Declaração deixa à
mostra contradição entre os interesses estadunidenses e os europeus, apesar da
aliança
4 de dezembro de
2022
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu
(Foto: Julien Warnand/Pool via REUTERS)
Sputnik - Charles Michel,
presidente do Conselho Europeu, afirmou que a União Europeia está sofrendo mais
que os EUA com o conflito na Ucrânia.
De acordo com Michel, a operação russa "fortaleceu os vínculos entre a UE e os EUA", contudo, o "impacto do conflito nos EUA não é o mesmo que na UE", principalmente no setor energético. Isso porque Washington é exportador de energia, enquanto a UE, sendo dependente das importações, está correndo sério risco de entrar em recessão.
Michel afirmou que as indústrias europeias "pagam mais pela energia e enfrentam a concorrência das norte-americanas". "Países como os EUA e a Noruega estão tirando proveito dos altos preços energéticos", explicou.
Sobre a Lei de
Redução da Inflação adotada por Washington, Michel afirmou que a medida não
passa de mais uma ação visando seus próprios interesses econômicos.
Por fim, ele
destacou que a UE não deve se tornar uma "vítima colateral" do
confronto entre Pequim e Washington, ressaltando que a UE e os EUA têm
"pontos de convergência" em relação à política chinesa, e que nas
relações com o país asiático, a "UE tem interesses para
afirmar".
EM TEMPO: Apesar de tardia, eis que surge um líder europeu com uma declaração óbvia que somente os "cegos" não vêem. Guerra desnecessária, a qual foi estimulada pelos EUA e a OTAN.
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