terça-feira, 17 de setembro de 2024

Brasil é um dos países interessados em pôr um fim ao conflito na Ucrânia, diz Putin


Segundo o presidente russo, além do Brasil, Índia e China podem intermediar o fim da guerra na Ucrânia

Presidente Lula e Vladimir Putin (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Sputnik/Alexander Kazakov/Pool via REUTERS)



Sputnik - Nesta quinta-feira (5), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursou no Fórum Econômico do Oriente, na cidade russa de Vladivostok.

Putin disse que o Fórum Econômico do Oriente se tornou uma plataforma para discutir estratégias de desenvolvimento da Rússia e de toda a Ásia-Pacífico.

"O Fórum Econômico do Oriente se tornou, por direito, uma plataforma reconhecida para o estabelecimento de contatos comerciais sólidos e discussão de questões estratégicas de desenvolvimento do Extremo Oriente russo e de toda a região da Ásia-Pacífico", disse Putin em uma sessão plenária do Fórum Econômico do Oriente.

Segundo ele, os principais laços comerciais e rotas de comércio estão cada vez mais reorientados para o Oriente e o Sul Global.

"Os desafios que enfrentamos recentemente e as tendências objetivas, [...] que estão ganhando força na economia global, em que os principais laços comerciais, rotas de comércio e, em geral, todo o vetor de desenvolvimento estão cada vez mais reorientados para o Oriente e o Sul Global. Nossas regiões do Extremo Oriente fornecem acesso direto a esses mercados promissores em crescimento e nos permitem superar as barreiras que algumas elites ocidentais estão tentando impor ao mundo", disse o líder russo.

O presidente russo assegurou que a Rússia vai melhorar o clima de negócios em geral na Rússia e na região do Extremo Oriente especificamente para investidores estrangeiros.

Vladimir Putin anunciou a criação de um Território de Desenvolvimento Avançado na região de Primorie, cuja capital é Vladivostok.

Estes territórios na Rússia são zonas econômicas com condições fiscais favoráveis, procedimentos administrativos simplificados e outros privilégios criados para atrair investimentos, acelerar o desenvolvimento econômico e melhorar a vida da população.

"Mais de mil acordos, totalizando mais de 10,5 trilhões de rublos [R$ 663,8 bilhões], foram assinados somente nos últimos três fóruns", disse Putin.

Putin afirmou que a Rússia vai expandir a parceria com parceiros estrangeiros, continuando a fortalecer a posição da Rússia no mundo.

Situação na zona da operação militar especial

Quando perguntado sobre a situação na região de Kursk, Putin respondeu que o Exército da Rússia deve remover o inimigo do território russo. Ele também afirmou que os moradores das regiões fronteiriças russas sofrem com os ataques terroristas por parte da Ucrânia.

Kiev queria obrigar a Rússia a ficar agitada e nervosa, para interromper a ofensiva russa em Donbass, mas nada deu certo, afirmou o mandatário.

Segundo ele, não há ações por parte dos ucranianos para conter a ofensiva russa na zona da operação especial. As perdas das Forças Armadas ucranianas podem levar à destruição da linha de frente e à perda da capacidade de combate do Exército ucraniano, que é o que a Rússia deseja.

O presidente russo confirmou que as Forças Armadas russas estabilizaram a situação e começaram a expulsar o inimigo das áreas fronteiriças do território russo.

Os líderes do Brasil, China e Índia pretendem sinceramente ajudar no processo de solução do conflito ucraniano, sublinhou o presidente russo Vladimir Putin.

"Respeitamos os nossos amigos e parceiros que, acredito, estão genuinamente interessados em resolver todas as questões relacionadas a esse conflito. Trata-se principalmente da República Popular da China, do Brasil e da Índia", disse Putin.

Segundo Putin, foi possível chegar a um acordo com Kiev em Istambul em 2022, o lado ucraniano ficou satisfeito com os acordos alcançados, mas eles receberam uma ordem para não fazer isso.

