domingo, 30 de janeiro de 2022

Mídia corporativa blinda Moro e omite o escândalo da Alvarez & Marsal

 

Brasil  247,  30 de janeiro de 2022.

Moro ladeado por João Roberto Marinho e Ascânio Seleme (Foto: Reprodução/Globo)

 

A mesma mídia que criou e aplaudiu o personagem Moro esconde as evidências fartas do grande escândalo que encerra a trajetória criminosa da triste figura

247 - A Operação Lava Jato não existiria sem a mídia corporativa brasileira e a adesão dos donos desta mídias, de seus comandos editoriais e de diversos jornalistas tornou-se uma referência de como o jornalismo pode ser destruído para estar a serviço da perseguição política -no caso, ao PT, à ex-presidenta Dilma Roussef e especialmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da completa derrota da narrativa lavajatista deste segmento da imprensa, o país assiste agora à derrocada final do chefe da operação, o ex-juiz Sergio Moro, condenado como juiz suspeito e por práticas ilegais na 13ª Vara de Curitiba. Sabe-se agora que parte do butim pelo serviço foram R$ 3,7 milhões de reais em dez meses de 2021, uma receita de nada menos que R$ 10 mil reais por dia, recebidos da empresa Alvarez & Marsal, justamente a empresa que lucrou com a quebra de empresas brasileiras por meio de decisões da Lava Jato. 

É um grande caso jornalístico, de alta octanagem. Mas a mesma mídia que ergueu a Lava Jato, agora protege seu chefe e insiste em nada publicar sobre o homem de R$ 3,7 milhões.

A foto que está no alto desta breve reportagem é de Sérgio Moro sendo aplaudido pelo então  vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho (agora presidente) e pelo então diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme (agora colunista do jornal). Foi na cerimônia em que, em 18 de março de 2015, o ex-juiz suspeito recebeu os prêmios “Faz Diferença” e “Personalidade do Ano" do jornal O Globo -o motivo era sua atuação criminosa na Operação Lava-Jato. Descrição: .

As evidências jornalísticas de que havia se instalado em Curitiba uma quadrilha com o objetivo de destruir o país e o PT e seus líderes já estavam disponíveis à época. Mas, sob a liderança do grupo Globo, veículos como Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e uma série de outros, publicavam prazerosamente os press-releases e notícias plantadas por Moro e seu comparsa, o então promotor Deltan Dalagnol.

Hoje, os dois personagens da foto, que ladeiam o ex-juiz, não teriam coragem de aparecer ao seu lado aplaudindo-o. Os veículos da mídia corporativa recuaram da defesa da Lava Jato, “enfiaram a viola no saco”, como afirma o ditado popular. Porém, não houve uma linha de autocrítica pela campanha sórdida. 

Agora, quando Moro está completamente desmascarado e o escândalo da propina em forma de “salários” explode, todos os veículos da mídia corporativa cumprem um pacto de silêncio. 

Como perguntou pelo Twitter o jornalista Xico Sá há dois dias: “Imagina se aquele duto do jornal nacional, imagem da corrupção do Brasil por anos, tivesse que engolir de volta a grana que o ex-juiz papou por causa do comercial que fez da lava jato?".

Não há “dutos” nem manchetes, boletins, notícias em destaque, nada. Notas esparsas aqui e ali, tímidas, envergonhadas. A mídia corporativa afunda com o personagem que inventou, aplaudiu e ajudou a destruir o país. 

EM TEMPO: O combate a corrupção é necessário, mas não se deve cometer crime, nem aplicar a corrupção de estado, não misturar com política  e sem o devido processo legal. No é isso, "Marreco de Curitiba". 

Com alta rejeição e atrás nas pesquisas, Bolsonaro enfrenta debandada pró-Lula no Centrão

O GLOBO - Rayanderson Guerra e Bianca Gomes

dom., 30 de janeiro de 2022 7:16 AM

RIO E SÃO PAULO - Em meio à rejeição crescente a Jair Bolsonaro (PL), integrantes do Centrão, bloco aliado ao governo, já defendem abertamente o apoio ao principal adversário do titular do Palácio do Planalto na disputa: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece à frente nas pesquisas eleitorais. Lideranças dos partidos nos estados, prefeitos e deputados ouvidos pelo GLOBO avaliam que, apesar do alinhamento nacional, as costuras locais, a popularidade do petista, especialmente no Nordeste, e o negacionismo presidencial na pandemia devem decidir os rumos das alianças.

