Poder360 CPI da Covid investigará a conduta do governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia e o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios 

Uma tabela da Casa Civil da Presidência lista as acusações frequentes sobre o desempenho do governo federal no enfrentamento à covid-19. A relação de 23 itens, à qual o UOL teve acesso, foi encaminhada por e-mail a 13 ministérios.

Cada um deveria produzir respostas para rebater as afirmações e encaminhá-las à Casa Civil até a última 6ª feira (23.abr.2021).

O ministro da Casa Civil, o general Luiz Eduardo Ramos, confirmou ao UOL a existência do documento e afirmou que as respostas vão ajudar na defesa do governo na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, no Senado.

A CPI da Covid investigará a conduta do governo durante a pandemia e o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios. A 1ª reunião está marcada para 3ª feira (27.abr). Por causa da pandemia, a comissão será semipresencial.

O jornal O Globo publicou nesse domingo (25.abr) que a Casa Civil está chefiando um comitê de crise para blindar o presidente Jair Bolsonaro. Uma das ações é preparar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para responder às perguntas dos integrantes da CPI –em especial dos que são contrários ao governo.

A tabela com os 23 itens foi distribuída pela SAM (Subchefia de Articulação e Monitoramento) da Casa Civil.

Dando continuidade aos trabalhos iniciados na reunião situacional de ontem [2ª feira (19.abr)], que contou com a participação de representantes de alguns Ministérios, a Casa Civil realizará novas reuniões relacionadas às ações executadas pelo Governo Federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Neste sentido, será entregue em meio físico na Secretaria Executiva dos Ministérios envolvidos o documento com temas selecionados no intuito de que respondam, desde já, com as ações realizadas”, lê-se na mensagem.

domingo, 25 de abril de 2021

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS!


Coordenação Nacional da Unidade Classista

A PL 591/21 E O GOLPE DA PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS

Desesperado com os possíveis desdobramentos da CPI da COVID, Bolsonaro e seus aliados estão articulando um golpe contra a Empresa Brasileira de Correios (ECT) com o pedido de urgência da PL 591/21, Projeto de Lei que pretende privatizar os Correios.

Em fevereiro, o próprio presidente fez questão de entregar o projeto ao presidente da Câmara Federal Arthur Lira, junto com o Ministro das Comunicações, apontando que era importante abrir a exploração dos serviços postais e propondo a privatização dos Correios.

Com a derrota imposta a Paulo Guedes na disputa pelo Orçamento da União, Arthur Lira e a base aliada de Bolsonaro colocaram em votação a urgência do projeto no dia 20/04, o que foi aprovado pela maioria vendida dos deputados federais.

Arthur Lira decidiu aceitar colocar na pauta o PL 591/21, após ser encaminhado pelo deputado Hugo Motta (Republicanos/PB), o pedido de urgência. O objetivo é fazer com que a privatização dos Correios seja votada sem precisar passar pelos debates nas Comissões Parlamentares, o que provavelmente derrotaria o governo de forma direta, já que o prejuízo da privatização dos Correios é imensurável em diversos aspectos.

A Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios está articulando os trabalhadores, as entidades sindicais, os parlamentares que compõe a Frente Parlamentar em Defesa dos Correios e todas as entidades e pessoas que compreendem o significado da privatização da maior empresa de logística da América Latina.

A Corrente Sindical Unidade Classista e sua Fração dos Correios está convocando suas bases e participando das mobilizações para evitar que mais esse crime contra o povo brasileiro seja concretizado.

Fora Bolsonaro, Mourão e Guedes!
Fora Floriano Peixoto dos Correios!

#CorreiosNãoEstáAVenda

sábado, 24 de abril de 2021

Partidos Comunistas dizem NÃO às patentes de vacinas

 A pandemia COVID-19 já causou uma grande tragédia por mais de um ano. Nesse período, em muitos países, milhões de trabalhadores contraíram a doença, perdendo a saúde, o emprego ou até a vida. Por outro lado, no mesmo intervalo de tempo, as empresas que venderam produtos de necessidade essencial, como alimentos, materiais higiênicos, máscaras e finalmente vacinas, na condição de commodities, passaram a estar entre as mais ricas do mundo. A classe capitalista transformou a pandemia em uma oportunidade para uma maior exploração dos trabalhadores a fim de obter mais lucros.
Imagem: Partido Comunista do México

Várias vacinas que foram administradas desde o final de 2020 são desenvolvidas por monopólios farmacêuticos. Há um nível substancial de informações sobre a eficácia clínica e os intervalos entre as doses dessas vacinas. Apesar de algumas delas serem administradas com cautela devido a alguns efeitos adversos, elas contribuem efetivamente para combater a pandemia. No entanto, desde a administração da primeira injeção, apenas cerca de 2,16% da população mundial foi totalmente vacinada.

O principal método de combate às doenças transmissíveis é a imunização generalizada, rápida e eficaz. Infelizmente, o capitalismo no século 21 foi incapaz de implementar esta fórmula básica para combater uma infecção mundial, como visto na pandemia COVID-19. As razões para esta situação são claras: apesar de todos os estudos de desenvolvimento de vacinas terem sido conduzidos graças a fundos públicos e à colaboração de milhares de cientistas, nas grandes potências capitalistas o produto final foi apropriado por monopólios farmacêuticos sob o nome de propriedade intelectual, ou as chamadas patentes.