"Conseguimos chegar a um acordo, essa é a grande questão. A assinatura do chefe da delegação ucraniana, que rubricou esse documento, atesta isso, o que significa que o lado ucraniano ficou, de modo geral, satisfeito com os acordos firmados. Ele não entrou em vigor apenas porque eles receberam uma ordem para não fazer isso, porque as elites dos EUA, da Europa, de alguns países europeus, queriam alcançar uma derrota estratégica da Rússia", revelou Putin.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que se a Ucrânia desejar realizar conversações, a Rússia não vai se recusar, mas elas serão realizadas com base nos acordos estabelecidos em Istambul em 2022.

domingo, 15 de setembro de 2024

"Agenda neocon impulsiona todas as guerras no mundo", diz Jeffrey Sachs

 

(Foto: .REUTERS/Max Rossi)


"A Guerra Fria nunca acabou para os neoconservadores (neocons) e para a CIA", afirmou ele


 



247 – Em entrevista ao canal Judging Freedom no YouTube, o renomado economista e professor Jeffrey Sachs criticou duramente a agenda neoconservadora dos Estados Unidos, afirmando que ela está por trás de todos os principais conflitos armados da atualidade, incluindo as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia. Segundo Sachs, desde o fim da Guerra Fria, a política externa dos EUA, sob a influência dos neoconservadores, tem buscado a dominação global a qualquer custo, ignorando as consequências desastrosas dessas ações para a paz mundial.

Sachs argumenta que essa postura hegemônica começou a ser consolidada nos anos 1990, após a dissolução da União Soviética. "A Guerra Fria nunca acabou para os neoconservadores e para a CIA", afirmou ele. "Nos anos 1990, tivemos a chance de construir um sistema de cooperação global, mas optamos por uma política de vitória e dominação. Queríamos expandir a OTAN para as fronteiras da Rússia, e isso provocou a escalada que vemos hoje."

A agenda neoconservadora, segundo Sachs, tem se manifestado em diversas frentes, como no apoio dos EUA à expansão militar e nas ações unilaterais em regiões estratégicas. Ele apontou que o apoio dos EUA a Israel em suas operações militares é mais um exemplo de como essa política busca a supremacia global, muitas vezes em detrimento da paz. Sobre o recente anúncio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de uma possível invasão ao Líbano, Sachs foi enfático: "Israel está em guerra contra Gaza, e agora enfrenta ataques do Hezbollah no norte. O objetivo de Netanyahu é trazer os Estados Unidos para o conflito, pois Israel não pode vencer essas guerras sozinho."

Dominação em vez de cooperação

A crítica de Sachs também se estendeu à guerra na Ucrânia. Ele afirmou que o conflito é uma provocação liderada pelos EUA, que começou com a expansão da OTAN para o leste, aproximando-se perigosamente das fronteiras russas. “A Ucrânia é a borda da Rússia, e desde 1992 os EUA têm tentado cercar e isolar a Rússia. Esse conflito foi provocado pela decisão de expandir a OTAN, e agora temos uma guerra devastadora que poderia ter sido evitada.”

Sachs criticou o papel de figuras importantes da política externa americana, como Victoria Nuland, que, segundo ele, desempenhou um papel central em diversas administrações, tanto democratas quanto republicanas, na perpetuação dessa política de dominação. "Desde os anos 1990, Nuland está envolvida em todas as decisões que impulsionaram a expansão da OTAN e a intervenção nos assuntos internos da Rússia e da Ucrânia", afirmou Sachs. "Ela representa a continuidade de uma política que busca subjugar a Rússia, em vez de promover a cooperação."

Sachs também alertou para os riscos de uma escalada dos conflitos, especialmente no Oriente Médio. "Netanyahu acredita que, ao envolver os Estados Unidos em uma guerra contra o Irã, ele pode alcançar o objetivo de criar uma 'Grande Israel'. Mas isso é uma ilusão perigosa, que pode levar a uma guerra regional de grandes proporções, envolvendo também aliados como Rússia e China, que fazem parte do BRICS."

