(Foto: Agência Brasil) |
Yahoo Notícias, 24 de
junho de 2020
As investigações
estão focadas nos desvios de salários dos assessores da Alerj, conhecido como
“rachadinha”
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é
citado cinco vezes pela Promotoria do Rio de Janeiro como líder de organização
criminosa. As citações estão no relatório do pedido de prisão do
ex-assessor Fabrício Queiroz e de sua esposa Márcia
Oliveira de Aguiar, ordenados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro
(MP-RJ).
Na representação enviada à Justiça, o
MP do Rio fez diferentes referências ao senador. Em cinco delas, ele foi
descrito como “líder da organização criminosa” instalada em seu gabinete quando
deputado estadual na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo reportagem do jornal O Estado
de São Paulo, as indicações tratam de depósitos fracionados em dinheiro na
conta de Flávio, pagamento de boletos do parlamentar por Queiroz e supostos
crimes cometidos por seu advogado à época.
Flávio e Queiroz estão no centro das
investigações do MP do Rio sobre supostos crimes de peculato, nome dado ao
crime cometido por qualquer servidor público que se apropria de dinheiro ou
qualquer bem que tenha acesso devido ao cargo, organização criminosa e lavagem de
dinheiro.
Os supostos crimes foram praticados
entre 2007 e 2018. As investigações estão focadas nos desvios de salários dos
assessores da Alerj, conhecido como rachadinha, que ocorriam “de forma reiterada e
estruturada”, diz trecho da representação do MP do Rio.
Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, na
residência de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro e de Flávio até
três dias depois da prisão do ex-assessor.
Segundo o senador, Wassef deixou de ser seu
advogado no último domingo (21). Após a operação, Flávio negou as acusações de
rachadinha e se disse “vítima de um grupo político”.
EM TEMPO: No Clã Bolsonaro só tem gente da "melhor qualidade" (rsrsrs). Agora durmam com essa bronca.
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