sábado, 16 de julho de 2022

Paulo Nogueira Jr: “Com Lula, Brasil terá importante papel no mundo”



Ao Jornal PT Brasil, ex-vice presidente do Banco de Desenvolvimento dos BRICS aponta para um novo protagonismo do bloco em um eventual governo Lula. “O Brasil é um dos gigantes do mundo”, avalia Nogueira


 

Paulo Nogueira: "Há um vácuo de liderança no mundo"

Uma eventual consagração eleitoral do Movimento Vamos Juntos pelo Brasil, liderado pelo ex-presidente Lula, trará novos ventos para a economia nacional e para o papel do Brasil no redesenho do tabuleiro geopolítico mundial que começará a tomar forma nos próximos anos. A avaliação é do economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-diretor executivo do FMI, entre 2007 e 2015, e ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelos BRICS, entre 2015 e 2017. 


Em entrevista ao Jornal PT Brasil, na manhã desta sexta-feira (15), Nogueira Jr. reafirmou a força econômica do país no mundo e o papel de Lula na superação das desigualdades e na reconstrução de relações multilaterais na política externa.


“A economia brasileira é uma das maiores do mundo. Ela vem perdendo peso na economia relativa mundial, desde a crise de 2015/2016, mas essas comparações são enganosas, porque são feitas com base nas taxas de câmbio correntes”, explicou o economista. “A economia brasileira ainda é a oitava do mundo em termos de tamanho, o Brasil é um dos gigantes do mundo”, apontou Paulo Nogueira, que é autor do livro O Brasil  não cabe no quintal de ninguém, uma compilação de textos dos tempos em que trabalhou no FMI e no banco dos BRICS, além de análises sobre a importância do nacionalismo na luta contra nosso complexo de vira-lata.


EM TEMPO: Com o término do mandato da chanceler alemã Angela Merkel, o mundo perdeu uma grande estadista e líder mundial, apesar da sua limitação na esfera do capitalismo. Agora é a vez de a partir de 2023 o possível presidente Lula assumir esse papel em defesa da paz, do meio ambiente e do combate a fome e as doenças, dentre outros aspectos. Com a guerra entre à Rússia e a Ucrânia, esta última apoiada pela OTAN e pelos EUA, há sinais evidentes que o mundo multipolar é possível com a perda de hegemonia dos EUA. 


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