Crise humanitária se agrava com bloqueio total imposto por Israel, impedindo a entrada de alimentos, remédios e combustível
09 de março de 2025
Crianças palestinas aguardam para receber comida de uma cozinha de caridade em meio à escassez de suprimentos, em Rafah, sul da Faixa de Gaza 05/03/2024 REUTERS/Mohammed Salem (Foto: Mohammed Salem)
247 – A crise humanitária
na Faixa de Gaza atinge níveis alarmantes, com mais de dois milhões de
palestinos em necessidade extrema de alimentos e produtos essenciais. A
denúncia foi feita pela emissora Al Jazeera neste sábado (9), destacando que
2,3 milhões de pessoas enfrentam uma escassez crítica de comida, medicamentos e
suprimentos básicos devido ao bloqueio total imposto por Israel às entregas
humanitárias na região.
De acordo com a emissora, além da
falta de mantimentos, a situação se agrava pela interrupção no fornecimento de
combustível, essencial para a geração de energia e o aquecimento das
residências. Nos últimos sete dias, não houve qualquer entrega de combustível a
Gaza, aprofundando ainda mais as dificuldades enfrentadas pela população.
Sem recursos para reconstrução e sem
meios de subsistência, moradores da Faixa de Gaza recorrem a materiais
encontrados entre os escombros para tentar erguer abrigos improvisados.
"Eles buscam qualquer material disponível nos destroços", reportou a
Al Jazeera, evidenciando a precariedade extrema vivida pelos palestinos sob o
cerco israelense.
A crise em Gaza se intensificou nos últimos meses
com os ataques israelenses e a total obstrução das rotas humanitárias.
Organizações internacionais alertam para o risco iminente de fome em larga
escala e para o colapso dos serviços médicos, diante da escassez de insumos
básicos e da destruição de hospitais e infraestruturas essenciais.
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