20 de maio de 2022
Comandante do regimento Azov, Denis Prokopenko, e
fábrica de Azovstal (Foto: Wikipedia | RT)
RT - Todos os militantes do batalhão nacionalista Azov, bloqueados na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, se renderam, anunciou o Ministério da Defesa russo nesta sexta-feira 20.05.22. "As instalações subterrâneas da empresa, nas quais os combatentes estavam escondidos, ficaram sob controle total das Forças Armadas russas", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov. Além disso, ele especificou que, no total, desde segunda-feira eles depuseram as armas e renderam 2.439 soldados ucranianos entrincheirados em Azovstal.
Entre eles está o comandante do regimento Azov, Denis Prokopenko. Segundo o Ministério da Defesa russo, "devido ao ódio dos moradores de Mariupol e ao desejo do povo de puni-lo por inúmeras atrocidades, ele foi transferido do território da fábrica em um veículo blindado especial". Sergei Volynski, apelidado de 'Volyna', comandante da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Marinha Ucraniana, também bloqueada em Azovstal, também se rendeu. Ele está envolvido no conflito Donbass desde 2014.
Mais cedo na sexta-feira, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que o número de militares ucranianos rendidos na fábrica havia subido para 1.908. Da mesma forma, 177 civis foram evacuados da área, incluindo 85 mulheres e 47 crianças. Aqueles entrincheirados em Azovstal começaram a se render em massa na segunda-feira, depois que o Ministério da Defesa russo anunciou que concordou em evacuar seus combatentes feridos. No mesmo dia, o primeiro grande grupo de nacionalistas ucranianos se rendeu na área , composto por 265 pessoas, incluindo 51 gravemente feridos.
EM TEMPO: Os EUA, a União Europeia (UE) e a OTAN, estão preocupados com as descobertas que certamente irão acontecer quando os prisioneiros de guerra revelarem a quantidade de instrutores estrangeiros escondidos em Azovstal, a utilização de civis como escudo humano, o massacre de civis em Bucha e os laboratórios de armas químicas e biológicas, instalados na Ucrânia sob controle dos EUA. Por esta razão um alto funcionário do "Império" telefonou para seu homólogo russo, pela primeira vez, diante do receio das possíveis descobertas das manobras do governo Biden. Quem sabe, talvez diante das descobertas e da crise do capitalismo mundial, em decorrência das sanções impostas a Rússia, tenhamos o fim das hostilidades e a Ucrânia deixe de insistir em aderir à OTAN. Vamos aguardar os próximos capítulos.
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