(Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Ag. Brasil) |
Pasta reitera que
vacinação é a principal forma de proteção. Doses disponíveis atualmente são
eficazes contra variantes
Agência Gov - Após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no Brasil - a JN.1 e a JG.3, o Ministério da Saúde reitera que a vacinação é o principal meio de proteção contra a doença. A pasta recomenda nova dose de reforço da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses. É importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária, incluindo o reforço bivalente.
O Ministério da Saúde ressalta que todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes. Além disso, também está disponível no SUS, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da infecção pelo vírus em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.
A JN.1,
inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção
global, correspondendo a 3.2% das detecções no mundo. Já a sublinhagem JG.3,
também verificada recentemente no estado nordestino, vem sendo monitorada pelo
ministério nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás nos últimos meses.
As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
O Ministério da
Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações
da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da
Covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em
andamento. A Pasta garante que o SUS sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas,
seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa.
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Vacinação em 2024 - Em outubro, o
Ministério da Saúde anunciou, para a partir 2024, a inclusão da vacina Covid-19
pediátrica no calendário nacional de vacinação e a vacinação da população de
alto risco para agravamento da doença. A pasta adiantou o planejamento e já
está em andamento a aquisição de vacinas para o calendário do próximo ano. O
novo contrato prevê o fornecimento das versões mais atualizadas dos
imunizantes, desde que aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
Além disso, o Ministério da Saúde tem estoque de vacina o suficiente para começar a vacinação de 2024, garantindo a vacinação para crianças e grupos prioritários. Os dados no Brasil e no mundo apontam que as medidas de prevenção e controle para Covid-19 devem ser reforçadas em crianças para protegê-las das formas graves da doença e amenizar a propagação do vírus SARS-CoV-2 na população em geral.
Por isso, a partir
de 2024, a vacinação contra a Covid-19 terá como foco as crianças de 6 meses e
menores de 5 anos. Nessa faixa etária, o esquema vacinal completo contará com 3
doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados: 1ª para a
2ª dose: intervalo de 4 semanas; e 2ª para a 3ª dose: intervalo de 8 semanas. A
criança que tiver tomado as três doses em 2023, não vai precisar repeti-las no
ano que vem.
Após os 5 anos de
idade, crianças e adultos que integram os grupos prioritários receberão uma
dose de reforço em 2024. São eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e
puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas,
ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência
e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de
liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas
socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em
situação de rua.
Esses grupos são os
que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doença. A inclusão
desse público já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em
Imunização da Covid-19 (CTAI) e do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Enfrentamento da Covid-19 no Ceará - Desde o fim de novembro, o Ministério da Saúde está
em contato permanente com as autoridades de saúde do Ceará para prestar apoio
ao estado. Uma equipe de resposta rápida e da área técnica de vigilância
epidemiológica da Covid-19 da pasta está de prontidão para seguir para o local,
assim que for solicitada.
O Ministério já enviou
ao Ceará um reforço de 900 tratamentos antivirais para casos leves de Covid-19
para idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, além de
autorizar o envio de mais 820 tratamentos. Cerca de 35 mil reações para
diagnóstico molecular do vírus e 30 mil testes rápidos de antígeno também foram
encaminhadas ao estado.
Desde o fim da
emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, se mantém a recomendação para
que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as
medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal
ventilados ou com aglomerações; além do isolamento de pacientes infectados com
o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.
EM TEMPO: É isso aí Moçada! Novo governo, nova atitude.
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