segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Marçal deve ser banido da política e não poderia ser normalizado por Boulos, diz Reinaldo Azevedo

 

(Foto: Reproduçlão YouTube)






Colunista questiona decisão de Boulos em aceitar convite de sabatina com Pablo Marçal. 

247 – Ao aceitar o convite para uma sabatina com o coach e ex-candidato pelo PRTB, Pablo Marçal, Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, estaria, segundo o colunista do UOL Reinaldo Azevedo, normalizando condutas antidemocráticas e práticas políticas condenáveis. Em sua coluna publicada nesta quinta-feira (24), Azevedo expressou seu desconforto com a decisão de Boulos e reiterou sua posição de que Marçal, derrotado no primeiro turno, deve ser banido da política.

“Pablo Marçal não foi alguém que se mostrou à altura de uma disputa democrática, introduzindo métodos que são absolutamente detestáveis e, muitas vezes, criminosos,” afirmou Reinaldo. “Aceitar uma sabatina com ele, de algum modo, cheira a uma aceitação desses métodos. E isso é muito ruim. Marçal é alguém que deve ser banido da política, e não normalizado.”

Reinaldo Azevedo pontuou ainda que Marçal desrespeitou várias normas eleitorais e decoros, uma postura que, em sua visão, invalida a legitimidade de um diálogo com ele. “Eu acho que ele deve ser considerado inelegível, porque ele infringiu a lei eleitoral ao promover práticas condenáveis, como a remuneração inadequada de cabos eleitorais e a cobrança descarada por vídeos de apoio,” criticou o colunista, destacando que tais ações devem ser alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), que, se aceita, poderia resultar em uma inelegibilidade de oito anos.

Azevedo ainda criticou a falta de ética e lealdade de Marçal durante a campanha: “O comportamento dele foi absolutamente detestável. Não houve lealdade ou respeito nem com seus adversários, nem com os princípios morais e éticos que devem nortear uma campanha.” Para o colunista, Boulos estaria pisando em terreno perigoso ao dialogar com uma figura como Marçal, o que coloca em dúvida os padrões éticos da sua campanha.

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