Texto extraído do Blog de Magno Martins
- Edição de Jameson Ramos
A ex-ministra do Esporte Ana Moser afirmou à CNN, nesta quinta-feira (7), que sua saída do Ministério do Esporte foi uma decisão política e representa um abandono do esporte no país.
“Foi uma decisão
política, pena para o esporte. É um abandono do esporte, mas faz parte da
política”, afirmou a ex-jogadora da seleção de vôlei à reportagem no Aeroporto
de Congonhas, na zona sul de São Paulo
Em nota, o
Planalto afirmou na quarta-feira que os deputados federais André Fufuca (PP-MA)
e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) aceitaram o convite para assumir,
respectivamente, os ministérios do Esporte e dos Portos e Aeroportos. Com a
mudança, Ana Moser deixa a pasta assumida por Fufuca.
A ex-ministra já
havia dito, em nota divulgada na quarta-feira (6), que via “com tristeza e
consternação a interrupção” da política que vinha tocando à frente da pasta,
que classificou como inclusiva, democrática e igualitária. A nota foi divulgada
na noite desta quarta-feira (6) após deixar o cargo.
Ela lamentou que
“as promessas de campanha [de Lula], de um esporte para toda a nação, tenham
tido tão pouco tempo para que se desenvolvessem na retomada da gestão do
Ministério”. “Tivemos pouco tempo para mudar a realidade do Esporte no Brasil”,
disse Moser.
“A ministra e a
equipe do Ministério do Esporte vão continuar trabalhando e contribuindo para a
política pública de esporte no Brasil, mantendo o sonho de todos que
acreditaram no trabalho deste grupo”, continuou o texto.
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) comunicou a ela sua decisão pela exoneração na tarde
desta quarta-feira (6), no Palácio do Alvorada. Na ocasião, Moser apresentou ao
presidente as ações implementadas, disse a nota.
O ministro da
Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, nesta
quinta-feira, que os compromissos assumidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) com o esporte serão mantidos apesar da reforma ministerial.
“Todos os
compromissos que o presidente Lula afirmou e que foram anunciados no início do
nosso governo em relação ao esporte brasileiro serão cumpridos ao longo desse
governo. Podemos estar tendo uma mudança dos jogadores que estão em quadra, mas
não muda a estratégia, o plano tático e os objetivos do time”, declarou Padilha
ao chegar para o desfile de 7 de Setembro, em Brasília.
EM TEMPO: É compreensível a necessidade do governo Lula em ter maioria no Congresso Nacional, mas tudo tem seu limite. Não era aconselhável nem tirar a Ana Moser do Ministério dos Esportes e nem tão pouco admitir a substituição da Presidente da CEF. Lembrando que uma boa parcela da população brasileira precisa melhorar a qualidade do voto, votando em pessoas mais capacitadas, democráticas e independentes para o Congresso Nacional. Ok, Moçada!
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