Pesquisa Datafolha divulgada em dezembro apontou que a atual gestão é rejeitada por 53% da população, o patamar mais alto desde o início do mandato. Na ocasião, Lula apareceu com 48% das intenções de voto, contra 22% de Bolsonaro. Há duas semanas, o mesmo instituto revelou que 58% dos brasileiros acreditam que o presidente atrapalhou a vacinação de crianças contra a Covid-19. Em função dos reflexos negativos da conduta, aliados vêm tentando demovê-lo das críticas insistentes à imunização — por ora, a iniciativa não alcançou sucesso.

Dissidências às claras

Os exemplos de debandada vêm se avolumando pelo país. Prefeito de Nova Iguaçu, quarto maior colégio eleitoral do Rio, Rogério Lisboa (PP) vai apostar na dobradinha entre Lula e o governador Cláudio Castro, que tentará a reeleição pelo PL, sigla do presidente (Bozo - grifo nosso).

Além disso, as movimentações pró-Lula também ficaram explícitas no giro do petista por seis estados do Nordeste, em agosto do ano passado. Na Bahia, o vice-governador João Leão (PP), aliado histórico do PT na região, reuniu-se com o ex-presidente e divulgou a imagem nas redes sociais. Leão é apontado como possível candidato ao Senado na aliança que terá o senador Jaques Wagner (PT) como nome à sucessão do governador Rui Costa (PT). A pressão do comando nacional para que o vice seja candidato ao Executivo não vem surtindo efeito. “Tenho grande amizade, admiração e respeito ao líder político que Luiz Inácio Lula da Silva é para o Brasil. Estamos juntos com Lula”, disse durante a visita.

EM TEMPO: É isso aí Bozo e agora o Moro. Há um ditado popular que diz: "um dia é do caçador outro dia é o da caça". 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Bolsonaro cometeu crime em vazamento de inquérito sobre TSE, diz PF

 

Yahoo, Redação Notícias

sex., 28 de janeiro de 2022

 

Bolsonaro cometeu crime rime ao atuar no vazamento de dados sigilosos do suposto ataque ao sistema do TSE, concluiu a PF. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)



·         Bolsonaro cometeu crime ao atuar no vazamento de dados sigilosos;

·         A conclusão é de inquérito da PF sobre suposto ataque ao sistema do TSE;

·         Depoimento ao qual Bolsonaro não compareceu nesta sexta (28) diz respeito a esse inquérito;

A Polícia Federal diz ter visto crime de Jair Bolsonaro (PL) em sua atuação no vazamento de dados sigilosos de investigação de suposto ataque ao sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). delegada do caso, Denisse Ribeiro, afirmou no inquérito que, no entanto, deixaria de promover o indiciamento do presidente da República por respeitar posicionamentos recentes do Supremo que decidiram que pessoas com foro só podem ser indiciadas mediante prévia autorização da corte. 

"Os elementos colhidos apontam também para a atuação direta, voluntária e consciente de Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro e de Jair Messis Bolsonaro na prática do crime previsto no artigo 325, §2°, c/c [combinado com o] 327, §2°, do Código Penal brasileiro, considerando que, na condição de funcionários públicos, revelaram conteúdo de inquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim das diligências", diz o relatório da PF. 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tirou o sigilo do inquérito após mandar Bolsonaro prestar depoimento na PF nesta sexta-feira (28). O presidente não compareceu, recorreu e teve o pedido negadoTrata-se de crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, conforme o Código Penal. 

Segundo a PF, Barros, parlamentar pelo PSL, e Bolsonaro "tiveram acesso em razão do cargo de deputado federal relator de uma comissão no Congresso Nacional e de presidente da República, respectivamente, conforme hipótese criminal até aqui corroborada". "Deixo, entretanto de promover o indiciamento de ambos em respeito ao posicionamento de parte dos Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que preconiza que pessoas com foro por prerrogativa de função na Egrégia Corte só podem ser indiciadas mediante prévia autorização", diz o relatório.

