(Foto: Reprodução/X/@Popitics1) |
“Eleições já”,
pediam os manifestantes em Tel Aviv e Cesareia, onde o premiê mantém
residência. "Israel não sobreviverá" com Netanyahu no poder, dizia
uma faixa
31 de dezembro de
2023
247 - Centenas de israelenses se reuniram na noite deste sábado (30) em Tel Aviv em um protesto para demandar a destituição do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. Também foi registrado um protesto em Cesareia, onde o premiê mantém residência. As manifestações ocorreram, segundo o jornal The Times of Israel, "de forma sóbria e solene". Os opositores de Netanyahu exigiam sua saída do cargo e a realização de eleições imediatas devido à gestão do genocídio promovido contra os palestinos na Faixa de Gaza e ao fracasso até agora em garantir a libertação do restante reféns do Hamas.
Os manifestantes
empunhavam faixas com os dizeres: “eleições já”; “O grito das mães: Tirem os
nossos soldados de Gaza agora”; "Acordo diplomático”; "Israel não
sobreviverá se não o derrubarmos".
Em uma coletiva de
imprensa também no sábado, Netanyahu afirmou que havia um possível “movimento”
em direção a um novo acordo para a libertação dos reféns, mas também sublinhou
que não “quer criar expectativas exageradas”. "O Hamas emitiu todos os tipos
de ultimatos que não aceitamos”, disse ele, observando que se um acordo viável
for possível, “ele será concretizado”.
Na mesma ocasião, o
primeiro-ministro afirmou que não pretende renunciar. Pelo contrário: ele quer
permanecer no cargo até que a 'guerra' chegue ao fim. Ao afirmar que os ataques
a Gaza durarão ainda muitos meses, Netanyahu disse: “a minha política é clara:
continuamos a lutar até que todos os objetivos da guerra tenham sido
alcançados, principalmente a eliminação do Hamas e a libertação de todos os
nossos reféns”. Ele ainda garantiu que "Gaza não representará mais uma
ameaça para Israel”.
EM TEMPO: Nos países onde ainda existem eleições, faz-se necessário que a população seja mais politizada, "acorde pra Jesus", e votem em candidatos democráticos, civilizados, defensores do Estado de Direito e da Constituição e se possível nos progressistas e na esquerda. Convém lembrar que na Venezuela e na Ucrânia os comunistas são brutalmente reprimidos. Ok, Moçada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário