quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

"O sionismo é o novo antissemitismo", diz Breno Altman

Breno Altman e Benjamin Netanyahu (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)






De acordo com o jornalista judeu, tal doutrina possui natureza "racista e colonial" e viola os princípios democráticos do judaísmo

28 de fevereiro de 2024

247 - O jornalista judeu Breno Altman defendeu, em publicação na rede social X (antigo Twitter) nesta quarta-feira (28), que o sionismo é, atualmente, a maior fonte do antissemitismo no mundo. 

De acordo com Altman, tal doutrina possui natureza "racista e colonial" e viola os princípios democráticos do judaísmo. As atitudes sionistas de promover genocídio contra a população palestina na Faixa de Gaza, segundo o jornalista, são responsáveis por gerar antipatia em relação aos judeus e aumentar os índices de antissemitismo no mundo.

"O sionismo é o novo antissemitismo. A natureza racista e colonial dessa doutrina violou os princípios democráticos do judaísmo e, atualmente, é a grande fonte de ódio contra os judeus no mundo, por horror e nojo frente ao genocídio do regime sionista contra o povo palestino", escreveu.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

"Bolsonaro reconheceu que cometeu crime e fez prova contra si", diz Rogério Correia

 

Rogério Correia (PT-MG) / Jair Bolsonaro (sem partido). (Foto: ABr)

"Sempre soube que o energúmeno tem língua solta, mas fazer tanta prova contra si é muita burrice”, endossou o parlamentar sobre fala de Bolsonaro na Paulista

25 de fevereiro de 2024


247 - O líder do governo na Câmara, deputado federal Rogério

Correia (PT-MG), fez duras críticas ao ato bolsonarista realizado neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo. O parlamentar também alertou para as possíveis consequências legais das falas de Jair Bolsonaro, que admitiu ter conhecimento sobre a minuta de golpe do 8 de janeiro. 

"Bolsonaro admitiu a existência da minuta do golpe e disse que o conteúdo do documento é absolutamente legal, o que é mentira, pois fala até em prender ministro do STF e anular resultado eleitoral. E ainda pediu anistia, ou seja, reconhece que cometeu crime", afirmou Correia em seu perfil no X, antigo Twitter.

Para Correia,  as declarações de Bolsonaro durante o evento constituem uma confissão pública de crimes, o que pode complicar ainda mais a sua  situação perante a Justiça. “Sempre soube que o energúmeno tem língua solta, mas fazer tanta prova contra si é muita burrice”, completou.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

PF prende terrorista que tentou invadir o Palácio da Alvorada nesta manhã

(Foto: Ichiro Guerra/PR | Tomaz Silva/Agência Brasil)


A tentativa de invasão aconteceu às 6h, quando o presidente Lula estava na residência

24 de fevereiro de 2024


247 – Acaba de ser preso o terrorista que tentou invadir o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Lula, nesta manhã. Foi instaurado inquérito policial por determinação do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. A segurança do Palácio da Alvorada é atribuição do Gabinete de Segurança Institucional e a expectativa é de que o terrorista seja apresentado ainda hoje. A tentativa de invasão aconteceu na véspera do ato convocado por Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de estado, na Avenida Paulista e numa semana em que o presidente Lula denunciou ao mundo o genocídio promovido pelo estado de Israel contra o povo palestino. O terrorista está sendo interrogado, na tarde deste sábado, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Assista a reportagem: 

https://www.youtube.com/watch?v=-LIWbp3twII

EM TEMPO: Que a segurança do presidente Lula precisa ser reforçada é público e necessária.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

'Lula falou em nome do Sul Global e da maioria planetária' ao criticar o genocídio promovido por Israel, diz Pepe Escobar

Jornalista afirma à TV 247 que o presidente Lula está se transformando em uma das principais lideranças do Sul Global ao dar voz "ao que o planeta pensa". Assista


Pepe Escobar e o presidente Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)


247 - O jornalista e analista geopolítico Pepe Escobar afirmou em entrevista à TV 247 que o presidente Lula, ao fazer críticas contundentes à guerra de Israel contra a Palestina, fala em nome não somente do BRICS ampliado, como também de todo o Sul Global. 

Por conta das críticas contundentes do presidente Lula aos ataques promovidos pelo governo israelense de extrema direita em Gaza, Tel Aviv decidiu atacar o chefe de Estado brasileiro, declarando-o persona non grata. Em resposta, o embaixador de Israel no Brasil foi convocado pelo Itamaraty para dar explicações.