Relembre o caso

No ano passado, a Polícia Federal instaurou esse inquérito para saber como vazou investigação sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro para levantar a tese de fraude na eleição de 2018 em entrevista no dia 4 de agosto. Além da responsabilidade pela divulgação dos documentos, a PF pretendia apurar como o deputado Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso, soube da existência do caso sigiloso em andamento no órgão.

apuração foi solicitada pelo TSE e sua abertura foi ordenada por Alexandre de Moraes. O ministro do STF entendeu que o caso tem relação com o inquérito das fake news e se manteve como relator do caso. Bolsonaro acessou os dados sobre o ataque ao sistema do TSE porque Filipe Barros fez um pedido de acesso à investigação ao delegado Victor Feitosa Campo, da superintendência da PF no DF.

da Folhapress

EM TEMPO: É  uma esculhambação diária, este desgoverno Bozo. 

Ipespe mostra Lula ainda 20 pontos à frente de Bolsonaro; Moro empata com Ciro no terceiro lugar

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante congresso da Força Sindical em São Paulo

REUTERS - Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a dianteira de 20 pontos percentuais sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) para a eleição presidencial deste ano, de acordo com pesquisa Ipespe divulgada nesta quinta-feira, com 44% das intenções de voto, contra 24% de Bolsonaro.

Lula e Bolsonaro mantiveram os mesmos percentuais registrados nas últimas duas pesquisas, feitas no dia 8 deste mês e em dezembro do ano passado. O Ipespe mostra ainda que se mantém a dificuldade de construção de uma terceira via, apesar da variada apresentação de candidatos. Nenhum deles chega aos dois dígitos nas intenções de voto.

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Sergio Moro (Podemos) aparece empatado com Ciro Gomes (PDT), ambos com 8%. Moro oscilou negativamente, dentro da margem de erro, e perdeu um ponto em relação a pesquisa feita no início do mês. Já Ciro ganhou um ponto. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aparece com 2%, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), ficaram com 1% cada. Felipe D’Ávila (Novo) não pontuou.

Um segundo cenário, sem a participação de Moro, mostra que os votos do ex-juiz se espalhariam, indo em parte para Bolsonaro, que oscilaria, dentro da margem de erro, para 26% das intenções de voto. Doria subiria para 4% e Ciro para 9%. Nas simulações de segundo turno, a pesquisa mostra que Lula mantém a liderança, vencendo em todos os cenários. No mais provável nesse momento, o ex-presidente venceria Bolsonaro por 54% a 30%. Já o atual presidente perderia em todos os cenários pesquisados, sendo o mais apertado contra Moro, em que o ex-juiz venceria por 35% a 28%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO

A pesquisa incluiu indagou ainda sobre a avaliação do atual governo. A avaliação negativa subiu um ponto percentual em relação ao início de janeiro, dentro da margem de erro, chegando em 55% de entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo. O percentual dos consideram o governo bom ou ótimo é de 23%, um ponto a menos que na pesquisa anterior, enquanto 21% avaliam como regular, mesmo percentual da sondagem anterior.

O levantamento mostrou ainda que 64% dos entrevistados desaprovam o governo, mantendo o percentual da pesquisa anterior, enquanto 29% aprovam, um ponto a menos do que na sondagem prévia. O Ipespe ouviu 1.000 pessoas entre os dias 24 e 25 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Capitalismo: ameaça para a paz e os povos

27 de janeiro de 2022

 

Por Jorge Cadima – ODIARIO.INFO

«A verdadeira ameaça para a paz e para os povos reside no decadente sistema capitalista que, incapaz de resolver as suas contradições, aposta cada vez mais no autoritarismo, na violência, na guerra e na sua companheira inseparável: a mentira. Permanente e cada vez mais desligada da realidade, mas veiculada de forma incessante pelo aparato de propaganda que dá pelo enganador nome de meios de comunicação social.»

