Miko Peled (Foto: Reprodução Youtube) |
"Há um padrão
de assassinatos de civis, jornalistas e não há qualquer dúvida sobre o método e
a intenção de matar", afirma
14 de janeiro de
2024
247 – O
correspondente da TV 247 em Nova York, Pedro Paiva, entrevistou Miko Peled,
ativista israelense e autor do livro "O Filho do General". Peled,
nascido em Jerusalém em 1961 em uma família tradicionalmente sionista, abordou
sua experiência crescente em meio a essa atmosfera e como se tornou um ativista
pela Palestina após testemunhar os crimes de guerra cometidos por Israel em
1967.
Peled compartilhou
sua jornada de se afastar do sionismo após a tragédia pessoal de perder a
sobrinha em um ataque suicida em 1997. Ele discutiu os mitos fundacionais de
Israel, que justificam a ocupação, destacando a construção de uma narrativa baseada
em mentiras ao longo dos anos. "O que Israel faz na Palestina é um
genocídio", disse ele. "Há um padrão de assassinatos de civis,
jornalistas e não há qualquer dúvida sobre o método e a intenção de
matar", afirma.
A entrevista
abordou os ataques recentes de Israel contra Gaza, alegando um padrão
consistente de ataques a jornalistas e profissionais de saúde. Peled argumentou
que essa prática reflete uma clara intenção política e sustentou que o
genocídio é uma denominação adequada para descrever as ações israelenses ao
longo dos anos.
Ao discutir os
interesses dos Estados Unidos e da União Europeia na região, Peled enfatizou a
eficácia da campanha de marketing sionista ao longo de um século, que moldou a
opinião pública no Ocidente.
Sobre o futuro,
Peled sugeriu que o Brasil pode desempenhar um papel significativo cortando
laços com Israel, aderindo à iniciativa sul-africana na Corte Internacional de
Justiça e promovendo uma verdadeira democracia com direitos iguais em toda a
Palestina histórica. Assista:
https://www.youtube.com/watch?v=z3-O_t2ypNk&t=5s
EM TEMPO: É importante que se diga que os judeus democráticos, humanistas, progressistas e de esquerda, exercem uma função importante tanto em favor da causa palestina, como também em favor da paz e de informarem para o mundo que a maioria dos judeus não são a favor do genocídio, ora praticado pelo governo de extrema-direita, nazifascista e racista de Netanyahu. O judeu que é contra o genocídio, geralmente é perseguido por um setor reacionário da comunidade judaica, isto é, aqui no Brasil, a exemplo da perseguição que está sendo praticada contra o jornalista Breno Altman.
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