Armas (Foto: KACPER PEMPEL/REUTERS) |
Um relatório do Exército revelou que 19.479 pessoas
com processos de execução penal em aberto possuíam registro ativo para posse de
armas
15 de maio de 2024
247 – O Tribunal de
Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (15) que o Exército adote
180 medidas para revogar registros de CACs (Caçadores, Atiradores esportivos e
Colecionadores de armas) que tenham sido condenados, estejam mortos ou sejam
alvos de mandados de prisão.
As ordens, deliberadas pelo plenário
do tribunal, tiveram como base uma auditoria da própria corte de contas sobre o
controle de armas conduzido pelo Exército de 2019 a 2022. O relatório revelou
que 2.579 mortos tinham registro ativo no sistema de armamento do Exército, sem
informações sobre onde estaria o arsenal.
O documento ainda aponta que 19.479
pessoas com processos de execução penal em aberto possuíam registro ativo para
posse de armas, assim como outras 9.387 pessoas que eram alvos de mandados de
prisão.
Dentre as falhas identificadas na auditoria, foi
constatado que 38.142 CACs estão com o registro vencido ou cancelado, mas
seguem em posse dos armamentos. Segundo o TCU, um dos fatores que contribuiu
para os problemas de fiscalização foi o aumento no número de registros de
CACs durante o governo do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). (Com informações
da Folha).
EM TEMPO: A política armamentista do governo do ex-presidente Bozo, visava estimular o ódio e a guerra civil.
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