VEJA - Lúcia Guimarães, de Dallas
© Isac Nóbrega/PR O presidente Jair Bolsonaro: nos Estados Unidos, rejeição no Texas e em Nova York - 10/05/2019 |
O chefe do
escritório de comunicação da prefeitura, Scott Goldstein, confirmou para VEJA a
versão divulgada por um vereador durante protesto na calçada do edifício do
World Affairs Council, sede do think tank local onde Bolsonaro receberá o
prêmio “Personalidade do Ano” nesta quinta-feira, 17. A premiação é conferida
pela Câmara de Comércio Americana-Brasileira.
O prêmio teria sido
entregue a Bolsonaro em Nova York na
terça-feira, 14, se sua presença não tivesse alimentado a resistência de
ambientalistas, de grupos LGBTQ e do próprio prefeito nova-iorquino, Bill de Blasio. O Palácio do
Planalto concluiu pelo cancelamento do evento em Manhattan e, em seguida,
surgiu Dallas, no Texas, como local supostamente mais afável.
O prefeito Mike
Rawlings, que está para deixar o cargo em junho, havia adotado um tom mais
conciliador. Dissera que, apesar de não concordar com as políticas de
Bolsonaro, ele fora eleito legitimamente e mereceria as boas vindas, em
respeito aos brasileiros.
Mas, diante da
pressão de grupos LGBTQ de Dallas e de uma conversa com vereadores, Rawlings se
distanciou da visita do chefe de estado brasileiro. O único vereador gay da
câmara de Dallas, Omar Narvaez, um signatário da carta de protesto contra a
visita, anunciou a decisão do prefeito durante o pequeno protesto na calçada do
World Affairs Council, agradecendo a liderança de Rawlings.
Narvaez afirmou que
o Brasil é o país que mais assassina transgêneros no mundo.
COMENTÁRIO: Que vergonha para o Brasil. A tendência é o presidente Bolsonaro ser hostilizado em todos os países por onde passar
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