domingo, 31 de dezembro de 2023

Em protesto, centenas de israelenses pedem destituição de Netanyahu e novas eleições imediatamente

(Foto: Reprodução/X/@Popitics1)








“Eleições já”, pediam os manifestantes em Tel Aviv e Cesareia, onde o premiê mantém residência. "Israel não sobreviverá" com Netanyahu no poder, dizia uma faixa

31 de dezembro de 2023

247 - Centenas de israelenses se reuniram na noite deste sábado (30) em Tel Aviv em um protesto para demandar a destituição do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. Também foi registrado um protesto em Cesareia, onde o premiê mantém residência. As manifestações ocorreram, segundo o jornal The Times of Israel, "de forma sóbria e solene". Os opositores de Netanyahu exigiam sua saída do cargo e a realização de eleições imediatas devido à gestão do genocídio promovido contra os palestinos na Faixa de Gaza e ao fracasso até agora em garantir a libertação do restante reféns do Hamas.

Os manifestantes empunhavam faixas com os dizeres: “eleições já”; “O grito das mães: Tirem os nossos soldados de Gaza agora”; "Acordo diplomático”; "Israel não sobreviverá se não o derrubarmos".

Em uma coletiva de imprensa também no sábado, Netanyahu afirmou que havia um possível “movimento” em direção a um novo acordo para a libertação dos reféns, mas também sublinhou que não “quer criar expectativas exageradas”. "O Hamas emitiu todos os tipos de ultimatos que não aceitamos”, disse ele, observando que se um acordo viável for possível, “ele será concretizado”.

Na mesma ocasião, o primeiro-ministro afirmou que não pretende renunciar. Pelo contrário: ele quer permanecer no cargo até que a 'guerra' chegue ao fim. Ao afirmar que os ataques a Gaza durarão ainda muitos meses, Netanyahu disse: “a minha política é clara: continuamos a lutar até que todos os objetivos da guerra tenham sido alcançados, principalmente a eliminação do Hamas e a libertação de todos os nossos reféns”. Ele ainda garantiu que "Gaza não representará mais uma ameaça para Israel”.

EM TEMPO: Nos países  onde ainda existem eleições, faz-se necessário que a população seja mais politizada, "acorde pra Jesus", e votem em candidatos democráticos, civilizados, defensores do Estado de Direito e da Constituição e se possível nos progressistas e na esquerda. Convém lembrar que na Venezuela e na Ucrânia os comunistas são brutalmente reprimidos. Ok, Moçada!

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