Polícia Federal se
preocupa com mortes por dificultarem buscas por mandante do crime
Adriano Magalhães da Nóbrega no detalhe e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia Ninja)
247 - Ao menos cinco investigados no caso Marielle foram assassinados a tiros nos últimos anos, o que preocupa a Polícia Federal por dificultar nas buscas pelo mandante do crime, informa o portal Metrópoles. Entre os nomes investigados que já morreram estão Lucas Todynho, Adriano da Nóbrega, Luiz Orelha, Macalé e Hélio de Paulo Ferreira.
Todynho teria clonado o carro usado para executar a ex-vereadora e foi
assassinado um mês depois da morte de Marielle. Adriano da Nóbrega era chefe
dos pistoleiros do Escritório do Crime e já havia recebido oferta para matar
Marielle, mas supostamente recusou. Ele foi morto em uma troca de tiros com a
polícia da Bahia em 2020. Luiz Orelha teria sido o encarregado de chefiar os
negócios de Adriano após sua morte, mas também foi assassinado - desta vez, em
Realengo, em março de 2021.
O policial militar aposentado Edmilson da Silva Oliveira, o Macalé , por sua vez, chamou a atenção nesta semana por ter sido apontado como o intermediador da relação entre o mandante e os executores de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Macalé foi executado em Bangu em novembro de 2021. Já Hélio, o Senhor das Armas, chegou a ser investigado no caso Marielle em 2018 - ele era mecânico e consertava armas e viaturas policiais na região de Jacarepaguá, já tendo sido preso por porte ilegal de armas. Foi executado em fevereiro deste ano, com outras três pessoas.
EM TEMPO: O ex-policial do Bope Ronnie Lessa (acusado de ter atirado em Marielle e Anderson) e o bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel (monitorava a Marielle), receberam tiros em 27 de abril de 2018, um mês e meio depois do assassinato de Marielle. O autor dos disparos foi Alessandro Carvalho Neves. Escaparam por pouco, uma vez que o Ronnie levou 1 tiro de raspão no pescoço e Suel dois tiros no tórax. Ok, Moçada! .
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