Hosein Amir Abdolahian (Foto: FIRAS MAKDESI/Reuters) |
247 - "Os Estados
Unidos, como apoiador prático e cúmplice principal do regime israelense em seus
crimes, impediram que este organismo [o Conselho de Segurança da ONU] cumprisse
efetivamente seus deveres inerentes de deter o genocídio de uma nação e estabelecer
um cessar-fogo na Faixa de Gaza", denunciou na terça-feira o Ministro das
Relações Exteriores do Irã, Hosein Amir Abdolahian, em sua intervenção em uma
reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). informa o canal
HispanTV.
Ele considerou
"inaceitável" a incapacidade do Conselho de Segurança em abordar os
crimes de Israel e responsabilizá-lo pela morte de mais de 25.490 palestinos
durante mais de três meses de bombardeios implacáveis contra Gaza.
Ele alertou que os
Estados Unidos devem assumir a responsabilidade por suas ações
desestabilizadoras na região, incluindo o apoio inabalável à "máquina de
guerra do regime israelense" e "violação da soberania do Iêmen"
com ataques às infraestruturas do país árabe.
"Em vez de
pedir a outros que ajam com moderação, os Estados Unidos devem obrigar o regime
israelense a interromper a guerra e sair da armadilha que o regime israelense
armou para arrastar os Estados Unidos para um conflito direto", sublinhou
o chefe da diplomacia persa.
O chanceler
iraniano exigiu o cessar imediato do massacre de civis no enclave costeiro
palestino, enfatizando que "a guerra não é a solução. A segurança não pode
ser alcançada recorrendo ao uso da força e cometendo o crime de genocídio em
Gaza". Ele considerou o objetivo declarado de Israel na guerra em Gaza - a
"destruição total do HAMAS" - como um sonho e uma meta que nunca será
alcançada, argumentando que, "nos últimos 80 anos, a vontade de aço desta
nação não enfraqueceu".
Amir Abdolahian
também aproveitou o púlpito do organismo mundial para advertir que os recentes
ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido ao Iêmen podem fazer com que o
conflito em Gaza reverbere por toda a região do Oriente Médio.
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