quarta-feira, 27 de julho de 2022

Movimentos sociais mudam atos de rua para 11 de agosto para coincidir com manifestos

Folhapress - GUILHERME SETO

qua., 27 de julho de 2022

 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os movimentos sociais de esquerda que organizaram atos nacionais contra Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos decidiram passar para 11 de agosto a retomada das manifestações de rua. Inicialmente, a data era 6 de agosto.

A mudança foi feita para coincidir com a data de divulgação de manifestos contra ataques que Bolsonaro tem feito às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.

A segunda data de mobilizações nacionais de rua, 10 de setembro, foi mantida.

A Campanha Fora, Bolsonaro é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil. Partidos de esquerda como PT, PSOL e PC do B também integram a campanha.

O mote dos atos não será mais o impeachment do presidente, mas sim a defesa da democracia e das eleições livres, contra a violência política.

"É preciso forte reação popular contra a tentativa de golpe, por eleições livres e democráticas", diz Raimundo Bomfim, coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos líderes das marchas.

A resistência aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral ganhou corpo em dois manifestos que serão lidos em cerimônias marcadas para 11 de agosto, na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no centro da capital paulista.

O primeiro deles, cujo conteúdo e as assinaturas foram publicados no site da instituição na terça-feira (26), surgiu espontaneamente por iniciativa de ex-alunos do largo de São Francisco e remete à famosa Carta aos Brasileiros de 1977.

Já o outro manifesto é fruto de uma articulação de entidades empresariais, sendo a principal delas a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e também deve ser endossado por outras organizações da sociedade civil.

Este segundo documento agora tem previsão de ser publicado nos principais jornais do país no dia 11 de agosto, e seu conteúdo ainda está sendo revisado.

EM TEMPO: É importante manter a população mobilizada para garantir a realização das Eleições 2022. Evidentemente que cada pessoa e grupamento político deve agir de acordo com suas "pernas", mas sempre priorizando a luta pela democracia, mesmo que limitada numa sociedade burguesa. Os manifestos dos empresários e de alguns banqueiros, mais lúcidos quando pensam que a democracia é melhor para gerir os seus negócios, como também o manifesto dos intelectuais e artistas, é de suma importância para garantir  a paz nas Eleições 2022, pois o Bozo quer tumultuar e impedi-las. Há indicativo que alguns generais da ativa e da reserva,  já começaram a arrefecer o seu discurso golpista após o "puxão de orelha" que o governo Biden, ou seja, a matriz, deu nos nossos militares. Vide exemplo do discurso do general Luiz Carlos Gomes Mattos, o qual  proferiu em sua despedida da Presidência do STM (Superior Tribunal Militar) ao afirmar que os militares não devem se envolver nas eleições. Mas, ao mesmo tempo o general teve uma aparente recaída quando disse, diante  da presença dos generais Paulo Sérgio Nogueira, Luiz Eduardo Ramos e Braga Neto: "Nós temos que garantir que o processo seja legítimo, essa é a missão das Forças Armadas". Ele só não disse o que é ilegítimo (será a vitória de Lula?). Por outro lado, quem  diria, assistirmos a CIA e o Departamento de Estado dos EUA, sempre golpistas, opinarem pela obediência ao resultado das eleições. É sinal que ninguém quer Bozo e muito menos a comunidade internacional.  É isso ai Bolsominios, o mundo dar muitas voltas e a terra não é plana (rsrsrs). 


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