Hoje, as vacinas podem ser produzidas apenas em alguns países. Enquanto os países imperialistas mais poderosos estão encomendando muito mais frascos além de suas necessidades e obtendo uma parcela maior dos estoques disponíveis agora e no futuro, dezenas de países, principalmente os economicamente menos desenvolvidos, são capazes de vacinar apenas uma pequena parte da população, em um futuro incerto. Isso significa virar a cara para as mortes de cidadãos desses países por uma causa evitável.

O cenário mais perigoso no caso das doenças infecciosas é a vacinação de uma parcela muito limitada da população, o que facilitaria a evolução do vírus para que ele tivesse propriedades mais avançadas. Isso é o que está acontecendo agora.

Bolsonaro veta R$ 200 milhões para vacina '100% brasileira' da USP Ribeirão Preto

 

ESTADÃO - Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes

 

© Gabriela Biló/Estadão O ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes

 

O presidente Jair Bolsonaro vetou R$ 200 milhões que seriam usados no desenvolvimento da vacina contra covid-19 “100% brasileira” anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O corte nos recursos vem um dia após o presidente convidar o ministro Marcos Pontes para sua transmissão semanal nas redes sociais para falar sobre o imunizante.

Em março, o Palácio do Planalto fez questão de divulgar que a vacina brasileira apoiada pelo governo federal, desenvolvida por cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), estava avançando. O anúncio foi feito horas depois de o governo de São Paulo informar que pediria aval para iniciar testes clínicos da Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

“Marcão, vamos lá. Como é que 'tá' a nossa vacina brasileira? Essa é 100% brasileira, não é aquela ‘mandrake’ de São Paulo, não né”, perguntou Bolsonaro a Pontes nesta quinta-feira, 23, durante transmissão na internet, em referência à Butanvac. A tecnologia do imunizante foi apresentada pelo Butantan e pelo governador João Doria (PSDB) como sendo 100% nacional, mas foi desenvolvida, na realidade, por pesquisadores de instituição americana.

Já na live de quinta, Pontes demonstrava preocupação com a manutenção dos recursos no Orçamento. Estavam reservados R$ 207,2 milhões para o projeto dos quais R$ 200 milhões haviam sido injetados por meio de emenda do relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Bolsonaro corta gastos com meio ambiente um dia após promessa em cúpula climática dos EUA

 

REUTERS - Jake Spring

sex., 23 de abril de 2021

A Brazilian Institute for the Environment and Renewable Natural Resources (IBAMA) fire brigade member attempts to control a fire in a tract of the Amazon jungle in Apui, Amazonas State, Brazil, August 11, 2020. REUTERS/Ueslei Marcelino TPX IMAGES OF THE DAY

Por Jake Spring 

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro aprovou corte de 24% no orçamento do meio ambiente para 2021 em relação ao ano passado, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, apenas um dia depois de ter prometido aumentar os gastos com combate ao desmatamento.   Em declaração na quinta-feira na cúpula organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Bolsonaro prometeu dobrar o orçamento para fiscalização ambiental e acabar com o desmatamento ilegal até 2030. 

Essas metas, parte de uma mudança de tom do presidente, foram elogiadas pelo governo dos EUA, embora muitos ambientalistas tenham dito que teriam que ver um progresso real antes de levarem a retórica a sério.   Mas, menos de 24 horas depois, Bolsonaro aprovou o orçamento federal de 2021 que inclui 2 bilhões de reais para o Ministério do Meio Ambiente e agências que supervisiona, abaixo dos 2,6 bilhões inicialmente aprovados no Orçamento do ano passado, de acordo com o Diário Oficial da União. Os níveis de gastos podem ser ajustados ao longo do ano. 

“Não basta apenas o gesto do discurso ontem... O governo brasileiro precisa fazer lições de casa”, disse o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), líder da bancada ambientalista no Congresso.   Bolsonaro vetou uma lista de provisões de orçamento ambiental no valor de 240 milhões de reais, incluindo despesas para fiscalização ambiental. 

O Palácio do Planalto encaminhou questionamentos da Reuters ao Ministério da Economia, que disse que o orçamento do meio ambiente agora está em linha com o que o presidente propôs originalmente, e que os vetos neutralizaram os aumentos de gastos no orçamento aprovado pelo Congresso.   O governo não respondeu às perguntas sobre a promessa de Bolsonaro de aumentar os gastos com fiscalização ambiental. 

Um orçamento detalhado listando as despesas individuais ainda não foi divulgado, então não está claro quanto é reservado especificamente para a fiscalização ambiental. Uma análise dos vetos de Bolsonaro mostrou 11,6 milhões de reais sendo cortados do orçamento de fiscalização do Ibama, o principal órgão federal do meio ambiente. Depois de anos de orçamentos cada vez mais apertados, os últimos cortes ameaçam paralisar completamente os órgãos ambientais, disse Agostinho.