(Foto: Ricardo Moraes/Reuters) |
Membros do alto
escalão apontam “traição não só às Forças Armadas, mas ao país”
20 de novembro de 2024
247 - O episódio que provocou uma operação da Polícia Federal que prendeu quatro militares e um policial federal por planejarem um golpe de Estado e os assassinatos do presidente Lula (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levou “surpresa”, “decepção” e “tristeza” ao alto escalão das Forças Armadas. De acordo com informações de Bela Megale, do jornal O Globo, líderes da caserna descreveram o caso como um “estrago terrível” para a imagem das instituições militares, especialmente do Exército.
Embora os integrantes da cúpula
militar classifiquem os envolvidos como uma minoria, reconhecem que o impacto
do caso vai muito além dos participantes diretos, reforçando um 'preconceito'
já enfrentado pelas Forças Armadas.
Grupo de elite e a acusação de traição - Os militares presos pertenciam a um grupo de elite
do Exército, conhecido como “kids pretos”, e, segundo a avaliação de líderes
militares, utilizaram o treinamento que deveriam empregar para proteger o
Estado para conspirar contra ele. Essa conduta foi descrita como uma “traição
não só às Forças Armadas, mas ao país”.
Entre os fatores que contribuíram para o surgimento
de ações extremistas como essa, os membros da cúpula militar apontam para a
gestão de Jair Bolsonaro (PL). Eles destacam que o uso político de setores das
Forças durante o governo anterior abriu espaço para divisões internas e
permitiu que uma parte dos integrantes fosse cooptada por ideias radicais.
EM TEMPO: Os militares que entendem um pouco de geopolítica sabem muito bem que não existe Golpe Militar sem o apoio do Governo dos EUA. Lembrando que em meados do primeiro semestre de 2022 aqui esteve uma Generala Comandante do Cone Sul que se reuniu com o Alto Comando das Forças Armadas e afirmou categoricamente que o governo Biden não apoiava aventura militar. Mas, Bozo contaminou setores ultra direitistas das Forças Armadas para dar um Golpe, o qual não tinha respaldo de "Tio Sam". Ok, Moçada!
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