Texto extraído do Blog de Roberto
Almeida, em 12.09.2021
Uma reportagem
investigativa feita pelo jornalista Joaquim Carvalho, experiente representante
da imprensa nacional, levantou uma série de questionamentos sobre o episódio de
6 de setembro de 2018, no qual o então deputado Jair Bolsonaro foi esfaqueado
por um desconhecido, pobre, chamado de Adélio Bispo.
A matéria, com mais de uma hora de duração, pega vários depoimentos em
Juiz de Fora, onde aconteceu o incidente e mostra alguns fatos estranhos
ligados ao atentado.
Na cidade mineira o repórter chegou a ser hostilizado e falar sobre a
facada é um tabu. Muita gente se recusa a tocar no assunto.
Joaquim Carvalho leva ao ar as falhas do sistema de segurança do
candidato a presidente e revela que os homens que trabalharam naquele dia, para
Bolsonaro, e falharam, em vez de punidos foram todos promovidos, dois deles
sendo nomeados para trabalhar no exterior.
Outro ponto suspeito levantado é que Adélio, mesmo em estado de
miserabilidade, pagou em dinheiro o hotel em que se hospedou em Juiz de Fora e
frequentou um clube de tiro de elite numa cidade de Santa Catarina.
Por sinal, o mesmo clube de tiro é frequentado pelo vereador Carlos
Bolsonaro, que esteve no mesmo espaço que Adélio Bispo um determinado dia,
antes da fatídica facada.
Jornalista entrevistou até ex-bolsonaristas, como a deputada federal
Joice Halsselmann (PSL), que confirma uma informação já dada à imprensa brasileira,
no sentido de que Jair Bolsonaro, de quem já foi aliada, disse a ela antes do
incidente: “se eu levar uma facada ganho a eleição”.
Para Joaquim Carvalho, a Polícia Federal teria que ter investigado
também a possibilidade de uma “auto facada”, o que não aconteceu.
Se quiser ver o documentário assista aqui, pelo YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=vOcBT2js54U
EM TEMPO: Não existe a mínima dúvida de que o Bozo é capaz de fazer esse tipo de encenação.
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