Poder360
© Fernando Willadino
/ FIESC. O procurador Deltan Dallagnol
coordena a operação Lava Jato no Paraná. Ele responde a 24 representações no
Conselho Nacional do Ministério Público; outras 12 foram arquivadas
O Conselho Nacional
do Ministério Público (CNMP) adiou o julgamento da representação do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva contra integrantes da força-tarefa da Lava Jato,
acusado de abuso de poder pela montagem de 1 powerpoint apresentado à imprensa.
O caso seria analisado na próxima semana, mas foi reagendado para a
1ª sessão de agosto. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O petista alega
que houve violação de garantias e direitos na entrevista à
imprensa onde os procuradores da Lava Jato detalharam a investigação contra
ele. Entre os procuradores
que são alvos da representação está Deltan Dallagnol, que conduziu a
apresentação de 2016, quando foi mostrado 1 PowerPoint descrevendo Lula como o
personagem central do esquema de corrupção na Petrobras.
© Reprodução Slide da apresentação da força-tarefa da Lava Jato em 2016 colocava Lula como elemento central |
A mudança de datas
foi 1 pedido do relator Marcelo Weitzel, sob a justificativa de que o volume de
processos a serem analisados na próxima sessão seria muito grande, e a sessão
seria a última antes do recesso do órgão.
“Achei melhor
não ‘tumultuar’ mais ainda a sessão, com um processo volumoso com várias
sustentações orais para uma pauta já preenchida por processos de outros
conselheiros, entendendo que seria melhor para deixar para a 1ª sessão de
agosto. Neste sentido, já pedi para a assessoria inscrever esse processo assim
que a pauta for aberta aos conselheiros para a sessão de agosto”, afirmou
Weitzel à Folha.
O CNMP é presidido
pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Representantes do Ministério
Público, do Judiciário, da advocacia e pessoas indicadas pelo Congresso
Nacional estão entre os membros.
EM TEMPO: Os Procuradores da Lava Jato de São Paulo, assim como os de Curitiba e do Rio de Janeiro, atuam como entidades autônomas do próprio MPF e agem à revelia da lei. A recente busca e apreensão, midiática, nas residências do senador José Serra e de sua filha, é um procedimento ilegal porquê o processo já transita na Justiça Eleitoral. Não pode existir duplicidade de julgamento sobre o mesmo assunto. Por isso é que a PGR (Procuradoria Geral da República) está investigando o desempenho dos integrantes da Lava Jato em desacordo com as leis brasileiras. É o caso do desaparecimento de dois Sistemas Guardiões de escuta telefônica e o vínculo dessa gente com o FBI. E o tal gráfico denominado de "powerpoint" foi uma invenção de Dallagnol para incriminar o ex-presidente Lula. Agora durmam com esse crime cometido pelo próprio Estado (MPF é órgão de Estado e não de governo).
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