domingo, 31 de julho de 2022

Deter a ameaça golpista com a luta popular nas ruas

 

Edmilson Costa – Secretário Geral do PCB

A recente reunião de Bolsonaro com embaixadores é uma mistura de confissão de uma derrota anunciada; tentativa de amedrontar o país com ameaça de golpe a partir de um conjunto de mentiras seguidamente repetidas, buscando encontrar justificativas para cancelar as eleições; preparação de suas milícias fascistas para desencadear o caos no processo eleitoral, tentando paralisar a oposição; fanfarronices típicas de um animal ferido e desesperado diante, inclusive, da possibilidade de vir a ser preso, junto com os seus filhos e aliados, no período pós-eleitoral. Além disso, trata-se da velha tática diversionista de desviar a atenção para o fracasso e os crimes cometidos por este governo genocida.

Primeiro, todos sabem que Bolsonaro é lumpen abominável e sem escrúpulos, um genocida responsável por mais de 670 mil mortes e pela destruição do país, um presidente que está isolado, mas que não pode ser subestimado. Ele sabe que a eleição já está perdida, que as suas manobras para manipular o processo eleitoral através da compra de votos com a PEC kamikaze não irão dar resultado. Portanto, a exemplo daquilo que Trump fez nas eleições dos Estados Unidos, ele segue um roteiro manjado. Busca desqualificar e desmoralizar o processo eleitoral com denúncias ridículas para justificar sua derrota eleitoral e se blindar em relação às prováveis consequências no momento pós-eleitoral.

Segundo, a avaliação dessa reunião com embaixadores é a de que a mensagem do genocida não foi para os embaixadores, pois todos eles sabem exatamente quem é o presidente brasileiro. O discurso de Bolsonaro foi endereçado às suas milícias fascistas visando colocá-las em movimento para incentivar a baderna, como já vimos recentemente no assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, nas agressões à caminhada de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro e nas bombas de fezes contra manifestações de Lula. Bolsonaro sabe perfeitamente que, num clima de tranquilidade, ele é um homem derrotado e desmoralizado.

Portanto, estimula o caos porque imagina que só numa conjuntura dessa ordem pode obter justificativa para não reconhecer o resultado das eleições ou para impor um eventual cancelamento do pleito. Bolsonaro estica a corda para testar até onde pode ir com suas ameaças. E se não ocorrer uma respostas à altura, ele vai prosseguir com suas provocações porque, quanto mais se aproximam as eleições e a derrota, mais desesperado ele fica e mais ele vai apelar para que suas milícias atuem no sentido de tumultuar, de agredir e de espalhar o medo.

Mas não se pode esquecer que as ações espetaculosas de Bolsonaro são muito bem calculadas e já foram realizadas em vários momentos de dificuldades de seu governo. Visam desviar a atenção da população para os verdadeiros problemas vividos pelo povo trabalhador, como a carestia, o desemprego e informalidade de milhões de trabalhadores, bem como os mais de 33 milhões de brasileiros que estão nas filas da fome disputando ossos e pelancas de carne nos caminhões de lixos em várias regiões do Brasil.

Que fazer?

sábado, 30 de julho de 2022

Manifesto em defesa da democracia já tem mais de 500 mil assinaturas


Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo

Atualizado em 30/07/2022

Origem: Sítio do PT


A “Carta às brasileiras e brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro, já conta com mais 500 mil assinaturas.

Já firmaram o documento juristas, as principais entidades da sociedade civil, entidades empresariais, centrais sindicais, parlamentares, artistas e personalidades públicas. Acuado pela mobilização da sociedade, Bolsonaro reagiu ao documento atacando a Fiesp e a Febraban, duas das mais importantes entidades representativas do setor empresarial. O documento (veja abaixo) foi organizado e divulgado por alunos e professores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) na terça-feira (26).

Os ministros eméritos do STF Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence, Sydney Sanches e André de Carvalho Ramos já assinaram o manifesto. Também já assinaram a carta os banqueiros Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles e Candido Bracher, ligados ao Itaú, além dos economistas Arminio Fraga e José Roberto Mendonça de Barros. Lideranças como o padre Júlio Lancelotti e o cantor e compositor Chico Buarque, entre centenas de artistas assinaram o manifesto, cobrando respeito ao Estado de Direito. Até ontem, quinta-feira, 28, o manifesto postado no site da Faculdade de Direito da USP sofre mais 2.400 ataques, todos frustrados, segundo a instituição.

Leia abaixo a íntegra do documento:

“Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos cursos jurídicos no país, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios.

Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!

EM TEMPO: 1 - É isso aí Bozo. Vai pagar  caro devido as barbaridades que fizeste; 2 - Para assinar o manifesto procure no Google: Manifesto pela Democracia.  

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Centrais sindicais aderem a manifesto pela democracia, que já reúne mais de 290 mil assinaturas

 


EXTRA - Ivan Martínez-Vargas

qui., 28 de julho de 2022

O manifesto organizado por juristas e pela Faculdade de Direito da USP em defesa da democracia, intitulado "Carta aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito", recebeu nesta quinta-feira o apoio das oito maiores centrais sindicais do Brasil. O texto, que já ultrapassou as 290 mil assinaturas, foi endossado por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Pública e Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

Em meio ao rápido crescimento de adesões, o site que colhe adesões ao texto, hospedado pela Faculdade de Direito da USP, já recebeu 2.400 ataques hackers até o momento, segundo o diretor da instituição, Celso Campilongo. Nenhuma das tentativas de invasão foi bem sucedida até o momento.

Um dos organizadores do manifesto, Campilongo afirma que o ritmo de adesões ao documento "aumentou muito" após o presidente Jair Bolsonaro chamar o documento de "cartinha", na quarta-feira. Publicado oficialmente na terça-feira com 3 mil assinaturas, o texto já foi endossado por 12 ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e também por grandes empresários, políticos e artistas.

— Depois que falaram que o documento era só uma cartinha, deu um impulso na adesão. Estamos em 250 mil assinaturas. A continuar nesse ritmo, teremos mais de 300 mil ainda nesta quinta-feira. A repercussão surpreendeu até o mais otimista dos organizadores — diz Campilongo.

O presidente afirmou na quarta-feira durante a convenção nacional do PP em Brasília que não precisa de “nenhuma cartinha” para falar que “defende a democracia” nem de sinalização de apoio de “quem quer que seja” para mostrar que o caminho é “democracia, liberdade e respeito à Constituição”. Embora a "Carta aos Brasileiros" não o mencione, critica diretamente os ataques às urnas eletrônicas, uma marca de Bolsonaro.

Em nota conjunta, as centrais sindicais afirmam que "decidiram orientar seus entes de base e militância a assinarem" o texto organizado pelos juristas. Também informam que "vão convocar e orientar as suas bases a mobilizar e participar dos atos do dia 11 de agosto, data em que será lançada a 'Carta aos Brasileiros'" em evento no Largo de São Francisco, no centro de São Paulo.

Pesquisa eleitoral 2022: Datafolha mostra Lula com 47% e Bolsonaro com 29%


Yahoo Notícias.

Pesquisa eleitoral 2022: Datafolha será divulgado na próxima quinta-feira (28) (Fotomontagem: Yahoo! Notícias)

A nova pesquisa eleitoral 2022 do Datafolha, referente ao mês de julho, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 29%.

O levantamento foi feito nos dias 27 e 28 de julho. Foram ouvidas 2.566 pessoas presencialmente e a margem de erro é de 2 pontos percentuais. O registro no TSE é o BR-01192/2022.

Veja os resultados da pesquisa estimulada:

·         Lula (PT): 47%

·         Bolsonaro (PL): 29%

·         Ciro Gomes (PDT): 8%

·         Simone Tebet (MDB): 2%

·         André Janones (Avante): 1%

·         Pablo Marçal (Pros): 1%

·         Branco/nulo: 6%%

·         Não sabem: 3%

Luciano Bivar (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Luiz Felipe D'Ávila (Novo), Eymael (DC), General Santos Cruz (Podemos) e Vera Lúcia (PSTU) não pontuaram.

Onde Lula e Bolsonaro cresceram

Segundo o levantamento Datafolha, Jair Bolsonaro teve crescimento expressivo entre as mulheres, de seis pontos percentuais, chegando a 27%, mas Lula continua a frente, com 46%. Entre os homens, o petista cresce quatro pontos e tem 48%, enquanto o atual presidente tem 32%. Já entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, Jair Bolsonaro cresceu três pontos percentuais e tem 23%. Nesse extrato da população, Lula tem 54%.

