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Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil) |
Ministro da Defesa defendeu que o Congresso Nacional tome uma decisão sobre o tema
11 de fevereiro de 2025
247 - O coordenador do
grupo de advogados Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, classificou como
"estarrecedoras" e "gravíssimas" as declarações do ministro
José Múcio (Defesa) sobre a possibilidade de anistia para presos bolsonaristas do
8 de janeiro. As declarações foram concedidas à coluna de Mônica Bergamo,
na Folha de São Paulo.
Em entrevista ao programa Roda
Viva, Múcio defendeu diferenciar as penas dos envolvidos nos ataques e que
o Congresso Nacional tome uma decisão sobre o tema, e não o Supremo Tribunal
Federal (STF). Na entrevista, Múcio também disse que parentes seus acamparam em
frente aos quartéis.
Marco Aurélio criticou a fala,
afirmando que "a anistia não é e jamais será o melhor caminho para
reconciliar um país ainda tão dividido pelo ódio e pela intolerância", e
destacou que Mucio "insultou milhares de famílias que ainda choram os seus
mortos", em alusão à ditadura militar.
"Múcio deveria, antes de se
pronunciar, ler os autos e os processos. Deveria procurar um advogado. Múcio
insultou os que seguem defendendo a nossa democracia e as nossas instituições.
Insultou o Supremo Tribunal Federal e o bom senso", disse.
Apesar das críticas, o advogado reconheceu a
"lealdade do ministro Mucio ao presidente Lula" e sua importância na
estabilização das relações do governo com as Forças Armadas.
EM TEMPO: O clima de animosidade que existe no país teve início na Eleição Presidencial de 2018, seguido no governo Bozo, se alastrou pelos acampamentos instalados na frente dos quartéis, culminando com a depredação física das sedes dos três poderes em Brasília no dia 08.01.2023. Deixar de punir os golpistas significa que os mesmos voltarão com toda força e mais ousados e perigosos. Portanto, SEM ANISTIA. Ok, Moçada!
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