Passados 6 meses de
governo Bolsonaro já é possível compreender que este não é um governo que
representa o povo trabalhador brasileiro. Absolutamente nenhuma medida positiva
para a classe trabalhadora foi adotada. Essas políticas só aumentaram o
desemprego, a miséria, a fome e a precarização da vida da grande maioria da
população.
Ao mesmo tempo, cada vez mais os grandes ricos empresários, banqueiros e latifundiários
engordam mais o seu bolso através da destruição dos direitos sociais e as
políticas dos seus governos capachos.
A destruição da Previdência que está em
curso no Congresso Nacional através da Reforma é mais um dos grandes ataques
que estamos sofrendo. Ao invés de cobrar as dívidas dos ricos, é sempre o
trabalhador e a trabalhadora pobre que é forçado a resolver os “problemas” que
os próprios capitalistas criaram.
Não bastassem todas as arbitrariedades
contra a classe trabalhadora que o governo Bolsonaro tem aplicado por todo o
país, no Estado do Rio Grande do Sul (RS) a situação não é diferente. O Governo
Eduardo Leite (PSDB) tem aplicado as mesmas medidas contra o povo gaúcho. Não é
por outra razão que o governador do PSDB tem apoiado as políticas do Bolsonaro,
especialmente que a destruição da previdência também seja aplicada para os
servidores públicos do RS.
A privatização da CEEE, SulGás e
Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) é a entrega de um patrimônio público
para a iniciativa privada lucrar e os serviços sejam mais caros e mais
precários. Importante destacar que a privatização da Vale do Rio Doce foi a
principal responsável pelos desastres humanos e ambientais em Brumadinho e,
agora, a privatização da CRM pode também custar muitas vidas em troca de lucro
de meia dúzia de capitalistas estrangeiros.
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O governador Eduardo Leite é mais um
dos governos que não tem nenhum respeito à educação pública. Assim como o
governo anterior, o parcelamento de salários e o não pagamento dos direitos dos
servidores públicos, especialmente de professores e professoras, transformam a
vida cotidiana em uma luta diária pela sobrevivência, enquanto o governador entrega milhões de reais de dinheiro público para o setor
privado. A precarização das escolas estaduais e os cortes de orçamento da
educação se somam na situação dramática em que a juventude gaúcha acessa a
educação.
Por todas estas razões, é fundamental
fortalecermos todas as lutas sociais que estão em curso. Este ano de 2019 já
demonstrou a disposição da classe trabalhadora de sair às ruas e lutar por seus
direitos. As grandes lutas de 8 de Março, 15 e 30 de maio e a Greve Geral de
junho foram bastante significativos para demonstrar a indignação popular contra as políticas destes governos.
A constituição do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes em Luta pelos Direitos e Liberdades Democráticas, lançado em abril deste ano no RS, tem sido um importante espaço de articulação política e unidade de ação entre diversas organizações políticas (partidos, sindicatos, DCE/DA, movimentos sociais, feministas etc) para contribuir na reorganização da classe e nas agendas de luta.
A constituição do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes em Luta pelos Direitos e Liberdades Democráticas, lançado em abril deste ano no RS, tem sido um importante espaço de articulação política e unidade de ação entre diversas organizações políticas (partidos, sindicatos, DCE/DA, movimentos sociais, feministas etc) para contribuir na reorganização da classe e nas agendas de luta.
Nesse sentido, a agenda da Greve
Nacional da Educação no dia 13 de agosto, contra a reforma da previdência e em
defesa da educação pública deve ser fortalecida em todo o Estado do RS,
priorizando as atividades e manifestações que serão realizadas na capital Porto
Alegre, sem prejuízo das ações pelo interior do RS. Nessa agenda, nossa tarefa
é também apontar a necessidade das Centrais Sindicais convocarem uma nova Greve
Geral para parar a produção capitalista que explora e oprime a classe
trabalhadora.
O PCB e seus coletivos partidários
envidarão todos os esforços para a construção desta agenda de mobilização e de
todas as lutas sociais em curso para enfrentar o desmonte dos direitos sociais
e a destruição das condições de vida do povo trabalhador. A reorganização da
classe é fundamental em médio e longo prazo, superando a conciliação de classes
e as burocracias sindicais e estudantis que bloqueiam o avanço das lutas da
classe trabalhadora.
Todos e todas às ruas em 13 de agosto!
Contra a reforma da previdência e em
defesa da educação pública!
Pelo Poder Popular!
Porto Alegre, 29 de julho de 2019
Comissão Política Regional do PCB RS
EM TEMPO: Sugiro incluir "A DEFESA PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E EM ESPECIAL DA AMAZÔNIA E CONTRA A UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS"
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