Datafolha de junho

No levantamento divulgado em junho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu como favorito, com 47% das intenções de voto no primeiro turnoJá o presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha 28%. Na ocasião, foram ouvidas 2.556 pessoas nos dias 22 e 23 de junho, em 181 cidades brasileiras, e a margem de erro era de dois pontos percentuais.

Datafolha entre os jovens

Lula é o candidato preferido de metade da população jovem que vive nas capitais estaduais do país para a eleição presidencial deste ano. Foi o que mostrou uma pesquisa divulgada pelo Datafolha na manhã desta quarta-feira (27). De acordo com o resultado, o petista tem 51% das intenções de voto entre os entrevistados, contra apenas 20% do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira posição, com 12%. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

A pesquisa entrevistou pessoas de 16 a 29 anos de 12 capitais do Brasil, entre os dias 20 e 21 de julho. Foram ouvidos 935 jovens em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Brasília, Manaus e Belém.

 

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Joaquim Barbosa e Nelson Jobim assinam carta pela democracia que já teve 60 mil adesões em um dia

Folhapress - MÔNICA BERGAMO

qua., 27 de julho de 2022

 

*Arquivo* BRASÍLIA 19.04.2018: O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa participa de reunião em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa e Nelson Jobim são os mais novos signatários da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", que já conta com o apoio de outros nove ex-ministros da corte, além de juristas, personalidades e banqueiros como Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles.

Dos que já se aposentaram da mais alta corte do país, assinam Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence e Sydney Sanches. Como mostrou a coluna, o documento angariou 60 mil adesões em menos de 20 horas após ser aberto ao público. Ele será lançado em evento na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, no dia 11 de agosto. Em julho do ano passado, Joaquim Barbosa quebrou um silêncio de quatro anos sem dar entrevistas para conversar com a coluna sobre a possibilidade de adoção do semipresidencialismo no Brasil.

Na ocasião, ele demonstrou preocupação com bravatas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e com a nomeação de militares para cargos públicos. "Ele [Bolsonaro] povoou toda a administração pública com militares. Instituiu privilégios enormes para eles e tenta associá-los à sua agenda autocrática, nem um pouco democrática, ditatorial e golpista", afirmou o ex-presidente da corte. "Bolsonaro faz suas bravatas e ameaças, mas ele vem sendo contido sobretudo pelo poder Judiciário, pelo Supremo Tribunal Federal", disse ainda.

Considerada uma resposta às ameaças golpistas de Bolsonaro, a carta pela democracia nasceu a partir de um grupo de ex-alunos da Faculdade de Direito da USP que pretendia homenagear os 45 anos da "Carta aos Brasileiros", lida na mesma instituição, no Largo de São Francisco, em 1977. "O professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos", diz o texto.

Movimentos sociais mudam atos de rua para 11 de agosto para coincidir com manifestos

Folhapress - GUILHERME SETO

qua., 27 de julho de 2022

 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os movimentos sociais de esquerda que organizaram atos nacionais contra Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos decidiram passar para 11 de agosto a retomada das manifestações de rua. Inicialmente, a data era 6 de agosto.

A mudança foi feita para coincidir com a data de divulgação de manifestos contra ataques que Bolsonaro tem feito às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.

A segunda data de mobilizações nacionais de rua, 10 de setembro, foi mantida.

A Campanha Fora, Bolsonaro é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil. Partidos de esquerda como PT, PSOL e PC do B também integram a campanha.

O mote dos atos não será mais o impeachment do presidente, mas sim a defesa da democracia e das eleições livres, contra a violência política.

"É preciso forte reação popular contra a tentativa de golpe, por eleições livres e democráticas", diz Raimundo Bomfim, coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos líderes das marchas.

A resistência aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral ganhou corpo em dois manifestos que serão lidos em cerimônias marcadas para 11 de agosto, na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no centro da capital paulista.

O primeiro deles, cujo conteúdo e as assinaturas foram publicados no site da instituição na terça-feira (26), surgiu espontaneamente por iniciativa de ex-alunos do largo de São Francisco e remete à famosa Carta aos Brasileiros de 1977.

Já o outro manifesto é fruto de uma articulação de entidades empresariais, sendo a principal delas a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e também deve ser endossado por outras organizações da sociedade civil.

Este segundo documento agora tem previsão de ser publicado nos principais jornais do país no dia 11 de agosto, e seu conteúdo ainda está sendo revisado.

