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© Queimada na região
amazônica: nos últimos anos, o Brasil voltou a aumentar suas emissões de gases
do...
O governo do
Amazonas decretou situação de emergência por conta de queimadas não autorizadas
e desmatamento na região metropolitana de Manaus e no Sul do estado.
Segundo a
Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Amazonas registrou 1.699 focos
de calor nos primeiros sete meses do ano, dos quais 80% (1.372) aconteceram
somente do mês de julho, quando se iniciou o período de seca.
O decreto que
declara situação de emergência foi assinado pelo governador em exercício, o
vice-governador Carlos Almeida (PRTB), na última sexta-feira (2), e ficará em
vigor por 180 dias.
“A medida que estamos adotando tem por
objetivo conter desmatamentos e queimadas, que degradam a floresta, o nosso
maior ativo, como as queimadas, mais comuns nesse período do ano, que chamamos
de verão amazônico”, declarou o governador em nota.
Segundo dados do
Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), sistema do Inpe (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais), o desmatamento na Amazônia em julho deste ano
teve crescimento de 278% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo o decreto,
a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) vai coordenar a articulação com
os demais órgãos públicos para definir e executar estratégias de combate ao
desmatamento ilegal e às queimadas não autorizadas. O Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas (Ipaam) será responsável pela operação das estratégias.
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