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O ministro do STF
(Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes deu nesta 3ª feira (5.mai.2020)
prazo de 10 dias para que o presidente Jair Bolsonaro explique o motivo
da recondução de
Alexandre Ramagem para a Direção Geral da Abin (Agência Brasileira de
Inteligência).
A ação foi
movida pelos deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Camilo Capiberibe (PSB-AP) e pelo
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Pela Lei, cabe ao Senado
Federal chancelar indicações feitas pelo presidente a cargos como o de ministro
do STF (Supremo Tribunal Federal), de procurador-geral da República e de
autarquias como a Abin, por exemplo.
Ramagem, que é
próximo da família do presidente, teve sua nomeação para a diretoria da PF
(Polícia Federal) barrada pelo ministro,
que entendeu que o ato significou desvio de finalidade.
Na ação, os autores
dizem que o restabelecimento do cargo anterior alude a uma “flagrante
burla à prerrogativa do Senado Federal e, consequentemente, ao direito líquido
e certo do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para aprovar o nome indicado
ao exercício do cargo, em patente violação aos dispositivos supracitados, bem
como ao princípio da separação dos poderes”.
Os congressistas da
oposição citam, ainda, uma “umbilical relação” entre Ramagem e
a família Bolsonaro. Ramagem assumiu a coordenação da segurança do presidente
depois do atentado que o presidente sofreu em Juiz de Fora (MG) à época da
campanha eleitoral de 2018.
Na 2ª feira
(4.mai), por meio de seu perfil no Twitter, o deputado
Alessandro Molon compartilhou reportagem que tratava da escolha de Moraes como
relator do caso no Supremo.
EM TEMPO: O Garanhuense e senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) bem que nos representa no Congresso Nacional, em sua luta constante em defesa das "Liberdades Democráticas".
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