Correio Braziliense
© Nelson Almeida/AFPA ex-presidente Dilma Rousseff aproveitou, nesta segunda-feira (13/1), a
indicação do documentário Democracia
em vertigem, de Petra Costa, ao prêmio de Melhor Documentário
no Oscar 2020, para
reafirmar que o impeachment que
a retirou da Presidência, em 2016, foi um "golpe".
Em nota, Dilma
afirma que o documentário mostra "a história do golpe de 2016", que a
tirou da Presidência da República "por meio de um impeachment
fraudulento". Ela segue afirmando que o processo resultou "na
ascensão de um candidato da extrema-direita em 2018", referindo-se ao
presidente Jair Bolsonaro.
Por fim, a
ex-presidente parabeniza a cineasta Petra Costa e diz que "a verdade não
está enterrada" e que "a história segue implacável contra os
golpistas".
A indicação do filme, que
pode ser assistido na plataforma Netflix ao lado de outros indicados,
reacendeu o debate sobre o impeachment de
Dilma Rousseff.
Nesta
segunda-feira, enquanto partidos e políticos de esquerda comemoravam a notícia,
grupos e legendas à direita acusavam a obra de ser "ficcional" e
"fanatasiosa".
Leia a íntegra do comunicado de Dilma Rousseff
"A denúncia do
golpe no Oscar
A história do Golpe
de 2016, que me tirou da Presidência da República por meio de um impeachment
fraudulento, ganha o mundo pelas lentes de Petra Costa no documentário
“Democracia em Vertigem”. E, para surpresa de alguns, ganhou hoje indicação ao
Oscar. O filme mostra o meu afastamento do poder e como a mídia venal, a
elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país,
resultando na ascensão de um candidato da extrema-direita em 2018. Parabéns
a Petra e à equipe do filme pela indicação ao Oscar. A verdade não está
enterrada. A história segue implacável contra os golpistas.
Dilma
Rousseff"
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