Segundo o analista, Lula apenas falou uma "verdade insofimável", e a verdadeira persona non grata é Israel, "que comete genocídio em tempo real". 

"Lula falou pelo Sul Global e pelos BRICS. O que Lula disse não pode ser dito nem pela China nem pela Rússia", assinalou Escobar, apontando que a Etiópia, novo membro do BRICS ampliado, pode estar por trás das críticas de Lula feitas recentemente em Adis Abeba. 

Em relação à comparação entre o genocídio palestino e o Holocausto contra o povo judeu, Escobar avalia que a fala não foi um "mero improviso". 

"A repercussão global da fala de Lula é imensurável. Ele falou em nome do Sul Global. Ele representou o pensamento da maioria absoluta do planeta", acrescentou. 

Com isso, 'Lula agora é um líder do Sul Global na questão fundamental dos nossos tempos', concluiu Escobar na entrevista. "Ele sintetizou tudo o que o planeta sente". Assista na íntegra na TV 247

https://www.youtube.com/watch?v=itShezuwo34 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Altman: Netanyahu perdeu as estribeiras ao ser desmascarado pelo presidente Lula

 

(Foto: Elipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)elipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters))






Durante coletiva de imprensa na Etiópia, Lula comparou ação de Israel em Gaza ao massacre de Hitler contra judeus

247 - O jornalista judeu Breno Altman considera que o  primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “perdeu as estribeiras ao ser desmascarado pelo presidente Lula”. >>>> "Lula está certo e o regime sionista cheira a Hitler", diz Breno Altman

Durante coletiva de imprensa na Etiópia concedida neste domingo (18), Lula comparou a ação de Israel em Gaza ao massacre de Hitler contra judeus. 

 “O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, perdeu as estribeiras ao ser desmascarado pelo presidente @LulaOficial como seguidor de práticas nazistas. Suas palavras contra o Brasil merecem ser rechaçadas. Apoiar esse genocida é trair a pátria, o povo e a humanidade”, disse Altman.

EM TEMPO: Convém relembrar que o jornalista Breno Altmam é judeu e está sendo perseguido pelos judeus de extrema-direita a exemplo da CONIB. 

Chefe da diplomacia da UE defende Brasil como 'porta-voz da solução de dois Estados' para situação em Gaza

 

Josep Borrel (Foto: POOL/Reuters)

22 de fevereiro de 2024

Josep Borrell também defendeu a necessidade de reformulação dos organismos de governança global, como vem cobrando o presidente Lula


247 - O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que Israel não terá segurança e estabilidade enquanto a Palestina não tiver seus direitos garantidos. O diplomata também pediu que o chanceler brasileiro Mauro Vieira fosse "porta-voz da solução de dois Estados" para que o conflito entre Israel e Palestina tenha fim.“Todos concordam que a guerra deve acabar, mas não concordam sobre como fazer isso, disse Borrel em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (22), na Cúpula do G20, que acontece no Rio de Janeiro. 

“Nunca haverá segurança e estabilidade política para Israel enquanto a Palestina não tiver seus direitos garantidos”, ressaltou o diplomata de acordo com o jornal O Globo. Ele também demonstrou preocupação com o recente aumento de civis palestinos mortos na Cisjordânia e destacou que a região “está fervendo". >>> Reforma da governança global será fio condutor da reunião de chanceleres do G20, diz diplomata brasileiro

Além do conflito Israel-Palestina, Borrell também abordou outras questões, como a necessidade de reformas em organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU). Ele argumentou que o Conselho de Segurança da ONU não é mais funcional da forma atual e defendeu uma mudança de mentalidade para tornar as instituições existentes mais eficientes, em vez de criar novas. O posicionamento de Borrel se soma ao adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que defende uma reformulação do sistema de governança global. >>> Bandeira de Lula para reformar a ONU é ponto de virada para protagonismo do Sul Global, diz analista

"Não é apenas sobre as instituições, é sobre mudança de pensamento (mindsetting). Nosso objetivo é fazer com o que nós temos funcione melhor, e não necessariamente criar algo novo. Nosso objetivo é fazer com que as instituições funcionem. E, para isso, quanto mais players tivermos na mesa, melhor. Mudar as regras do que existe hoje é mais complicado", afirmou Borrell. novo", afirmou Borrell. 

EM TEMPO: Para a imprensa burguesa brasileira que dizia e diz que o presidente Lula só tinha a perder com a sua declaração na entrevista coletiva concedida na Etiópia, no dia 18.02.24, enganou-se bastante, uma vez que nenhuma autoridade estrangeira se posicionou a favor das declarações vergonhosas de Netanyahu. Ok, Moçada!

Após fala de Lula, EUA pedem que Conselho de Segurança freie genocídio de Netanyahu

 



Governo Biden pediu cessar-fogo um dia depois da condenação feita pelo presidente Lula ao genocídio do povo palestino

 

Joe Biden, Benjamin Netanyahu, Faixa de Gaza e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters I Divulgação)

247 - Um dia depois da dura condenação feita pelo presidente Lula ao genocídio promovido pelo governo de Benjamin Netanyahu em Gaza contra o povo palestino, Israel sofreu sua mais dura derrota deste o início do massacre. O governo de Joe Biden, nos Estados Unidos, fez um projeto alternativo de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) pedindo um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza, onde os crimes das forças israelenses resultaram na morte de quase 30 mil palestinos desde 7 de outubro do ano passado.

O governo americano emitiu o texto porque Israel planeja atacar a cidade de Rafah. Mais de 1 milhão dos 2,3 milhões de palestinos em Gaza procuraram abrigo no município localizado ao Sul de Gaza. "Nas atuais circunstâncias, uma grande ofensiva terrestre em Rafah resultaria em mais danos aos civis e no seu maior deslocamento, incluindo potencialmente para países vizinhos", afirmou o documento, segundo a Reuters.

De acordo com o texto, a iniciativa do governo israelense "teria sérias implicações para a paz e segurança regionais e, portanto, sublinha que uma ofensiva terrestre tão importante não deveria prosseguir nas atuais circunstâncias".

O genocídio de Israel contra palestinos também foi condenado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste domingo (18), o chefe de Estado comparou o genocídio em Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o chefe de Estado a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia.

No sábado (17), Lula afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". "Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".

Após ser declarado persona non grata pelo governo de Israel, o presidente Lula recebeu o apoio de lideranças da esquerda e de internautas. O jornalista Breno Altman também anunciou o Manifesto Lula Tem Razão em apoio ao presidente da República.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Judeus dão razão a Lula e dizem que, sim, o governo de Israel adota práticas fascistas


"O Presidente Lula, em nome do Governo Brasileiro, mais uma vez se posicionou pela paz e instou Israel a suspender o massacre do povo palestino", diz o texto

18 de fevereiro de 2024

 


Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

Nota da Articulação Judaica de Esquerda – As semelhanças são insuportáveis. São dolorosas e desconfortáveis.

Mas é impossível, conhecendo os antecedentes, as medidas adotadas pelos nazistas, não comparar com a situação dos palestinos vivendo há 55 anos em condição apátrida e sob pogroms (avalizados e estimulados pelas autoridades).

O Apartheid Israelense é, como foi o da Africa do Sul, uma versão original em alguns aspectos, mas também semelhante, em outros, àquelas políticas fascistas baseadas na raça.

Quando se menciona isso não se banaliza o Holocausto, como afirmou o criminoso de guerra que chefia o Estado de Israel agora. Faz-se memória e justiça, restabelece-se a verdade e honram-se aqueles que lutaram e sobreviveram.

Há meses judeus e aliados no mundo todo repetem: “Para que Nunca Mais se Repita (aquele horror) é agora!"

Não queremos evitar que ele se repita em 'algum dia no futuro'. Queremos que não se repita AGORA. As leis racistas e os massacres racistas devem ser combatidos AGORA.

O Presidente Lula, em nome do Governo Brasileiro, mais uma vez se posicionou pela paz e instou Israel a suspender o massacre do povo palestino.

Ele tem se manifestado como defensor incondicional da humanidade independente de origem, raça ou etnia, pedindo por coexistência pacífica de árabes e judeus.

Sua mensagem mais forte é a mesma que nós, da Articulação Judaica de Esquerda, em sintonia com coletivos de árabes e judeus no mundo todo, temos enviado: pelo Cessar Fogo AGORA!

