Eraldo Peres/AP Photo
RESUMO DA NOTÍCIA
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Comissão iria
apurar possíveis ilegalidades reveladas na troca de mensagens entre
procuradores da operação e o ex-juiz federal.
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Deputados que já
pediram retirada de suas assinaturas alegaram desconhecer que o foco da CPI fosse
Moro e integrantes da Lava Jato.
A Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) protocolada nessa quinta (12) para apurar, na Câmara Federal, possíveis
ilegalidades reveladas na troca de mensagens entre procuradores da Lava Jato e
o ex-juiz federal da 13ª Vara de Curitiba e ministro da Justiça Sergio Moro já
tem aliados do ex-magistrado atuando para impedir que seja instalada.
A informação é do jornal O Estado de
S.Paulo, cuja reportagem afirma que a primeira estratégia dos aliados do
ministro é a retirada de assinaturas, movimento não permitido pelo regimento
interno da Casa.
Após ser publicado o requerimento
para a instalação de uma CPI, diz a Secretaria-Geral da Mesa, os nomes não
podem mais ser alterados. Ao todo, foram atingidas 175 assinaturas, quatro a
mais que o mínimo necessário para abertura da CPI.
Ao jornal, três deputados afirmaram
ter colocado seus nomes sem entender que a comissão tinha como alvo Moro. Líder
da chamada Bancada da Bala, Capitão Augusto (PL-SP) está telefonando para mais
deputados defendendo que recuem e não assinem.
Os aliados do ministro tentam
construir um entendimento que torne possível uma exceção para conseguir a
retirada de nomes. Para eles, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
poderia autorizar as mudanças. Por outro lado, técnicos da Casa afirmam que
isso não é possível.
Cabe ao presidente da Câmara decidir
pela abertura ou não, dependendo da análise sobre os requisitos legais – entre
os quais, a existência de fato determinado e de relevante interesse público que
justifique a instalação da CPI.
Ao Estadão, o líder da Bancada da
Bala declarou que se reunirá com Maia na próxima semana e irá pedir para que o
presidente respeite a vontade dos parlamentares que solicitarem a retirada das
assinaturas.
Depois de a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara
atestar a autenticidade de 175 assinaturas, quatro a mais do que o mínimo
necessário para abrir uma CPI, os deputados Lucas Vergílio (Solidariedade-GO),
Alexis Fonteyne (Novo-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) adiataram que vão
pedir a retirada de seus nomes. Eles alegaram desconhecer que o foco da CPI
fosse Moro e integrantes da Lava Jato.
EM TEMPO: Deputados(as) Federais e Senadores(ras), não estão no Congresso Nacional à toa, uma vez que eles representam os interesses de classe social. Ou seja, de um lado a burguesia do outro lado os trabalhadores. Sendo assim, sugerimos que a população brasileira, acorde e acompanhe o posicionamento político dos parlamentares nos grandes temas nacionais e do nosso interesse.
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