O presidente da
China Xi Jinping (D) e seu colega russo Vladimir Putin (E)
O presidente
russo, Vladimir Putin, destacou nesta quinta-feira (16) durante uma conversa
com seu colega chinês, Xi Jinping, que as acusações contra Pequim, sob suspeita
de ter praticado desinformação sobre o coronavírus que apareceu na China, são
"contraprodutivas".
Putin elogiou
durante a teleconferência "as ações coerentes e eficazes dos chineses, que
estabilizaram a situação epidemiológica no país", afirmou o Kremlin em
comunicado de imprensa.
Além disso, o
presidente russo denunciou "o caráter contraprodutivo das tentativas de
acusar a China de não ter informado o mundo mais rapidamente sobre a aparição
de uma nova infecção perigosa", pedindo uma cooperação mais estreita entre
Rússia e China na luta contra a pandemia.
O governo de
Donald Trump acusou Pequim de ter "ocultado" a gravidade da epidemia
quando teve início na China, e na terça-feira congelou a contribuição
financeira dos EUA para o funcionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS),
acusando-a de ter se alinhado com as posições chinesas.
No entanto, na
quarta-feira, Estados Unidos e China se comprometeram a cooperar para combater
o coronavírus, apesar das fortes tensões entre ambas potências.
Washington
também disse nesta quinta-feira que vai lançar uma "investigação"
para compreender a origem da COVID-19, parecendo não excluir a hipótese de que
o coronavírus que a provoca tenha saído de um laboratório chinês de Wuhan
(centro), região onde pandemia teve início.
Atualmente,
especialistas acreditam que o coronavírus apareceu no final de 2019 em um
mercado ao ar livre de Wuhan, onde são vendidos animais vivos pouco comuns para
o consumo humano, como morcegos.
O vírus de origem animal teria
sofrido mutações para então se propagar entre os humanos.
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