Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr) |
20 de maio de 2023
Ministro do STF
afirmou que tanto Sergio Moro como Deltan Dallagnol enriqueceram ao longo do
processo da Lava Jato
247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Mário Vitor Santos, no programa "Forças do Brasil", da TV 247, em que criticou veementemente a Operação Lava Jato e seu impacto na sociedade brasileira. Mendes afirmou que, em Curitiba, onde a operação estava baseada, "as pessoas ficavam presas até o momento em que fizessem delações. E aí eram soltas". Essa prática, segundo ele, contribuiu para o que considera como "o maior escândalo mundial em termos de Judiciário que foi a Lava Jato".
Além disso, o
ministro do STF insistiu na necessidade de investigar não só a Lava Jato, mas
também seus desdobramentos, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde o juiz
Marcelo Bretas, segundo Mendes, era "a nova feição do malandro
carioca". Ele expressou alívio pelo afastamento de Bretas e esperança de
que ele "nunca mais volte ao Judiciário".
Mendes criticou
ainda o apoio maciço da imprensa à operação, acusando os meios de comunicação
de fornecer "imunidade a esses personagens". Para certos setores da
imprensa, ele afirmou, a Lava Jato era tratada como "a Santíssima
Trindade", e exortou aqueles envolvidos a fazerem autocrítica.
O ministro considerou este período "um momento muito baixo da nossa história e também da história da imprensa brasileira", com "personagens chinfrins em matéria intelectual assumindo a liderança do Brasil". Ele criticou a pressão para adotar "as 10 medidas da República de Curitiba", propostas por integrantes da Lava Jato.
Revisão do processo de seleção de juízes federais – Mendes chamou a atenção para a necessidade de
revisão do processo de seleção de juízes federais, ao citar como exemplo as
carreiras de Sergio Moro e Marcelo Bretas. Ele questionou a conduta desses
juízes, levantando preocupações sobre possíveis conflitos de interesse,
particularmente em relação à empresa de consultoria Alvarez & Marsal, que
empregou Moro após sua saída do judiciário brasileiro.
O ministro comentou
ainda a polêmica em torno da fundação que planejava administrar R$ 2,5 bilhões
recuperados da Petrobras, afirmando que "o Brasil produziu um ser bastante
curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro".
Em uma crítica ao
Partido dos Trabalhadores (PT), Mendes destacou as "indicações muito
ruins" feitas pelo partido, incluindo o ex-Procurador-Geral da República,
Rodrigo Janot, a quem ele se referiu como "um alcoólatra à frente do
Ministério Público". Para Mendes, a Operação Lava Jato foi responsável
pela ascensão do que ele chamou de "fascismo tupiniquim", com uma
mentalidade totalitária. Ele também mencionou o caso do reitor Luiz Carlos
Cancellier, que foi preso e posteriormente se suicidou, sendo depois
inocentado.
Finalizando, o
ministro destacou que ainda existe um "lavajatismo enrustido" na
mídia brasileira e acusou a Lava Jato, com a ajuda da mídia, de entregar o
poder a "bandoleiros". Assista:
TV 247 – Forças do Brasil – A Defesa da Democracia. Mário Vitor Santos entrevista o ministro Gilmar Mendes, do STF. https://www.youtube.com/watch?v=WZyA4IuZZJY&t=7s
EM TEMPO: A corrupção é inerente ao Sistema Econômico Capitalista. Ok, Moçada!
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