De política em política, vai sendo jogado o jogo da Lava Jato, enquanto a mídia repercute desconfianças de Lula sobre a operação PCC
Luis Nassifjornalggn@gmail.com
Publicado em 4 de abril de 2023
Reprodução Redes Sociais
Tem uma investigação sobre o PCC conduzida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. De repente, não mais que de repente, aparece um delator anônimo e diz que o PCC pretende sequestrar o senador Sérgio Moro.
Imediatamente o processo é transferido para a Justiça Federal do Paraná, embora o senador tenha o apoio da polícia do Senado e sua esposa o apoio da polícia da Câmara.
Aí o caso cai com um juiz que, nomeado desembargador, passa o caso para a substituta. Um dia antes da decisão, a substituta tira férias e passa o caso para a juíza Gabriela Hardt, estreitamente ligada a Sérgio Moro. Bota o fogo no parquinho e dias depois tira merecidas férias em um cruzeiro organizador pela própria Hardt, Diretora Social e Cultural do APJUFE.
O caso é analisado por um procurador independente
que opina pela transferência do caso para São Paulo novamente, já que não tinha
havido a consumação do crime. O caso vai para o Conselho Nacional do Ministério
Público e cai nas mãos de Luiza Frischeisen, que liderou a última lista
tríplice, uma competente procuradora, mas que sempre demonstrou uma aliança indissolúvel
com a Lava Jato.
E assim, de política em política, vai sendo jogado
o jogo do que restou da Lava Jato, enquanto a mídia repercute por dias as
desconfianças de Lula sobre a operação PCC – e não tem tempo de investigar
coincidências.
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