Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia NINJA) |
O ex-PM deu detalhes de reuniões que manteve com quem o contratou, antes e depois do homicídio da ex-parlamentar, executada a tiros por integrantes do crime organizado
19 de março de 2024
247 - Em delação
premiada homologada pelo
ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e anunciada pelo
titular da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-policial militar Ronnie Lessa
entregou os mandantes e as circunstâncias do assassinato da ex-vereadora do Rio
de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do seu ex-motorista Anderson Gomes,
executados por integrantes do crime organizado em março de 2018 na região
central do Rio.
De acordo com informações publicadas
nesta terça-feira (19) pelo portal G1,
"foram duas horas de revelações gravadas em áudio e vídeo".
"Lessa contou o que mais se buscava dele: quem o contratou para executar o
assassinato de Marielle. Além de entregar os mandantes e as circunstâncias da
morte da vereadora, o ex-PM deu detalhes de reuniões que manteve com quem o
contratou, antes e depois dos homicídios", destacou a reportagem.
O ex-PM não queria fazer o acordo de
delação premiada e mudou de ideia após ser apontado pelo ex-PM Élcio Queiroz
como o responsável pelos tiros que mataram a ex-vereadora. O delator também
admitiu que dirigia o carro de onde partiram os disparos.
Detido na penitenciária federal de Campo Grande
(MS), Lessa foi condenado, em 2021, a 4 anos e meio de prisão pela ocultação
das armas que teriam sido usadas no crime — pena aumentada depois para 5 anos.
O Ministério Público afirma que ele jogou as armas no mar da Barra da Tijuca,
no município do Rio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário