sex., 14 de maio de 2021
Anvisa, chefiada
por Antonio Barra Torres, alertou governo federal sobre medidas de prevenção
mas ainda não teve resposta (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
· Anvisa recomendou que Brasil barre entrada de pessoas que chegam da Índia
· Recomendação foi feita em 4 de março pela Anvisa
· Governo federal não respondeu à orientação
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) fez uma recomendação para que o governo federal proíba voos
e viajantes que saem da Índia e chegam ao Brasil. O país vive situação de
calamidade em função do coronavírus e é o novo epicentro mundial da covid-19.
No entanto, após 10 dias, o governo
ignora a recomendação feita pela agência. A informação é do blog do jornalista
Gerson Camarotti, do G1.
Em nota técnica, a Anvisa recomenda
que todos os viajantes estrangeiros e brasileiros que cheguem ao Brasil,
independente da procedência, sejam submetidos a uma quarentena. A recomendação
foi enviada ao Comitê de Crise para a Supervisão e Monitoramento dos Impactos
da COVID-19, coordenado pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
A nota data de 4 de maio e está há 10
dias sem resposta. Segundo Camarotti, os técnicos da Anvisa estão preocupados
com a demora na análise das recomendações. Isso se deve ao fato de que o
Ministério da Saúde da Argentina identificou a variante indiana do coronavírus
em dois viajantes que chegaram à capital, Buenos Aires.
Situação da Índia
Epicentro mundial da covid-19 e enfrentando um colapso
sanitário por causa do vírus, a Índia vive semanas de desespero. Na última
terça-feira, voltou a quebrar seu recorde de mortos pela doença em 24 horas. A
situação é tão caótica que corpos têm aparecido flutuando no rio Ganges.
De acordo com informações da Reuters,
dezenas de cadáveres foram vistos nas margens do Ganges nos últimos dias. No
fim de semana, foram ao menos 40 corpos registrados nestas condições, segundo
autoridades locais. A imprensa indiana, porém, garante que o número pode passar
de 100.
O certo é que o sistema funerário do
país já não consegue lidar com o número de corpos. Nem mesmo as cremações coletivas, adotadas nas últimas semanas
diante da alta nas mortes por Covid-19, está dando conta.
Os corpos encontrados à beira do
Ganges estavam parcialmente queimados, o que indica que teriam chegado ao rio
após a cremação. Segundo moradores da região, porém, a falta de lenha para o ritual tem impedido que ele
seja completado.
EM TEMPO: Depois o Bozo não quer ser chamado de GENOCIDA e contra ataca por meio da LSN (Lei de Segurança Nacional) com auxílio da PF (Polícia Federal). Perguntar não incomoda: Alguém quer levar Bozo para concluir sua educação ?
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