Ao comentar sobre o impacto dessas políticas nos EUA, Sachs foi claro: "A agenda neoconservadora não reflete a vontade do povo americano, mas sim de um pequeno grupo de elites que domina a política externa do país. O apoio a Israel, por exemplo, não é algo endossado pela maioria dos americanos, mas sim uma consequência do poder do lobby israelense em Washington."

Sobre a guerra na Ucrânia, Sachs foi ainda mais direto: “A Ucrânia está perdendo a guerra. O número de mortos é imenso, e ainda assim o governo Zelensky, com o apoio dos EUA e do Reino Unido, continua a insistir em uma escalada. Essa guerra só vai piorar se continuarmos nesse caminho.”

"Poderíamos ter paz amanhã"

Em sua visão, a única solução para esses conflitos é uma mudança radical na postura dos EUA e de seus aliados. "Se os EUA quisessem, poderíamos ter paz amanhã, tanto no Oriente Médio quanto na Ucrânia. Mas isso exigiria abandonar a ideia de hegemonia e aceitar um mundo multipolar, onde o diálogo e o respeito à soberania dos outros países sejam a base das relações internacionais."

Jeffrey Sachs concluiu a entrevista pedindo prudência: “Estamos em uma situação extremamente perigosa. Precisamos de líderes que lutem pela paz, e não pela guerra. Continuar nesse caminho de provocações e escaladas só nos levará a uma catástrofe global.” Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=8HlZX-yMTz8

EM TEMPO: O lamentável  é que a população ucraniana fica indefesa e a mercê dos caprichos do extremista de direita Zelensky, cujo mandato já findou, mas utiliza a guerra contra a Rússia para se manter no poder. Algo semelhante faz Netanyahu em Israel. Quanto aos EUA fica difícil uma solução de paz mundial, uma vez os principais candidatos a presidência, Kamala e Trump, são dominados pelos "neocons". A política externa dos EUA é de guerra permanente. 

sábado, 14 de setembro de 2024

"Acredito na reversão do processo de cassação", diz Glauber Braga à TV 247

 

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)


Parlamentar do Psol afirma que a mobilização da sociedade poderá deter o processo de cassação de seu mandato

14 de setembro de 2024

 


247 – Em entrevista à TV 247, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) declarou sua confiança na reversão do processo de cassação que enfrenta no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O parlamentar destacou que, embora o cenário seja adverso, ele acredita que a exposição pública de manobras nos bastidores dificulta a conclusão do processo contra ele.

"Eu acredito na modificação do cenário, não porque tenho uma ilusão com a institucionalidade, mas porque acredito que aqueles que estavam tentando tocar o processo de cassação nas sombras foram expostos", afirmou Braga. Segundo ele, o preço político de sua cassação tornou-se muito alto, principalmente após a pressão de parte da opinião pública e da solidariedade que ele tem recebido em manifestações e nas redes sociais.

Braga criticou a condução do processo, ressaltando que foram poucos os casos de admissibilidade no Conselho de Ética nesta legislatura, e que o seu caso é um dos raros. "Foram só dois casos com admissibilidade: o de Chiquinho Brazão, porque a pressão pela responsabilização dos assassinos de Marielle era muito grande, e o meu", disse. O deputado também mencionou que o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem se mostrado menos confortável em avançar com o processo devido ao aumento das denúncias contra ele.

A força da solidariedade

Durante a entrevista, o parlamentar frisou a importância da solidariedade que tem recebido de diversos setores. "Essa solidariedade que está acontecendo num cenário tão adverso tem sido muito importante. A solidariedade nas redes, nas ruas, nas manifestações, de veículos que estão se posicionando da mesma forma", agradeceu.

