sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Choquei: investigação segue com suspeita de indução ao suicídio de Jéssica Canedo e quebra de sigilo


29 de dezembro de 2023

Policiais Civis de Minas Gerais também estão ouvindo representantes de plataformas responsáveis pelo compartilhamento da notícia falsa divulgada pelo perfil "Choquei"


Logo do perfil @choquei e a jovem Jéssica Canedo (Foto: Reprodução)

247 - O perfil de entretenimento Choquei está sendo investigado por suspeita de indução ao suicídio após a morte da jovem Jéssica Canedo, 22 anos, vítima de uma fake news nas redes sociais sobre um possível relacionamento amoroso com o humorista Whindersson Nunes. De acordo com o delegado Felipe Monteiro, da Polícia Civil de Minas Gerais, foi pedida a quebra de sigilo das páginas do veículo. Investigadores também estão ouvindo representantes de plataformas responsáveis pelo compartilhamento da notícia falsa. A página do Choquei tem 21 milhões de seguidores no Instagram e quase 7 milhões de seguidores no X (antigo Twitter).

"Para dar prosseguimento à investigação, que avalia o crime doloso de indução ao suicídio, estamos aguardando a aprovação do pedido de quebra de sigilo das contas das contas do veículo nas redes sociais. Estamos avaliando quem serão as próximas pessoas interrogadas", afirmou o delegado, segundo relatos publicados nesta sexta-feira (29) pelo jornal O Globo.

Nesta quinta-feira (28.12.2023), Raphael Souza, dono do perfil de notícias "Choquei", deu depoimento à polícia. Ele afirmou que o veículo "passa por um profundo processo de reavaliação interna dos métodos adotados visando a implementação de filtros e códigos de conduta para evitar que episódios dessa natureza voltem a acontecer".

EM TEMPO: Por se tratar de  indução ao suicídio, por falsa acusação, convém lembrar do episódio que aconteceu em 14.09.2017 no qual a delegada da PF, Erika Marena, comandou em Florianópolis/SC  a operaçãoOuvidos Moucos”, que prendeu sem qualquer prova e sem direito a defesa, o então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, o qual não resistiu a humilhação e se suicidou.  Vide matéria completa da jornalista René Ruschel, da revista Carta Capital, de 06.03.2021, através do link abaixo:

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-luta-da-familia-do-reitor-cancellier-contra-a-delegada-erika-marena/. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário