domingo, 10 de dezembro de 2023

Biden ameaça guerra direta com a Rússia e Medvedev responde

 

Dmitry Medvedev (Foto: Sputnik/Yulia Zyryanova/Pool via Reuters)

Biden disse que os EUA podem acabar se envolvendo em uma guerra com a Rússia se o pacote de ajuda militar para a Ucrânia não for aprovado. "Chantagem primitiva", diz Medvedev


 

RT - As recentes declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a possibilidade de um confronto direto com a Rússia são uma "chantagem primitiva" ao Congresso americano, algo que "não é novidade" para Washington e tem precedentes históricos, declarou nesta sexta-feira (8) o ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitri Medvedev.

O que disse Biden? - Na quarta-feira, o líder americano afirmou em uma coletiva de imprensa que se o pacote de ajuda militar para a Ucrânia, solicitado pela Casa Branca, não for aprovado, os EUA acabarão se envolvendo em uma guerra com a Rússia. "Qualquer interrupção nos fornecimentos para a Ucrânia claramente fortalece a posição do [presidente russo Vladímir] Putin", indicou Biden.

Biden esclareceu que se a Rússia atacar um membro da OTAN, os EUA estão "comprometidos como um aliado" da Aliança "a defender cada polegada do território" do bloco militar. "Então teremos algo que não estamos procurando e que não temos hoje em dia: as tropas americanas combatendo contra as tropas russas", acrescentou.

As declarações do presidente ocorreram em meio às negociações no Senado dos EUA sobre o pacote de mais de 61 bilhões de dólares para a Ucrânia. Os legisladores não chegaram a um acordo sobre o projeto.

Derrota de Biden e "Extorsão" de Dinheiro - A esse respeito, o vice-presidente do Conselho de Segurança Russo lembrou que vários presidentes americanos utilizaram uma tática semelhante para chantagear o Congresso.

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"'Deem dinheiro ao nosso homem (insiram o nome correto) ou teremos que ir à guerra contra os russos', é o que disseram vários presidentes americanos em várias ocasiões enquanto extorquiam dólares de seus legisladores", escreveu Medvedev em suas redes sociais.

No entanto, o ex-presidente destacou que a peculiaridade da situação atual é que os líderes americanos "nunca antes haviam insistido em tanto dinheiro para um Estado secundário em processo de desintegração". "Nunca se havia desembolsado tanto dinheiro de forma tão agressiva e descarada para um país que corrompeu abertamente o presidente americano em exercício [Joe Biden] e sua família", acrescentou.

Nesse contexto, Medvedev previu que tudo isso levará à derrota de Biden nas eleições de 2024. "Eles enfrentam a perspectiva de um impeachment (improvável) e uma derrota eleitoral (muito provável). Daí a chantagem grosseira, a histeria incessante e as insinuações selvagens contra nós", explicou. Segundo ele, trata-se de "um novo fenômeno no discurso político americano, criado por Joe, Hunter & Associados".

Medvedev também expressou que o dinheiro tão insistentemente demandado pelos governantes de Kiev e Washington para "continuar fazendo negócios na guerra a qualquer preço" acabará sendo recebido, "se não agora, então no próximo ano". "E por esse dinheiro correrão novos rios de sangue, pelos quais a família Biden é responsável", condenou. Além disso, Medvédev admitiu que a probabilidade de um confronto direto entre Rússia e OTAN "nunca foi tão grande desde a crise dos mísseis de Cuba".

EM TEMPO: Em todo lugar onde exista eleição a população precisa urgentemente melhorar a qualidade do voto. Exemplos: Os argentinos foram vítimas de uma Ditadura Militar brutal onde houve muita tortura, milhares de mortes e prisões. Em contrapartida houve muita  resistência dos opositores.  Quem não se lembra do movimento:  "As mães da Praça de Maio". Lembrando que lá os militares torturadores foram julgados e presos. Mesmo assim, elegeram   o maluco Milei de extrema-direita. Nos EUA há uma alternância de poder  entre os Democratas e os Republicanos. Mas, lá existem outros partidos políticos, inclusive de esquerda. Mas, o que acontece é que os partidos hegemônicos elegem figuras armamentistas e defensoras das guerras "eternas".  São os  políticos denominados de "neocons" (neoconservadores). Saiu Trump, Republicanos,  e assumiu o Biden, Democratas, ambos a favor das guerras que provocam tanto sofrimento as populações do globo terrestre. No Brasil ainda bem que Lula nos salvou desse vexame chamado Bozo. 

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