Braga também abordou a postura de seus opositores dentro do Conselho de Ética. Ele mencionou que o deputado Alexandre Leite (União Brasil-SP), relator do processo, indicou que o desfecho seria sua cassação, mesmo antes de o processo ser concluído. "O relator já disse, por diversas vezes, que eu devo ser cassado. Ele falou isso no dia da admissibilidade e repetiu agora na última sessão", declarou. Diante disso, Braga afirmou que entrará com recursos para questionar a imparcialidade do relator, inclusive no Judiciário, se necessário.

Ofensiva do MBL

Além do processo de cassação, o deputado também relatou os desafios enfrentados em eventos públicos. Nos últimos meses, ele tem sido alvo de provocações e ataques de um militante de extrema-direita, ligados ao MBL, durante suas prestações de contas em locais públicos no Rio de Janeiro, como o Largo da Carioca. "Esse mesmo sujeito foi hoje ao Buraco do Lume só para gerar confusão. Eu faço uma prestação de contas no Largo da Carioca há 10 anos, toda segunda-feira. Nas últimas três segundas-feiras, militantes de extrema-direita foram lá para criar confusão", relatou Braga.

O parlamentar explicou que, embora tenha respondido com firmeza às provocações em um primeiro momento, a escalada de violência tem sido uma preocupação. "Esse sujeito já fez isso cinco vezes. Da primeira vez, respondi a ele com firmeza, mas não dei o que ele queria. Da segunda vez, ele voltou mais violento; da terceira, mais violento; e assim sucessivamente", disse.

Braga também destacou o impacto psicológico que essas ações têm sobre sua militância. "Isso gera todo um efeito psicológico sobre a nossa militância. Temos que reagir de forma digna, mas não podemos deixar que isso abale a nossa moral", afirmou. O deputado relembrou um episódio em abril, quando foi confrontado pelo mesmo militante e reagiu com indignação, especialmente porque o provocador mencionou sua mãe, que faleceu em maio. "Eu não me arrependo do que fiz. Defendi a honra da minha mãe em vida", desabafou.

Para finalizar, Glauber Braga reafirmou sua disposição em seguir lutando contra o processo de cassação e contra os ataques pessoais que vem sofrendo. "Aqueles que tentam manobrar o processo de cassação nas sombras terão que pagar o preço por isso", concluiu. Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=vuht9zz6IIY&t=4s 

EM TEMPO: Apesar de estarmos muito distante do espaço físico da Câmara dos Deputados, apresento minha solidariedade em defesa da permanência do lutador e camarada Glauber Braga naquela casa legislativa. GLAUBER FICA!

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

CACs forneceram armas e treinaram PCC para ataques do Novo Cangaço, diz investigação

 

Arma (Foto: Reprodução/TV Globo)


O treino incluía o uso de armas de alto poder destrutivo

11 de setembro de 2024

 



247 – Investigações conduzidas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Federal apontam que membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) podem ter recebido treinamento de tiro de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). O treino incluía o uso de armas de alto poder destrutivo, capacitando os criminosos para realizar ataques do tipo "Novo Cangaço".

De acordo com informações divulgadas pela GloboNews, colecionadores de armas ainda estariam atuando como fornecedores de armamento para a facção.

No âmbito da operação, quatro CACs acusados de fornecer armamento à organização criminosa foram presos e 18 pessoas foram indiciadas.

EM TEMPO: A criação dos CAC's é do governo Bozo, no qual o Exército ficou de fora do controle de armas em poder  da população. 

domingo, 8 de setembro de 2024

Mais de meio milhão de israelenses se manifestam nos “maiores” protestos antirregime de todos os tempos em Tel Aviv

Protesto contra o regime de Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel (Foto: Florion Goga/Reuters)

 










Manifestantes voltaram a pedir um acordo imediato para libertar os reféns e culparam o governo israelense pelas mortes de dezenas deles

08 de setembro de 2024

(Sputnik) – No último sábado, cerca de meio milhão de israelenses foram às ruas em manifestações antigovernamentais em Tel Aviv e outras cidades, exigindo um acordo imediato para libertar os reféns da Faixa de Gaza, que estão em cativeiro por militantes palestinos há 11 meses.