EM TEMPO: É importante manter a população mobilizada para garantir a realização das Eleições 2022. Evidentemente que cada pessoa e grupamento político deve agir de acordo com suas "pernas", mas sempre priorizando a luta pela democracia, mesmo que limitada numa sociedade burguesa. Os manifestos dos empresários e de alguns banqueiros, mais lúcidos quando pensam que a democracia é melhor para gerir os seus negócios, como também o manifesto dos intelectuais e artistas, é de suma importância para garantir  a paz nas Eleições 2022, pois o Bozo quer tumultuar e impedi-las. Há indicativo que alguns generais da ativa e da reserva,  já começaram a arrefecer o seu discurso golpista após o "puxão de orelha" que o governo Biden, ou seja, a matriz, deu nos nossos militares. Vide exemplo do discurso do general Luiz Carlos Gomes Mattos, o qual  proferiu em sua despedida da Presidência do STM (Superior Tribunal Militar) ao afirmar que os militares não devem se envolver nas eleições. Mas, ao mesmo tempo o general teve uma aparente recaída quando disse, diante  da presença dos generais Paulo Sérgio Nogueira, Luiz Eduardo Ramos e Braga Neto: "Nós temos que garantir que o processo seja legítimo, essa é a missão das Forças Armadas". Ele só não disse o que é ilegítimo (será a vitória de Lula?). Por outro lado, quem  diria, assistirmos a CIA e o Departamento de Estado dos EUA, sempre golpistas, opinarem pela obediência ao resultado das eleições. É sinal que ninguém quer Bozo e muito menos a comunidade internacional.  É isso ai Bolsominios, o mundo dar muitas voltas e a terra não é plana (rsrsrs). 


Lula vira 'alvo de máximo risco' e será protegido pela PF

 



Yahoo, Redação Notícias

qua., 27 de julho de 2022

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images)

A PF (Polícia Federal) já está fazendo a segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha eleitoral. O acordo sobre a entrada de agentes do órgão no esquema de proteção ao petista foi fechado na última sexta (22), um dia depois da homologação dele como candidato pelo PT à Presidência da República.

Segundo a coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, os policiais passaram a atuar no mesmo dia.

Além dos agentes, há também integrantes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), já que como ex-presidente, Lula tem direito à proteção do órgão.

A campanha do petista e a PF escolheram em consenso três delegados da corporação —Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira —que serão responsáveis pela segurança, que pode reunir dezenas de policiais (o número é sigiloso).

Rodrigues, que será o coordenador da equipe, fez a segurança da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010.

Ainda de acordo com a coluna do jornal, a PF assinou um protocolo com a campanha de Lula, e explicou que a situação do petista foi classificada no nível de risco máximo.

Isso significa que o ex-presidente terá que ser acompanhado todos os dias por uma segurança reforçada em atividades rotineiras e em todos os eventos que for.

O ranking de risco da PF leva consideração, entre outros aspectos, o quanto o candidato é conhecido pelas pessoas e se já sofreu ou não ameaças. Lula tem sido alvo constante de ataques.

Além do ex-presidente, outros candidatos também vão receber o reforço da PF em suas seguranças.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por estar no cargo, tem um esquema diferente, que é coordenado pelo GSI.

Foi o União Brasil que tirou Marília do Instagram

Texto extraído do Blog de Magno Martins

Edição de Juliana Albuquerque

 

 

 


A ação judicial que fez com que o Instagram e Facebook tornassem indisponível o vídeo postado pela candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, em que aparece ao lado do ex-presidente Lula (PT) e seu companheiro de chapa nas eleições de outubro, Geraldo Alckmin (PSB), foi protocolada pelo União Brasil.



 O processo, movido, ontem, pelo partido, que em Pernambuco tem o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho como pré-candidato, diz que a peça publicitária se caracteriza como propaganda eleitoral antecipada. “O encontro de milhões. #LulaLáMaríliaCá”, escreveu Marília na legenda da postagem, publicada na ocasião.

EM TEMPO: Não sou eleitor de Marília, mas ela tem todo o direito de aparecer numa foto com Lula e Alckmin, mesmo porquê não há montagem. Lembrando que num possível governo Lula, uma das correções que deve ser realizada é não nomear os contras para exercerem funções públicas a exemplo do senador Fernando Bezerra Coelho (pai do pré-candidato a governador Miguel Coelho). Convém dizer que Marília não contribui com uma pauta de esquerda e está alicerçada por um forte contingente de direitistas no Estado de PE.