Texto extraído do Blog de Roberto Almeida
Polícia Federal, possivelmente a
mando do ministro Sérgio Moro, tentou prender a ex-presidente Dilma Rousseff,
envolvendo a petista num caso em que ela sequer é investigada. Mas as
pretensões do ex-juiz esbarraram no STF que proibiram a decisão arbitrária.
Apesar de todos os seus defeitos, o
Supremo é necessário para preservar o pouco de democracia que ainda temos.
Eis a nota distribuída hoje com a
imprensa pela Assessoria de Dilma Rousseff:
É estarrecedora a notícia de que a
Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff num processo no
qual ela não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer
esclarecimento.
A ex-presidenta sempre colaborou com
investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal,
nos casos em que foi instada a se manifestar.
Hoje, 5 de novembro, ela foi
convidada a prestar esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação das mãos
civilizadas e educadas de um delegado federal. No final da tarde, soube pela
imprensa do pedido de prisão.
O pedido de prisão é um absurdo
diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E
autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de
fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio
Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e
palpável o abuso de autoridade.
Ainda bem que prevaleceu o bom senso
e a responsabilidade do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do
próprio Ministério Público Federal.
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