Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados) |
31 de dezembro de 2023
O grupo sionista
Judeus pela Democracia acusou a presidente do PT de antissemitismo e foi
desmascarado pela Articulação Judaica de Esquerda: "desserviço"
247 - O grupo sionista
Judeus pela Democracia atacou neste sábado (30) pelo X, antigo Twitter, a
presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), que por sua vez
condenou a perseguição contra o jornalista
Breno Altman promovida pela Confederação Israelita do Brasil
(Conib), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF).
"Altman é
perseguido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), que age em nome
daquele governo em nosso país. Com a participação de agentes do MPF e da PF,
querem condená-lo por suas opiniões. Não podemos ser coniventes com essa
perseguição. A intolerância não é de Altmann, mas de uma entidade que nega aos
judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo histórico
massacre do povo palestino", protestou Gleisi. >>> "O
estado de Israel é criminoso, mimetiza o nazismo e perdeu o direito moral de
existir", diz Breno Altman
O perfil sionista,
portanto, respondeu: "a condenação a Altman se deve aos discursos de
intolerância, como comparar judeus a ratos, defender crimes cometidos pelo
Hamas e teorias conspiratórias antissemitas. E, ao afirmar que a Conib tem
dupla lealdade, Gleisi adere às teorias conspiratórias típicas do
antissemitismo".
A postagem do grupo, no entanto, foi rebatida pela própria comunidade judaica, a exemplo do perfil chamado Articulação Judaica de Esquerda: "este coletivo [Judeus pela Democracia] - que deveria se chamar Judeus pelo Apartheid - lamentavelmente adotou a prática constante de acusar adversários e críticos de Israel de antissemitismo sem provas ou fundamentos.
A presidente do PT é apenas a vítima da vez. Não há materialmente no mundo uma viva alma crítica do apartheid israelense ou mesmo do genocídio em curso em Gaza que essa organização não considere antissemita. Essa é uma constatação óbvia das suas declarações hipócritas que prestam um desserviço à luta contra o antissemitismo. Conib não representa o conjunto dos judeus no Brasil. É uma entidade de direito privado, com uma direção politicamente engajada, representada no processo que moveu contra Breno Altman pelo advogado que atuou para Michelle Bolsonaro no caso do roubo de joias.
Uma entidade que fosse representativa dos judeus - como uma
coletividade - jamais poderia se prestar ao papel de procurar a criminalização
dos judeus que são de esquerda. Jamais poderia ignorar que muitos nunca
aderiram ou agora não são aderentes do sionismo. Logo, se Conib não representa
os judeus, que somos inclusive nós, de esquerda, socialistas, enquanto
demonstra um apoio vergonhoso ao regime político - de apartheid - em Israel e o
seu genocídio em Gaza, é direito e até um dever dos brasileiros se perguntar a
quem ela serve".
EM TEMPO: A rigor o judeu e jornalista Breno Altman presta um grande serviço aos judeus de um modo geral ao se posicionar contra o genocídio que estão sendo vítimas o povo palestino na Faixa de Gaza e as arbitrariedades que são praticadas na Cisjordânia, na qual milhares de palestinos foram presos e lá não há o comando do Hamas. Somente a extrema-direita e os neonazis é que são a favor de tanta atrocidade que o governo Netanyahu está praticando contra os palestinos.
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