AFP
Hillary Clinton, ex-chefe da diplomacia americana.
A ex-senadora americana Hillary Clinton disse nesta
segunda-feira em Berlim que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um
"perigo para a democracia".
"Vou apoiar o candidato do nosso
partido", quem quer que seja nas eleições de novembro, uma vez que
"nosso presidente é claramente um perigo para a democracia e o nosso
futuro", disse Clinton na abertura do festival de cinema de Berlim, onde
apresentou "Hillary", uma minissérie documental sobre sua vida.
Contudo, não revelou qual pré-candidato das
primárias do Partido Democrata é seu favorito para enfrentar o republicano
Trump nas eleições presidenciais de novembro, acrescentando que esta é uma
decisão dos "eleitores".
No documentário, apresentado em janeiro no festival
de cinema de Sundance, ex-candidata presidencial derrotada por Donald Trump
ataca Bernie Sanders, favorito nas primeiras prévias dos democratas.
"Esteve no Congresso durante anos, apenas teve
o apoio de um senador. Ninguém o quer, ninguém quer trabalhar com ele, ele não
fez nada", declarou na produção.
Nesta segunda-feira, Clinton justificou este
comentário: "A política é um esporte de combate, muitas coisas são ditas.
É claro que muitas coisas foram ditas sobre mim", disse à AFP.
Por outro lado, Clinton pediu
"vigilância" contra informações erradas (as "fake news"),
depois de acusações de interferência russa a favor de Trump e Sanders.
"Aqueles que tentam negar (interferência
russa, vivem em um mundo imaginário", alertou.
"Cada vez mais", as potências
estrangeiras tentarão influenciar as eleições na Europa e nos Estados Unidos,
acrescentou.
"Se não protegermos nossa democracia,
entregamos armas ... e perdemos o controle", concluiu.
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