Assista  o vídeo sobre a entrevista de Lula no Egito:

https://www.youtube.com/watch?v=QYi11q0Fsno&list=UU_M1ek8fhnDkz5C2zfkTxpg&t=2s

Tabata Amaral ataca Lula e leva reprimenda de Rogério Correia



Depois que o presidente Lula ergueu sua voz em defesa da paz, a deputada disse que Lula "alimenta ódio"

18 de fevereiro de 2024

 

247 – A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), da frente ampla que deveria dar suporte ao governo do presidente Lula, atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, neste domingo, ergueu sua voz em defesa da paz mundial e criticou o genocídio promovido por Israel contra o povo palestino. "Lamento profundamente o comentário feito hoje pelo presidente Lula. Comparar a guerra atual ao Holocausto, no qual 6 milhões de judeus foram sistematicamente assassinados pelo regime nazista, é errado e irresponsável. Precisamos sim de um cessar-fogo urgente na Palestina e da liberação dos reféns israelenses. O número de vítimas é inaceitável. Mas falas como essas só alimentam com mais ódio essa tragédia e nos afastam de seu fim", disse a deputada.

Imediatamente, ela foi repreendida pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). "Me permita polarizar com você, Tabata. O assassinato diário de crianças e mulheres desarmadas, cercadas como em um campo de concentração, é imperdoável, principalmente ao povo judeu que tanto sofreu nas mãos de Hitler, um populista de ultra direita. Netanyahu, populista de ultra direita, não tinha o direito de expor Israel desta forma", afirmou o deputado de Minas Gerais. 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Erram os que dizem que a entrevista com Vladimir Putin não trouxe nada de novo

Vladimir Putin e Tucker Carlson (Foto: Tass)

"Essa entrevista, para o público dos Estados Unidos, verá pela primeira vez o outro lado das coisas", opina Lejeune Mirhan (Sociólogo, Professor, ....)

13 de fevereiro de 2024




Foi ao ar no último dia 8 de fevereiro, uma entrevista que deu imensas repercussões mundiais e de certa forma, muito rara de acontecer, quando o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, falou com o polêmico jornalista estadunidense Tucker Carlson. Ouvi muitos comentários sobre ela. Mas, o mais equivocado deles é o que diz que “a entrevista com Putin não trouxe nada de novo” (sic). Nada mais equivocado, como demonstrarei.

Vou dividir o roteiro desta minha análise em três partes: 1. A minha percepção do significado da entrevista; 2. Quem é Tucker Carlson e; 3. Os pontos que me chamaram atenção em função não só do que eu assisti das 2h da entrevista, mas também do que eu li em vários comentários nos principais portais internacionais.

Percepção sobre a entrevista

Nós não sabemos quantas pessoas assistiram no canal do Carlson e talvez jamais venhamos a saber. No seu canal, já chega a quase 12 milhões de visualizações. Ela foi retransmitida por milhares de canais no YouTube e na Rússia, todas as televisões abertas e por assinatura. Então, é dificílimo estimar quantas pessoas assistiram e, especialmente, nos Estados Unidos que é, na verdade, para o público ao qual se dirige esse conteúdo. A minha estimativa é de que muito mais de 100 milhões de pessoas assistiram no canal do Carson, no X (ex Twitter) e no Tucker Carlson Network.

Quando ele anunciou a entrevista, ele postou na rede X um pequeno vídeo de cinco minutos, que já teve mais de 100 milhões de visualizações. Só por isso dá para termos uma ideia da força de Putin, que se mostrou um estadista, talvez o maior hoje no mundo; uma pessoa de uma inteligência muito superior e com um grande domínio da história. 

Ele gastou uns 25 minutos para falar da história da Rússia, da Ucrânia, da União Soviética, do Império Russo etc.  Eu duvido que alguém como o presidente Biden, que deve estar acometido de senilidade, tenha essa capacidade de fazer uma análise histórica de algum fato, talvez alguma coisa relacionada aos Estados Unidos, como fez Putin.

Putin expõe a vassalagem alemã como herança maldita de Hitler

Vladimir Putin (Foto: Reprodução (TCN via Sputnik)


"Como não considerar os alemães, não, apenas, medrosos, vassalos, como diz Putin, mas, sobretudo, burros?", escreve César Fonseca (Jornalista e Colunista do Brasil 247)




Lembranças....

Pelo menos eu tenho uma birra contra a Alemanha devido a esse negócio do Hitler ter mandado matar milhares de judeus.

Já discuti asperamente com um alemão autoritário, aqui, em Brasília, porque entrou numa de falar grosso comigo durante uma festa.

Como tinha tomado umas e outras, mandei aquele brutamontes, em altos brados, tomar naquele lugar etc e tal.

Também, lembro de um alemão brilhante, fabricante de cerveja, na Antártica, em BH, nos anos 1970, seu Carlos, seu Karl, para o qual trabalhei e que me considerava meio burro, na tarefa de fazer o que ele queria, na elaboração de mapas para produção da cerveja que ele fabricava e, cá prá nós, era muito boa, porque o alemão era, mesmo, competente.

Assim, cheio de lembranças, que deixam a  gente grilado e irado com essa raça ariana, reconheço que admiro esses danados, pessoal exigente, competente, embora arrogante.

Imagine, o gênio Marx, detalhista na elaboração do seu O Capital, excessivamente, intolerante, que considerava seu genro, Paul Lafargue, cubano, autor do genial "Elogio à preguiça", marido de Laura, gente tropical, dado à pouca disciplina intelectual etc.

Pô, Marx era, afinal, considerado "o Mouro", moreno, distinto da brancura alemã, e não perdia, nem por isso, sua propensão ao racismo.

Mas, por que estou dizendo tudo isso?

ESPORRO NA ALEMANHA

Por causa do Putin, em sua entrevista ao conservador americano Tucker Carlson, que considerou os alemães vassalos dos americanos.

Aceitaram abaixar as calças para Tio Sam que os proibiu de continuar importando energia barata da Rússia, vantagem comparativa que garantia à Alemanha competitividade excepcional, tanto na Europa como em todo o mundo, para colocar seus produtos industriais de qualidade excepcional no mercado mundial.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Tucker Carlson se encanta com Moscou após entrevistar Vladimir Putin

Vladimir Putin e Tucker Carlson (Foto: Tass)

Jornalista estadunidense disse que a capital russa é melhor, mais limpa e mais segura do que qualquer cidade americana

12 de fevereiro de 2024




247 – O apresentador Tucker Carlson, um influente jornalista estadunidense, surpreendeu muitos ao expressar seu encantamento com Moscou após uma entrevista com o presidente russo Vladimir Putin. Carlson fez declarações que chamaram a atenção para a limpeza e segurança da capital russa, afirmando que ela supera qualquer grande cidade dos Estados Unidos. "Moscou é muito mais limpa e segura do que qualquer grande cidade nos Estados Unidos", afirmou Carlson.

O jornalista compartilhou sua admiração pela capital russa durante uma recente transmissão de seu programa. Ele descreveu a cidade como "muito melhor e mais limpa do que qualquer cidade americana", ressaltando que ficou chocado com as melhorias que testemunhou durante sua estadia.

O relato de Carlson revelou uma perspectiva surpreendente sobre a transformação de Moscou ao longo das décadas. Ele lembrou a época em que seu pai passou um tempo na cidade nos anos 80, descrevendo um ambiente muito diferente, com infraestrutura limitada e recursos escassos. No entanto, Carlson observou que Moscou se tornou significativamente mais atraente, segura e limpa desde então.

"O que foi radicalizante, muito chocante e perturbador para mim foi saber que a cidade de Moscou, onde eu nunca havia estado, é a maior cidade da Europa, com 13 milhões de habitantes. E é tão mais agradável do que qualquer cidade em meu país. Eu não tinha ideia", disse Carlson.

Descrição: .Ele destacou não apenas a limpeza e segurança de Moscou, mas também elogiou sua arquitetura, comida e serviço, sugerindo que supera qualquer cidade nos Estados Unidos em termos estéticos e de qualidade de vida.

"Em certo ponto, acredito que a pessoa comum não se importa tanto com abstrações quanto com a realidade concreta de sua vida", afirmou Carlson. "E se você não pode usar seu metrô, por exemplo, como muitas pessoas têm medo de fazer na cidade de Nova York porque é muito perigoso, você tem que se perguntar: não é essa a medida definitiva de liderança?"

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Putin desmascara propaganda belicista anti-China de Tucker Carlson e zomba de seus laços com a CIA

Vladimir Putin e Tucker Carlson (Foto: Tass)


O apresentador de extrema-direita teme que uma aliança China-Rússia ponha fim à hegemonia dos EUA sobre o planeta.

