Tribuna Popular – PCV
Por: Comitê
Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos
A Venezuela
Bolivariana nos convoca a todos ao máximo esforço para que se imponha a paz e
se enfrente a agressão militar do governo dos Estados Unidos. Seguindo o
roteiro que executaram na Líbia e no Iraque, onde provocaram mais de um milhão
de mortos, guerra, saques e ocupação, se prepara hoje a invasão militar à irmã
República Bolivariana da Venezuela utilizando como pretexto a “ajuda
humanitária”.
Em franca violação do
Direito Internacional e à carta das Nações Unidas, o governo dos EUA pôs em
marcha um plano de brutal agressão contra a Venezuela que segue ao pé da letra
o manual da guerra de quarta geração: guerra midiática sem cessar um só día, criação
de uma oposição mercenária e colonialista, ataques criminosos à população e a
objetivos econômicos vitais, sanções econômicas, hiperinflação, bloqueio
financeiro, congelamento de ativos em terceiros países; desrespeito à soberania
e desconhecimento do legítimo Presidente Nicolás Maduro, eleito por ampla
maioria; pressões a países incluindo organismos internacionais como a ONU;
fabricação de um “presidente” ao estilo Frankestein, armado e produzido em
Washington, que não representa ninguém, que não foi eleito por ninguém e que
apenas responde aos interesses do golpe en curso promovido pelo governo dos
Estados Unidos.
Há alguns dias o
governo cubano alertou e ontem reiterou o Chanceler Bruno Rodríguez: “estão
realizando voos de transporte militar estadunidenses, originados de instalações
militares norte-americanas a partir das quais operam unidades de forças de
operações especiais e de infantería de marinha utilizadas para realizar ações
encobertas, inclusive contra líderes ou pessoas consideradas valiosas. Com
absoluto desconhecimento dos governos dos territórios referentes e total
desrespeito pela soberania desses Estados, continua a preparação de uma ação
militar com pretexto humanitário”.
Em sua apresentação à
mídia em Miami em 18 de fevereiro, o presidente Trump afirmou: “Todas as opções
são possíveis”, em clara alusão à opção militar.
O dia 23 de fevereiro
é o prazo que os EUA impuseram para o ingresso forçado da “ajuda humanitária”.
Utilizarão para isto o território da dolorida Colômbia em Cúcuta, fronteira com
a Venezuela da qual a separa uma ponte sobre o rio, para provocar desde aquele
ponto a agressão, “o tempo que dure a reconstrução”.
Nos perguntamos de
que reconstrução falam quando a Venezuela acaba de entregar Duas Milhões e
Quinhentas Mil habitações, suas crianças vão à escola e os jovens às
universidades, o país trabalha e funciona com normalidade. A Venezuela resiste
aos embates do cerco financeiro que provoca privações ao seu povo.
A Venezuela não
necessita de esmolas, a Venezuela é um país muito rico, é o primeiro produtor
de petróleo e um dos maiores em ouro, o que necessita a Venezuela é que os EUA
suspendam as sanções, o bloqueio financeiro e respeite a decisão soberana de
seu povo.
Recordemos Fidel
quando, no ano de 1992, em plena agressão dos EUA, que contavam os dias para
que Cuba sucumbisse após a queda da União Soviética, acirravam o bloqueio e
aprovavam as leis Helms-Burton. Fidel nos disse: “Cuba não anda de pedinte pelo
mundo, anda como nação irmã. Quem se levanta com Cuba se levanta para todos os
tempos”.
Hoje dizemos:
levantamo-nos junto com a Venezuela Bolivariana e o legítimo governo de Nicolás
Maduro, junto com sua Força Armada Nacional Bolivariana FANB e o bravo povo de
Bolívar e Chávez.
Chamamos os amigos,
intelectuais, parlamentares, organizações políticas e movimentos sociais a
barrar a ingerência dos EUA e evitar por todas as vias possíveis a agressão
militar.
Inundemos as redes
sociais em todos os idiomas com mensagens pela paz; todos podemos fazer dos
nossos próprios sítios.
Chamamos à
mobilização em frente às sedes das embaixadas dos Estados Unidos no mundo; pela
publicação de manifestos na imprensa, divulgação de cartazes, realização de
manifestações e atos para dizer alto e claro:
MÃOS FORA da
VENEZUELA!
VENEZUELA NÃO ESTÁ
SÓ!
VENEZUELA QUER PAZ!
Comitê Internacional
Paz, Justiça e Dignidade aos Povos
Publicado em 23 de fevereiro de 2019
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