O PCB conclama sua militância e todas as suas frentes de atuação nos movimentos sociais e populares à atuação militante em todas as iniciativas de participação no Primeiro de Maio Classista, independente de governos e patrões, que resgate as tradições de luta, a consciência revolucionária e a referência na unidade e solidariedade da nossa classe.
O Governo genocida de
Bolsonaro/Mourão cada vez mais revela seu profundo compromisso com a agenda da
extrema direita, que combina sucateamento e privatizações dos serviços
públicos, concentração de renda e riqueza nas mãos da burguesia, destruição do
patrimônio público e ataque aos direitos, garantias e salário dos(as)
trabalhadores(as).
O Brasil se aproxima
dos 400 mil mortos e nos tornamos epicentro da pandemia no continente, em
decorrência de uma criminosa postura voltada deliberadamente a sabotar o
distanciamento social e as vacinas, a difundir mentiras, a descrença na ciência
e a desvalorização da vida. Atingimos a maior média de desempregados das
últimas décadas, e o aumento sistemático do custo da cesta básica e a miséria
fizeram ressurgir a fome em todos os cantos do país.
A crise do modo de
produção capitalista se intensificou com o colapso sanitário decorrente da
pandemia da COVID-19, ampliando substantivamente as contradições sociais, o
desemprego, a miséria, a exploração, os ataques a direitos e conquistas
trabalhistas, a violência e a repressão sob todos os aspectos contra a classe
trabalhadora e os movimentos populares.
Esse cenário
catastrófico exige dos comunistas mais empenho e ousadia para superar as
contradições impostas pela crise do capitalismo e ampliar o trabalho de base,
no sentido de organizar consequentemente a resistência, unificar a luta contra
os governos e os patrões e retomar condições capazes de alterar o projeto
reacionário em curso. Devemos atuar em unidade de ação com o movimento sindical
e popular visando a construção da Greve Geral e o necessário acúmulo de forças
que leve a luta de classes a um patamar favorável à contraofensiva da classe
trabalhadora, para derrubar o governo genocida e possibilitar a formação de uma
frente anticapitalista e anti-imperialista, que lute pelo poder popular e pelo
socialismo.
É fundamental
destacar nessas comemorações do Primeiro de Maio o combate às arbitrariedades,
atitudes criminosas, aspirações golpistas, o massacre em curso contra o povo
trabalhador e o conluio com o que há de mais reacionário, atrasado e mafioso
nesse país, representado principalmente pelo Governo de Jair Bolsonaro, Mourão
e Guedes. Devemos ainda defender a necessidade do impeachment da chapa
presidencial, sem deixar de denunciar a responsabilidade da burguesia
brasileira e seus representantes no Congresso, Judiciário e Forças Armadas com
a política genocida e de destruição dos direitos da classe trabalhadora.
Vamos seguir
fortalecendo o Fórum Sindical, Popular e das Juventudes em todas as regiões do
país, ampliar as lutas de resistência sindical e popular, na perspectiva de
construção do Encontro Nacional da Classe Trabalhadora (ENCLAT).
Imagem: Primeiro de
Maio de 2019 em Fortaleza-CE
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