Por Ben Norton (jornalista)



O apresentador de TV dos EUA, Tucker Carlson, provocou um escândalo político ao viajar a Moscou em fevereiro para entrevistar o presidente russo Vladimir Putin. Isso provocou um debate na mídia, que – como tantas vezes acontece na política partidária dos EUA – completamente perdeu o foco do problema.

Falcões da guerra liberais como Hillary Clinton retrataram Tucker Carlson como um traidor e "idiota útil" de Putin. Os democratas foram cegados pelo seu ódio obsessivo à Rússia e são completamente incapazes de ver o que está acontecendo geopoliticamente.

Na realidade, Carlson e outros aliados de Donald Trump no Partido Republicano tentaram há anos criar uma cunha entre a Rússia e a China, enquanto empurravam maniacamente para a guerra com Pequim. O ex-assessor-chefe de Trump, Steve Bannon, que comandou a campanha presidencial do líder de extrema-direita em 2016, afirmou abertamente em 2018: "Estamos em guerra com a China". Bannon chamou para "unir o Ocidente contra o surgimento de uma China totalitária". E ele considera a Rússia parte do "Ocidente".

Essa estratégia também foi adotada pela líder de extrema-direita da França, Marine Le Pen, que afirmou em 2022 que queria melhorar as relações com a Rússia para impedir que esta se aliasse à China.

Os republicanos trumpistas e seus parceiros de extrema-direita na Europa veem a Rússia como branca, europeia, cristã e capitalista, e uma aliada potencial contra a China, que demonizam como uma ameaça não branca, asiática, ateísta e comunista à chamada "civilização ocidental judaico-cristã".

Carlson desempenhou um papel-chave nessa campanha belicista contra a China. Quando tinha seu programa no horário nobre da Fox News, Carlson declarou: "A Rússia não é o principal inimigo da América. Obviamente, nenhuma pessoa sã pensa que é. Nosso principal inimigo, é claro, é a China. E os Estados Unidos deveriam ter uma relação com a Rússia, alinhada contra a China".

A narrativa de que Carlson é "anti-guerra" é totalmente falsa. A razão pela qual ele se opõe à guerra por procuração contra a Rússia na Ucrânia é simplesmente porque quer todos os recursos focados na guerra com a China. Carlson insistiu em seu programa da Fox, "A maior ameaça a este país não é Vladimir Putin; isso é ridículo. A maior ameaça, obviamente, é a China".

O apresentador de extrema-direita teme que uma aliança China-Rússia ponha fim à hegemonia dos EUA sobre o planeta, algo que o aliado próximo de Trump deseja preservar. "Se a Rússia se unir à China algum dia, a hegemonia global americana, seu poder, acabaria instantaneamente", lamentou Carlson. "Se a Rússia e a China se juntarem, será um mundo totalmente novo, e os Estados Unidos seriam grandemente diminuídos. A maioria dos americanos concorda que isso seria ruim".

Desde que foi demitido da Fox News em 2023, Carlson continuou a empurrar essa mesma narrativa belicista: que os EUA deveriam se aliar à Rússia contra a China. Em sua entrevista de fevereiro com Putin, no entanto, o líder russo pôde ver claramente que Carlson é um operativo político agindo em nome do Partido Republicano e de Trump, e que esperam encorajar a divisão entre Moscou e seu aliado mais importante.

Putin rejeitou as narrativas histéricas anti-China de Carlson, que ele se referiu como meras "histórias de bicho-papão". O presidente russo enfatizou que a China quer cooperação pacífica, e que "a filosofia de política externa da China não é agressiva".

O seguinte é uma transcrição da entrevista de 6 de fevereiro:

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Assista à íntegra da entrevista de Putin a Tucker Carlson, com legendas em português

 

Vladimir Putin e Tucker Carlson (Foto: Tass)




 



Entrevista foi divulgada na íntegra pela Sputnik

10 de fevereiro de 2024 

247 – A agência de notícias Sputnik divulgou a íntegra da entrevista do presidente Vladimir Putin ao jornalista Tucker Carlson, com legendas em português. Nela, Putin propõe um roteiro para a paz na Ucrânia, fala sobre os riscos de uma Terceira Guerra Mundial e critica ações do imperialismo, bem como países vassalos. Confira:

https://www.brasil247.com/mundo/assista-a-integra-da-entrevista-putin-a-tucker-carlson-com-legendas-em-portugues?tbref=hp