Reza a lenda que o Imperador Nero tocava lira enquanto Roma ardia. Dois anos de pandemia «viram os rendimentos de 99% da Humanidade caírem e lançaram mais de 160 milhões de pessoas na pobreza», mas «os dez homens mais ricos do mundo duplicaram as suas fortunas» a um ritmo de «1,3 bilhões de dólares por dia» (relatório sobre a desigualdade da Oxfam, 17.1.22). Para os gigantes farmacêuticos, a COVID foi um maná. O Financial Times (8.1.22) anuncia que «os bancos de Wall Street preparam-se para anunciar lucros recordes em 2021». A Oxfam explica o que é o capitalismo em tempos de COVID: «os bancos centrais canalizaram trilhões de dólares para os mercados financeiros […que] em boa parte acabaram por encher os bolsos dos bilionários». Mas esta «pilhagem liberal» é também um salve-se quem puder de fim de época.

Não cabe nesta coluna a lista das guerras, invasões, subversões e provocações desencadeadas pelos EUA/OTAN/UE nas últimas décadas. Mas agora acenam com uma ameaça russa ou chinesa. É como o bully na escola que se põe a chorar quando uma vítima diz: “basta!”. Ainda é cedo para fazer um balanço das reuniões Rússia-EUA, Rússia-OTAN e na OSCE, que ocorreram entre 10 e 14 de janeiro. Mas o fato de ser uma iniciativa diplomática russa (que alguns apelidaram ultimato) que origina esta série de reuniões é sinal de que a ditadura planetária unilateral dos EUA que se seguiu às contrarrevoluções do final do século XX enfrenta hoje uma correlação de forças mundial diferente. 

Que é indissociável de três aspectos fundamentais e interligados: a resistência de povos e países em luta pela sua soberania, que dá sinais de crescente convergência; o impetuoso crescimento econômico de países, com destaque para a República Popular da China, que alterou a correlação de forças econômicas mundial; e a profunda crise do sistema capitalista e dos principais centros imperialistas, EUA e a UE, que agudiza todas as contradições e cria a possibilidade real de sobressaltos econômicos, políticos e sociais.

A verdadeira ameaça para a paz e para os povos reside no decadente sistema capitalista que, incapaz de resolver as suas contradições, aposta cada vez mais no autoritarismo, na violência, na guerra e na sua companheira inseparável: a mentira. Permanente e cada vez mais desligada da realidade, mas veiculada de forma incessante pelo aparato de propaganda que dá pelo enganador nome de meios de comunicação social.

É real o perigo de provocações do imperialismo, que possam ser usadas para tentar justificar uma aventura militar de consequências imprevisíveis. Quando dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 em Pequim, o imperialismo lançou os seus súditos georgianos numa aventura militar que provocou a morte de vários soldados russos. Quando dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 na Rússia, o imperialismo lançou o golpe de Estado na Ucrânia que levou fascistas assumidos a ocupar altos cargos de poder naquele país e provocou a revolta no Donbass. Aproximam-se os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que começam em 4 de fevereiro, em Pequim. Toda a vigilância é pouca.

Fonte: https://www.avante.pt/pt/2512/opiniao/166625/A-lira-do-capitalismo.htm?tpl=179

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

MORRE ANSELMO BATISTA DA CYGNUS INFORMÁTICA

 

Texto extraído do Blog de RA 

Morreu hoje o garanhuense Anselmo Batista, 58 anos, vítima de um AVC.

Ele estava internado no Recife, mas infelizmente não resistiu. Durante o dia, em grupos de WhatsApp da cidade se falou do seu delicado estado de saúde, a morte cerebral foi reconhecida pelos médicos mais cedo, mas somente agora, no final da tarde, saiu a confirmação da triste notícia.

Anselmo foi proprietário da Cygnus Informática,  durante muitos anos a principal loja de cidade na área de computadores. Aposentado, ele atuava junto a atual direção da CDL Garanhuns. Segundo Geraldo Nogueira, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Luiz Carlos Andrade, telefonou agora há pouco confirmando que perdemos Anselmo, pessoa muito bem quista em toda região. A informação é que o corpo, que virá da capital,  será velado na Funerária Suíça. Sepultamento possivelmente será amanhã, mas ainda não temos o horário. 

Nós que fazemos este blog fazemos questão de expressar nossos sentimentos e pedimos a Deus para confortar toda a família de Anselmo Batista. 

