Brasil 247 em 3 de outubro de 2022
"Houve aproximadamente três pontos de
eleitores de Ciro Gomes que foram embora, não para o Lula, mas para o
Bolsonaro", explicou Nunes
Felipe Nunes, Lula e Ciro Gomes (Foto:
Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert | Reuters)
247 - CEO da Quaest, Felipe Nunes disse ao UOL nesta segunda-feira (3) que, apesar de a pesquisa do instituto de fato não ter captado uma taxa de intenções de voto tão alta quanto à que se deu nas urnas no domingo (2), a pesquisa indicou sim no sábado (1) uma tendência de recuperação de Jair Bolsonaro (PL), à medida que eleitores de Ciro Gomes (PDT) optavam pelo voto útil - não no ex-presidente Lula (PT), mas no atual chefe do governo federal.
"No dia 28, a gente mostrava a diferença do
Lula para o Bolsonaro, 51% a 36%, com a Tebet com 5% e Ciro com 7%. No dia 1 de
outubro, no sábado à noite, a gente divulgou uma outra pesquisa mostrando o
Lula caindo de 51% para 49% e o Bolsonaro crescendo de 36% para 38%. Ou seja, a
tendência de última hora já era de uma aproximação. O Lula ficou acabando com
48%, exatamente dentro da margem de erro, mas o Bolsonaro apareceu com 43%, em
relação a esses 38%. Isso quer dizer que o Bolsonaro cresceu cinco
pontos", detalhou Nunes.
"Sabe qual é o ponto relevante? É de onde vem
esse voto. Olha só: Ciro Gomes, que aparecia com 7% no dia 28 e apareceu depois
com 6% no dia 1, terminou a eleição com 3%. Houve aproximadamente três pontos
de eleitores de Ciro Gomes que foram embora, não para o Lula, mas para o
Bolsonaro. O voto útil que a gente observou na reta final foi todo na direção
de Bolsonaro. A postura que o Ciro adotou na reta final da campanha, para mim,
foi determinante no tipo de apontamento que ele fez para a direção desse
eleitor", finalizou.
EM TEMPO: Num possível governo Lula, pessoas como Ciro Gomes não deveria fazer parte do corpo de Ministros, como aconteceu anteriormente, uma vez que já se sabia que o Ciro é um tipo Coronel da política, além de não ser sequer progressista. Outro que não deve fazer parte é o senador Fernando Bezerra Coelho. Constatei que o seu filho e candidato a governador, o Miguel Coelho, do partido União Brasil, sequer colocou o nome da candidata a presidente Soraya nos "santinhos" que foram distribuídos em Garanhuns. Vamos em frente com Lula no Segundo Turno. Ok, Moçada!
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