terça-feira, 21 de novembro de 2023

Israel aprova cessar-fogo de quatro dias e libertação de 150 palestinos em troca de 50 reféns que estariam em posse do Hamas

 

21 de novembro de 2023

Como parte do acordo, o governo israelense permitirá a entrada de agentes da Cruz Vermelha na região de conflito em Gaza. Netanyahu disse, no entanto, que a guerra não vai parar


Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro israelense) e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (21) ter fechado um acordo de cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza, Oriente Médio, em troca da libertação de 50 reféns que estariam sob posse do grupo islâmico Hamas. Como parte do acordo, o governo israelense permitirá a entrada de agentes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na região de conflito, para atendimento aos reféns que esperam a libertação. As negociações também preveem a libertação de 150 presos palestinos em Israel, que não sejam acusados de crimes. 

Mesmo com o acordo, Netanyahu disse que a guerra não vai parar. "Gostaria de deixar claro que estamos em guerra e continuaremos a guerra até alcançarmos todos os nossos objetivos - eliminar o Hamas, recuperar todos os reféns e desaparecidos e garantir que não haverá ameaça a Israel em Gaza", disse o primeiro-ministro israelense ao jornal Haaretz.

No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores, comandado por Mauro Vieira, informou nesta terça-feira (21) que apresentou às autoridades egípcias e israelenses uma segunda lista, com 86 nomes de brasileiros e familiares palestinos interessados na repatriação da Faixa de Gaza.

EM TEMPO: Conflito desnecessário que só serve para aumentar os lucros da indústria armamentista e o poder político e econômico dos EUA, em detrimento dos interesses  da população civil de ambos os países, aumentando a antipatia aos judeus, no mundo inteiro,  vítimas da truculência de Netanyahu. Convém lembrar que o extremista de direita, o Netanyahu, só negociou porque está recebendo muita pressão interna dos israelenses, especialmente dos familiares dos reféns, os quais desejam  sua renúncia e, também, a pressão externa com dezenas de manifestações monstruosas que acontecem em todo mundo, inclusive em Israel, nos EUA, na Inglaterra, no Brasil, na Turquia, etc. Veja o caso do Zelensky, na Ucrânia, o qual  colocou a população civil e militar em maus   lençóis, para servir aos interesses do  imperialismo norte-americano e europeu.  Ainda bem que os brasileiros derrotaram Bozo, senão estaríamos, também, em maus lençõis.  Mas, uma pergunta não faz mal: sendo possível uma trégua de 4 dias, porque não se amplia para n dias? 

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