EM TEMPO: Anselmo   é meu ex-colega do Banco do Brasil. Também exerceu a função de dirigente sindical no Sindicato dos Bancários de Garanhuns e Região. 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Entenda a crise entre a Rússia de Putin, a Ucrânia e as forças da Otan

FOLHApress - IGOR GIELOW

ter., 25 de janeiro de 2022

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A grave crise no Leste Europeu que opõe a Rússia de Vladimir Putin à Ucrânia e ao Ocidente, representado pela sua aliança militar, a Otan, pode trazer a guerra de volta ao solo europeu.

Ao mesmo tempo, as negociações em torno do impasse testam duas décadas de política de Putin e talvez seu futuro político -no poder desde 1999, ele mudou a Constituição e pode tentar ficar no cargo até 2036.

O presidente da Rússia, que assumiu sobre as ruínas dos dez anos de crise após o fim da União Soviética, trabalhou um plano geopolítico claro. Críticos o acusam de buscar restaurar o império comunista, mas suas preocupações são as mesmas de governantes do maior país do mundo desde tempos imperiais: aumentar a distância entre seu território e os adversários, perdida quando a união caiu, em 1991.

Há outros pontos, como a proteção de russos étnicos que ficaram para trás, e a manutenção da popularidade, que tem na ideia de uma Rússia forte um de seus pilares. O adversário, claro, é a Otan, liderada pelos vencedores da Guerra Fria, os EUA.

Três décadas depois, o Ocidente se vê encurralado pelos russos na Ucrânia, uma crise que Putin tenta resolver com um xeque-mate -ou um ippon, para ficar no judô que aprecia. A Folha de S.Paulo resume o caminho que trouxe os dois países com os maiores arsenais nucleares do mundo frente a frente, novamente.

O que está acontecendo na Ucrânia agora?

No começo de novembro, Putin deslocou mais de 100 mil soldados e equipamentos para áreas próximas, relativamente, da Ucrânia. O vizinho, os EUA e a Otan o acusaram de planejar uma invasão militar, que ele nega.

Sobre as chuvas no estado de Minas Gerais

 

Nota política do PCB-MG sobre as chuvas no estado

O Partido Comunista Brasileiro (PCB-MG), vem a público prestar toda solidariedade para com as inúmeras famílias mineiras que perderam suas casas e seus parentes em meio as fortes chuvas que vem acontecendo no estado de Minas Gerais. Somente nas ultimas 24 horas 10 pessoas foram mortas em consequência das chuvas em Minas Gerais, totalizando até o momento 19 mortes. 13.756 pessoas precisaram ser desalojadas por risco, e 3.481 pessoas encontram-se desabrigadas, segundo o balanço da Defesa Civil divulgado nesta terça-feira (11/01).

A grande mídia tem noticiado que uma catástrofe natural se abateu sobre o Estado de MG, como se a chuva por si só fosse capaz de produzir esse cenário desolador.

Ao contrário da narrativa midiática, nós do PCB- MG, entendemos que essa catástrofe é produzida pela omissão do governo estadual e federal que ano após ano sabe das intensas chuvas de janeiro e nada e segue sem criar políticas habitacionais e de planejamento urbano nos bairros populares, principalmente por que isso não favorece a especulação imobiliária.

No momento 7 barragens no estado estão sob risco de rompimento, importante ressaltar que esse risco não se da simplesmente em função das chuvas, esse risco é resultado da ação predatória da mineração que, com aval dos governos, tem interesses apenas em garantir seu lucro e não se importa se com isso pessoas vão morrer ou se a natureza será devastada. Estamos sobre constantes ameaças de rompimento de barragens, não bastasse os crimes ambientais da Vale e da Samarco que ceifaram diversas vidas e causaram diversos danos ao nosso estado mais uma vez sofremos com a atuação deletéria da mineração predatória que deixa um rastro de lama e devastação em nossas cidades e estradas.

Denunciamos a omissão e atuação criminosa dos governos de Bolsonaro e Zema diante dessa trágica situação. Estamos diante de uma situação catastrófica para os trabalhadores(as), estamos em meio a uma crise econômica que retirou direitos , reduziu pontos de emprego, impôs a carestia e a fome como modos de vida imposto para a maioria da população. Ademais, essa situação foi agravada pela pandemia mundial de COVID-19, que foi potencializada pela atuação negacionista do governo de extrema-direita de Bolsonaro, que por meio de práticas genocidas levou a morte mais de 600 mil brasileiros(as), além de elevar o empobrecimento da população trabalhadora de nosso país na exata medida em que se concentrou renda e riqueza aos mais ricos, enquanto deixou milhões de trabalhadores na miséria.