Os organizadores do maior comício em Tel Aviv afirmaram que 500.000 ativistas participaram, relatou um correspondente da Sputnik.

Os manifestantes voltaram a pedir um acordo imediato para libertar os reféns e culparam o governo israelense pelas mortes de dezenas deles.

O maior protesto, que se tornou um evento semanal, ocorreu no centro de Tel Aviv, perto do complexo de edifícios do governo, onde está localizada a sede do Ministério da Defesa. Equipes de ambulância e grandes forças policiais estavam de plantão no local, bloqueando o trânsito no centro da cidade e montando barreiras para evitar possíveis tumultos e bloqueios de rodovias próximas, algo que já aconteceu em protestos anteriores.

Em particular, o russo Andrei Kozlov, libertado do cativeiro do Hamas, dirigiu-se à multidão de milhares de manifestantes, pedindo que não perdessem a oportunidade de concluir um acordo e libertar os reféns que permanecem em Gaza.

"Devemos exigir que nossos líderes não percam a chance... não devemos esquecer dos reféns... o tempo deles está se esgotando, nós vemos e sentimos isso. Tragam-nos para casa agora", disse Kozlov.

Kozlov e outros três reféns foram resgatados em 8 de junho durante uma complexa operação militar do exército israelense na área do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Manifestações em massa contra o governo aumentaram em Israel nesta semana, em solidariedade às famílias dos reféns, após notícias do assassinato de seis israelenses sequestrados na Faixa de Gaza, incluindo o cidadão russo Alexander Lobanov.

As conversas sobre Gaza, por meio de mediadores, vêm ocorrendo no Cairo e em Doha há várias semanas, mas sem progresso específico ou sucesso relatado. No início desta semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a questão do controle do Corredor da Filadélfia está longe de ser o único obstáculo para chegar a um acordo, acrescentando que não havia concordância em nenhum dos pontos-chave.

EM TEMPO: A população de diversos países vivem presas aos ditadores, os quais impõem  sua política de violência para se manterem no poder. Além de Netanyahu em Israel e Zelensky na Ucrânia. 

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Fogo castiga e o Distrito Federal registra a umidade mais baixa da história

 

Fogo no Distrito Federal (Foto: Reprodução (Globo))




 




O Distrito Federal não registra chuvas há 134 dias

03 de setembro de 2024

247 - A Floresta Nacional de Brasília (Flona) está em chamas desde o começo da tarde desta terça-feira (3), com dois grandes focos de incêndio. A administração da entidade confirmou o problema, e o local precisou ser fechado à visitação. O Distrito Federal não registra chuvas há 134 dias. O Instituto Nacional de Meteorologia informou que a última pancada de água aconteceu em 23 de abril. O relato foi publicado no Portal G1.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) afirmou que, até agosto, a área queimada no DF é 29% maior em comparação com o ano passado inteiro. Foram 9.991 hectares queimados de janeiro a dezembro de 2023, e 12.944,4 hectares de janeiro a agosto de 2024. A área atingida em agosto foi de 5.005 hectares, uma alta de 38% em comparação com o mesmo período de 2023. Em agosto, foram 2.065 ocorrências.

A umidade relativa do ar nesta terça-feira caiu a 7%, às 16h, na região do Gama, sendo o dia mais seco da história do DF, segundo o Inmet. Anteriormente, a umidade mais baixa registrada pelo instituto foi em setembro de 2011: 8%. Estatísticas de outras duas entidades - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos - também registraram umidade do ar de 7% no Distrito Federal em agosto de 2010. A umidade do ar recomendada pela Organização Mundial da Saúde é de 60%.