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© Sérgio Lima/Poder360 A defesa de Lula comemorou a decisão do STF que considerou Moro suspeito, mas lamentou ilegalidades e os 580 dias que Lula passou na prisão
A defesa do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva considerou a decisão da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) desta 3ª feira (23.mar.2021) pela declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos casos da Lava Jato como “histórica e revigorante”. Leia a íntegra da nota assinada pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins (112 KB).
“É histórica e revigorante para o Estado de Direito e para o devido processo legal a decisão proferida hoje”, diz a declaração.“Sempre apontamos e provamos que Moro jamais atuou como juiz, mas sim como um adversário pessoal e político do ex-presidente Lula, tal como foi reconhecido majoritariamente pelos eminentes Ministros da 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal”.
A defesa do petista
afirma ter sofrido ilegalidades praticadas pela Lava Jato e cita o
monitoramento ilegal de ramais para que os membros da operação pudessem
acompanhar a estratégia de defesa. “Da mesma forma, o ex-presidente Lula […]
foi alvejado por inúmeras ilegalidades praticadas pelo ex-juiz Sergio Moro, em
clara prática de lawfare, ou seja, por meio do uso estratégico das leis para
fins ilegítimos”, afirmam os advogados.
Os advogados
sustentam que “os danos causados a Lula são irreparáveis” e
citam os 580 dias em que o político foi mantido preso, segundo a declaração,
ilegalmente. “A decisão proferida hoje fortalece o Sistema de Justiça e
a importância do devido processo legal. Esperamos que o julgamento
realizado hoje pela Suprema Corte sirva de guia para que todo e qualquer
cidadão tenha direito a um julgamento justo, imparcial e independente, tal
como é assegurado pela Constituição da República e pelos Tratados
Internacionais que o Brasil subscreveu e se obrigou a cumprir”.
A conta oficial do
Partido dos Trabalhadores no Twitter fez uma publicação celebrando a
decisão. “A verdade venceu: Moro suspeito e #LulaInocente!”.
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A presidente do
Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hofffmann, afirmou que
Sergio Moro“nunca foi juiz imparcial, foi carrasco” e considerou a
decisão uma “vitória da Justiça, do direito e da esperança”.
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