Em Minas Gerais o governo negacionista de Zema (NOVO) tem praticado e imposto a mesma política genocida do governo federal. Nesse sentido, Zema e Bolsonaro tem como finalidades de suas gestões: destruir os direitos da classe trabalhadora e transformar o fundo público em lucro para as grandes empresas através das famigeradas privatizações e das draconianas contra reformas.

Denunciamos também a relação promíscua do governo Zema (NOVO), com as mineradoras, pois em meios aos graves crimes cometidos pelas mineradoras, ele flexibilizou a legislação ambiental, reduziu a verba pública destinada a fiscalização da mineração, bem como concedeu licença para a atuação das mineradoras em novas e vastas áreas do Estado.

É fundamental retomar o controle público sobre o processo de produção minerária no Estado, exigir a punição das empresas envolvidas nos rompimentos de barragens, pressionar os órgãos de fiscalização a emitirem pareceres informando a população sobre a situação de segurança de todas as barragens no Estado e suspender as isenções tributárias sobre as mineradoras que tanto oneram os cofres públicos em investimentos necessários em saúde, moradia e educação por exemplo.

Fora Bolsonaro!

Fora Zema!

Pelo poder popular!

Comissão Política Regional do PCB-MG em 12.01.2022

domingo, 23 de janeiro de 2022

PCB lança pré-candidatura de Gabriel Colombo para o governo paulista

 

Neste sábado, 22 de janeiro, o Partido Comunista Brasileiro reuniu sua militância de todas as regiões do estado de São Paulo para uma discussão aprofundada sobre a conjuntura e as eleições de 2022.

Contamos com o ânimo e a disciplina de centenas de camaradas, que debateram os dilemas e desafios colocados para as trabalhadoras e trabalhadores paulistas e de todo o país nessa época de agudo acirramento da desigualdade e do antagonismo entres as classes sociais. Avaliamos que 2022 será um ano desafiador, repleto de múltiplas lutas dos setores explorados e oprimidos da sociedade, além de uma série de esperados duros ataques por parte dos governos Bolsonaro e Dória.

A luta coletiva e organizada é a única saída para a classe trabalhadora diante de um cenário de aumento da fome, do desemprego, da desvalorização dos salários, do aumento do custo de moradia e de vida, do reajuste das tarifas dos transportes públicos, da precarização da saúde e da educação públicas. Todas essas mazelas se combinam com o fortalecimento da violência conservadora e do aparato repressor do Estado, e mais tantas outras pioras nas condições de existência do povo pobre, que são resultado da necessidade dos bilionários e multimilionários de acumular cada vez mais riqueza privada.

Por isso mesmo, não é aceitável que adiemos para outubro de 2022 as respostas para os dramas da grande maioria trabalhadora da população: é preciso construir desde já, por meio da agitação política, a unificação das lutas e forças populares sob uma plataforma anticapitalista e anti-imperialista que responda às necessidades das lutas sociais.

Recusamos a política que sacrifica a organização da luta popular de massas em nome de promessas eleitoreiras – quem fizer essa política, contribuirá para despolitizar, despreparar e desarmar a classe trabalhadora em sua resistência contra seus algozes: os grandes capitalistas brasileiros e seus representantes políticos! A classe trabalhadora só pode obter aquilo que lhe diz respeito por meio da luta independente, sem conciliação e sem ilusões!

Constituir a independência da classe trabalhadora significa recusar a priorização da institucionalidade em detrimento da luta coletiva organizada; significa recusar acordos com os latifundiários, os especuladores, os banqueiros, os grandes empresários que sugam e exploram a classe trabalhadora.

Significa fazer das lutas institucionais um instrumento a serviço das lutas de classes, potencializando e pondo no centro da agenda política o movimento de massas. Não nos iludimos quanto aos limites históricos desse Estado, dessa política institucional burguesa: a solução para os problemas da classe trabalhadora virá pelas mãos da própria classe trabalhadora, por meio do Poder Popular e da revolução brasileira.