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

PL deve ser impedido de participar de eleições por atuar no golpe fracassado de Bolsonaro


“Partido da extrema direita bolsonarista, que vai receber R$ 863 milhões em ano eleitoral, não pode ser instrumento para tramar golpe”, escreve Aquiles Lins Jornalista e colunista do Brasil 247)

9 de fevereiro de 2024


Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

A operação Tempus Veritatis, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, expôs ao país toda a movimentação de agentes civis e militares liderados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o cargo após sua vitória inconteste nas urnas. A decisão de Moraes a partir das investigações da Polícia Federal revelaram uma miríade de aspectos, com vários núcleos da organização criminosa, na intentona golpista que fracassou. 

Um deles é o envolvimento da estrutura política, física e financeira do Partido Liberal (PL) na articulação e financiamento do esquema golpista. Durante o cumprimento dos 33 mandados de busca e apreensão, a PF encontrou na sede do PL, em Brasília, o esboço de um discurso com as decretações de um Estado de Sítio e de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país, para evitar que a vontade da maioria dos eleitores se consolidasse e Lula assumisse a presidência. 

Segundo a PF, o documento foi encontrado na sala de Jair Bolsonaro na sede do PL e não está assinado. Diz um trecho do decreto golpista: “Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem”.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso durante a operação da Polícia Federal. Não por utilizar um dos principais instrumentos da nossa democracia eleitoral para subverter as eleições, mas por estar de posse de um revólver calibre 38 em situação irregular. Também foi encontrada com Valdemar uma pepita de ouro de 39 gramas, que seria oriunda do garimpo ilegal, provavelmente em terras indígenas. O chamado "núcleo jurídico" da organização criminosa que planejou e tentou executar o golpe utilizou uma residência alugada pelo PL em Brasília como um "QG do Golpe". Integram este grupo o advogado Amauri Saad, apontado como autor da minuta de golpe, e o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, que está preso.

Antes das provas colhidas pela Polícia Federal na operação Tempus Veritatis, o PL já estava envolvido na campanha golpista para favorecer Jair Bolsonaro. O partido é acusado de utilizar dinheiro do fundo partidário, ou seja, recursos públicos, para disseminar desinformação sobre a segurança e a legitimidade das urnas eletrônicas, que conferiram ao partido a maior bancada da Câmara. 

Em 2022, o PL foi condenado a pagar multa por "litigância de má-fé", após a tentativa de anular os votos de 279,3 mil urnas eletrônicas, sob a justificativa de que houve "mau funcionamento" do sistema. Na época, Valdemar Costa Neto alegou que os modelos de urnas anteriores a 2020 têm o mesmo número de patrimônio, o que impediria a fiscalização. Porém, os mesmos aparelhos foram usados nas eleições de 2018, quando Bolsonaro venceu a disputa. O partido foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral em R$ 22,9 milhões.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Bolsonaro e seus aliados golpistas podem pegar até 23 anos de cadeia

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)







Operação da Polícia Federal atingiu o ex-presidente, militares, o presidente do PL e o núcleo duro do golpismo

8 de fevereiro de 2024

247 – O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados podem enfrentar penas de até 23 anos de prisão por envolvimento em atividades golpistas, conforme indicado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. As prisões dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, realizadas nesta quinta-feira (8), foram autorizadas após Moraes apontar a comprovação de crimes contra a democracia e associação criminosa. De acordo com o ministro, as penas máximas dos delitos somam-se a esse montante, podendo aumentar se houver evidências de atos violentos perpetrados pelos suspeitos, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.

A investigação revela que os crimes incluem a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado democrático de Direito. Moraes sustenta que os investigados formaram uma organização criminosa com o propósito de obstruir a transição de governo para o presidente Lula (PT), vencedor das eleições de 2022. A gravidade das acusações recai sobre a adoção de medidas extremas, visando à permanência de Bolsonaro no poder, conforme detalhado pelo ministro do STF.

Os delitos em questão foram introduzidos na legislação em 2021, com a aprovação da Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional vigente desde a ditadura militar. Curiosamente, a lei de 2021 conta com a assinatura de quatro alvos da operação de quinta-feira: Bolsonaro e os ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres e Augusto Heleno. O desfecho das investigações e julgamentos do STF delineará o desdobramento desses eventos e a aplicação das respectivas penas.