Protesto contra o regime de Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel (Foto: Florion Goga/Reuters) |
Manifestantes
voltaram a pedir um acordo imediato para libertar os reféns e culparam o
governo israelense pelas mortes de dezenas deles
08 de setembro de 2024
(Sputnik) – No último sábado,
cerca de meio milhão de israelenses foram às ruas em manifestações
antigovernamentais em Tel Aviv e outras cidades, exigindo um acordo imediato
para libertar os reféns da Faixa de Gaza, que estão em cativeiro por militantes
palestinos há 11 meses.
Os organizadores do maior comício em
Tel Aviv afirmaram que 500.000 ativistas participaram, relatou um
correspondente da Sputnik.
Os manifestantes voltaram a pedir um
acordo imediato para libertar os reféns e culparam o governo israelense pelas
mortes de dezenas deles.
O maior protesto, que se tornou um
evento semanal, ocorreu no centro de Tel Aviv, perto do complexo de edifícios
do governo, onde está localizada a sede do Ministério da Defesa. Equipes de
ambulância e grandes forças policiais estavam de plantão no local, bloqueando o
trânsito no centro da cidade e montando barreiras para evitar possíveis tumultos
e bloqueios de rodovias próximas, algo que já aconteceu em protestos
anteriores.
Em particular, o russo Andrei Kozlov,
libertado do cativeiro do Hamas, dirigiu-se à multidão de milhares de
manifestantes, pedindo que não perdessem a oportunidade de concluir um acordo e
libertar os reféns que permanecem em Gaza.
"Devemos exigir que nossos
líderes não percam a chance... não devemos esquecer dos reféns... o tempo deles
está se esgotando, nós vemos e sentimos isso. Tragam-nos para casa agora",
disse Kozlov.
Kozlov e outros três reféns foram
resgatados em 8 de junho durante uma complexa operação militar do exército
israelense na área do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de
Gaza. Manifestações em massa contra o governo aumentaram em Israel nesta
semana, em solidariedade às famílias dos reféns, após notícias do assassinato
de seis israelenses sequestrados na Faixa de Gaza, incluindo o cidadão russo
Alexander Lobanov.
As conversas sobre Gaza, por meio de mediadores,
vêm ocorrendo no Cairo e em Doha há várias semanas, mas sem progresso
específico ou sucesso relatado. No início desta semana, o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a questão do controle do Corredor
da Filadélfia está longe de ser o único obstáculo para chegar a um acordo,
acrescentando que não havia concordância em nenhum dos pontos-chave.
EM TEMPO: A população de diversos países vivem presas aos ditadores, os quais impõem sua política de violência para se manterem no poder. Além de Netanyahu em Israel e Zelensky na Ucrânia.
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