Ao mesmo tempo, não menosprezamos o papel das lutas eleitorais e parlamentares para a obtenção de melhorias imediatas das condições de vida das maiorias exploradas, bem como o papel dessas lutas no processo de ampliação da organização e da consciência revolucionária da classe trabalhadora! Na luta contra a depreciação do salário dos trabalhadores, contra o desemprego e pela redução da jornada de trabalho; na luta por moradia popular; na luta pela reforma agrária; na luta por um sistema de saúde inteiramente público; na luta pelo abastecimento emergencial do povo pobre e faminto, contra o racismo, o machismo e a homofobia que vitimam diariamente milhares de paulistanos e paulistanas pobres – para essas e muitas outras lutas que estão no centro de nossas preocupações, os comunistas mobilizarão todas as armas à sua disposição, inclusive a luta política por meio da institucionalidade vigente.

Com base nessas considerações, o PCB decidiu intervir desde já no pleito eleitoral de 2022, de modo a contribuir ao máximo para a construção da força e da independência política da classe proletária. É nesse sentido que apresentamos a pré-candidatura do camarada Gabriel Colombo para o governo do estado de São Paulo.

Gabriel Colombo é agrônomo de formação, foi dirigente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) quando cursava o mestrado em Ecologia Aplicada e é militante do PCB desde 2015, tendo participado ativamente das lutas populares e do ciclo de lutas aberto com a crise capitalista de 2008 e, mais especificamente no Brasil, com as jornadas de junho de 2013.

Residente na cidade de Piracicaba, no interior paulista, Gabriel Colombo cerra fileiras diariamente com as lutas populares da região, seja na luta por moradia popular digna contra os especuladores urbanos, seja na luta pela terra contra os barões do agronegócio.

O camarada Gabriel Colombo dará voz às lutas e demandas não apenas das classes exploradas da capital paulista, mas também às tão invisibilizadas e marginalizadas lutas das classes trabalhadoras do interior do estado, sempre preteridas sob o jugo das oligarquias locais e secundarizadas diante das demandas da burguesia internacionalizada da capital; classes que sofrem na pele, simultaneamente, as agudas contradições da urbanização acelerada, da desindustrialização e da crise social capitalista no campo.

O camarada Colombo cumprirá a tarefa de apresentar o programa do PCB, sustentando um ponto de vista revolucionário em meio ao debate eleitoral, defendendo as bandeiras históricas da classe trabalhadora e expressando a certeza de que São Paulo tem alternativa: uma alternativa comunista, em oposição não apenas aos grandes capitalistas, divididos entre um PSDB em crise e um bolsonarismo em emergência; uma alternativa também à esquerda conciliadora, que busca se viabilizar por meio de alianças com os grandes empresários e com os velhos representantes políticos das oligarquias paulistas, que não representa os anseios e necessidades da classe trabalhadora, das parcelas oprimidas do povo e da juventude.

Essa alternativa é o Poder Popular; essa alternativa é a reorganização socialista da sociedade pelas mãos da classe trabalhadora! Venha construir conosco uma alternativa anticapitalista e anti-imperialista para São Paulo. Venha construir uma campanha comprometida com a derrota do Governo Bolsonaro e Mourão e de todos os representantes da burguesia (João Dória e Cia. inclusos), a serviço de todas as lutas do povo trabalhador do nosso estado, na construção de um Programa Socialista para São Paulo.

Lutar, criar, Poder Popular!

São Paulo para o povo trabalhador!

Partido Comunista Brasileiro – SP

EM TEMPO: À Esquerda Brasileira, digamos autêntica, está corretíssima quando lança seus candidatos aos governos estaduais, a exemplo, do pré-candidato Jones Manoel, pelo PCB e João Arnaldo, pelo PSOL, ambos aqui em Pernambuco. Mas, aqui seguem algumas sugestões:

1 - Os setores ligados à esquerda autêntica, a exemplo do PCB, PSOL, PSTU e UP devem, mesmo que tardiamente, organizarem suas próprias  manifestações de rua independente da Frente Brasil Popular, ora liderada pelo PT e à CUT. Lembrando que em manifestações de rua, muito abrangentes, quer queira, quer não, faz-se, na prática, coligação com forças de todos os matizes e algumas  vezes antagônicas. No entanto, no caso específico da atuação conciliatória do PT nas Eleições de 2020, aqui em Garanhuns/PE, ao se aliar com o PSB, constatamos que não há necessidade da Esquerda Autêntica se aliar com o PT nas manifestações de rua, mesmo que se tente justificar em função de uma causa maior que é o "FORA BOZO E MOURÃO". Afinal, de que adianta à esquerda autêntica participar de uma manifestação de rua, conjunta com a Frente Brasil Popular, quando  o PT local e estadual, "troca figurinhas" com o Prefeito conservador Sivaldo Albino do PSB;

2 - Por outro lado a eleição presidencial deve ser analisada com muita paciência, profissionalismo  e estratégia. Considerando permanentemente a necessidade do diálogo que devemos manter com as massas no terreno das suas ilusões. Afinal, política não é uma ciência exata. 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Randolfe se encontra com Lula em São Paulo: ‘Temos que unir forças em favor do povo’

 

Yahoo, Redação Notícias

sex., 21 de janeiro de 2022

 

Randolfe e Lula se encontram em SP (Reprodução/Twitter)


·         Randolfe e Lula se encontram em SP: ‘Temos que unir forças em favor do povo’

·         Senador afirmou que conversa foi boa e que discutiram sobre o futuro do país

·         Ex-presidente também compartilhou a foto dos dois nas redes sociais

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se encontrou nesta sexta-feira (21) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em publicação realizada na rede social do senador, ele contou que os dois falaram sobre o futuro do Amapá, estado onde foi eleito, e do país. “Hoje reuni com o ex-presidente Lula, em São Paulo. Foi uma conversa boa, que teve como objetivo discutir o futuro do Amapá e do Brasil”, declarou. E acrescentou: “Os tempos sombrios que estamos vivendo precisam ser superados. E, para isso, temos que unir forças em favor do povo brasileiro!”

Também no Twitter, o petista compartilhou uma fotos dos dois juntos, com a legenda: “Hoje tive uma boa conversa com o senador Randolfe Rodrigues sobre o futuro do Brasil.” Lula é pré-candidato à Presidência da República e, até o momento, lidera todas as pesquisas de intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) está em segundo lugar nas pesquisas. 

EM TEMPO: Dois Garanhuenses se encontram em SP em busca de união para derrotar a extrema-direita e preservar a democracia brasileira,  mesmo não sendo um democracia ampla. 

PoderData: Lula vai a 42% e empata com a soma de todos os adversários

 

ISTO É - Da Redação

© Fornecido por IstoÉ  -  AFP

  

 

De acordo com a pesquisa PoderData, divulgada pelo site Poder360, nesta quinta-feira (20), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera a disputa presidencial para as Eleições 2022 com 42% das intenções de voto no 1º turno. Seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 28%.

Com 8% das intenções de voto, o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos), ficou em terceiro lugar na pesquisa. Abaixo dele, estão: Ciro Gomes (PDT), com 3%; João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), com 2% cada; Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania), cada um com 1%.

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) não chegaram a pontuar. Brancos e nulos somam 6%, a mesma porcentagem de quem não soube como responder.

Como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, Lula, com 42%, podendo variar entre 40% e 44%, aparece tecnicamente empatado (dentro da margem de erro) com a soma de todos os outros adversários, que é de 45%, podendo variar entre 43% e 47%. Sendo assim, Lula pode vencer a eleição ainda no 1º turno.

Nos cenários de um eventual 2º turno, Lula também venceria todos os outros principais candidatos. Contra Bolsonaro, Lula venceria por 54% a 32%; contra Moro, por 49% a 26%; em uma disputa com Ciro, Lula venceria porr 47% a 19%; e contra Doria, 48% a 16%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro, e ouviu por telefone 3 mil pessoas, em 511 cidades em todos os estados e no Distrito Federal.

EM TEMPO: Pelo andar da "carruagem", é uma operação de alto risco a "esquerda autêntica", lançar candidato a Presidente. Portanto, muita discussão deve ocorrer mesmo que tardiamente, mas antes das convenções.