À medida que 2026 se aproxima, o jogo fica mais claro e o alvo é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Leonardo Attuch (Jornalista e Diretor do Portal
247)
28 de dezembro de 2024
Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR) |
O sintoma mais visível da nova guerra contra o País
é o ataque especulativo contra o real, que parece estar sendo comandado pelos
grandes fundos financeiros internacionais.
O objetivo claro deste ataque é desestabilizar o
governo do presidente Lula, que fecha o ano de 2024 com excelentes números
econômicos: o menor desemprego da série histórica e um crescimento do PIB que
deve se aproximar de 4%.
Mas é exatamente por estar indo bem que Lula entrou
na mira dos golpistas de sempre – os daqui e os de fora.
A tese é de que Lula não pode chegar forte demais
em 2026. Na pior das hipóteses, para os golpistas, é claro, ele precisa
necessitar da frente ampla para se eleger. Na melhor das hipóteses, para este
mesmo grupo, o ideal é que ele não dispute a reeleição e o PT seja derrotado,
abrindo espaço para a volta do projeto da extrema-direita, que hoje conta com
três forças principais: a família Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e
o ex-coach Pablo Marçal, que, até agora, não perdeu seus direitos políticos e
aparentemente não os perderá.
O ataque contra o real, no entanto, não é o único sintoma da guerra contra o Brasil. Um exemplo recente é a fake news disparada pela Folha de S. Paulo sobre o inexistente “rombo das estatais". Uma mentira que foi compartilhada pela Globo, pela família Bolsonaro e pelas redes da extrema-direita. O objetivo é criar no imaginário da população a ideia de que o PT estaria “quebrando o Brasil", quando o que ocorre é exatamente o contrário. Lula está reconstruindo o Brasil e retomando o desenvolvimento.
Mas, se é assim, por que então os grandes fundos internacionais e a mídia brasileira estariam atacando um governo que traz de volta a perspectiva do desenvolvimento econômico e social? A resposta é simples: no estágio atual do capitalismo, o grande negócio não é mais o desenvolvimento.
O grande negócio é a crise. É, por exemplo, a guerra direta, como ocorre na Ucrânia.
Ou também a guerra indireta, como ocorreu durante a
Lava Jato, quando várias empresas brasileiras entraram em crise e foram
forçadas a colocar à venda ativos valiosos, que foram assumidos por grupos ou
fundos financeiros internacionais.
Quem melhor compreendeu essa nova lógica do sistema
capitalista foi o professor Alysson Mascaro, da Universidade de São Paulo, que,
não por acaso, foi cancelado sob a acusação de assédio sexual – uma das armas
usadas pelo imperialismo para afastar os indesejáveis.
O presidente Lula, no entanto, não será atacado em 2025 apenas pelo capital financeiro e pelos grupos midiáticos que o representam. Já se forma, no Brasil, um novo ecossistema de comunicação, que atacará o presidente Lula também “pela esquerda". Para estes, Lula seria “neoliberal”, “bunda-mole", “rendido ao sistema financeiro” ou, na melhor das hipóteses, “excessivamente conciliador".
Assim funciona a máquina de destruição, pela lógica
da dominação de espectro total. Se alguém estiver disposto a odiar o presidente
Lula, poderá odiá-lo pela direita, pelo centro ou até mesmo pela
“esquerda".
Ocorre que, no Brasil atual, só dois projetos
políticos são viáveis: o representado por Lula, que reduz o desemprego e
melhora as condições de vida da população, e o da extrema-direita, que pretende
privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, além de
fechar o BNDES. O resultado do segundo projeto, obviamente, seria a volta de
uma parcela significativa da população brasileira à fila do osso e à pobreza
extrema, como ocorre na Argentina de Javier Milei.
Nesta nova etapa da guerra contra o Brasil, só
existem duas alternativas reais: ou se está com Lula ou com a extrema-direita.
Que cada cidadão brasileiro faça a sua melhor
escolha.
Feliz ano novo!
Assista o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=VPiyiUVd_GY&list=UU_M1ek8fhnDkz5C2zfkTxpg&t=2s
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