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Lula em São Paulo
(Foto: REUTERS/Mariana Greif)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
presidente da República eleito no último domingo (30), afirmou, em 04.11.2022, nas redes
sociais que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "quebrou o Brasil".
Em publicação nas redes sociais, o
petista afirma que a proposta de orçamento do atual governo não prevê recursos
para diversos programas, como a Farmácia Popular, merenda escolar e o Auxílio
Brasil de R$ 600.
“Para manter o maior escândalo de
corrupção da história funcionando, o orçamento secreto, Bolsonaro tirou
dinheiro do povo”, diz o texto, publicado no site oficial de Lula.
Segundo as informações da publicação,
Bolsonaro teria tirado recursos de setores essenciais para manter o orçamento
secreto, que consiste na distribuição de emendas parlamentares para garantir
apoio ao governo no Congresso.
“Não tem orçamento para medicamentos,
para a merenda das crianças, muito menos para o auxílio que ele tão
desesperadamente anunciou em sua propaganda eleitoral”, diz a análise.
Segundo o texto, “ainda não se sabe o
quanto está por trás do que possivelmente é o maior escândalo de corrupção da
história brasileira”.
Nesta quinta-feira (3), a equipe de
transição de governo, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin
(PSB), se reuniu com o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro
(MDB). O grupo discute a inclusão de propostas da nova gestão no proposta
orçamentária de 2023.
Após o encontro, o congressista e
Alckmin anunciaram que vão propor aos presidentes da Câmara e do Senado a aprovação
de um projeto que retire go teto de gastos as despesas relativas a ações
consideradas essenciais, e que não têm recursos disponíveis no orçamento
previsto.
Segundo Castro, "não tem recurso
para o Bolsa Família [Auxílio Brasil], para
Farmácia Popular, para saúde indígena, para merenda escolar. São muitas as
deficiências do Orçamento".
“Decidimos levar aos líderes, ao
presidente da Câmara e do Senado, a ideia de aprovar uma PEC de transição,
excepcionalizando do teto de gastos algumas despesas que são inadiáveis, como,
por exemplo, o Bolsa Família no valor de R$ 600, que é um compromisso público
assumido pelo presidente Lula. E seria inconcebível que as pessoas, 21,6
milhões de famílias, a partir de janeiro recebessem apenas R$ 400",
completou o relator.
EM TEMPO: Convém lembrar que a "PEC dos Combustíveis" e a "PEC dos Benefícios" se constituem em crime eleitoral. Sendo que a PEC dos Combustíveis diminui a arrecadação estadual e a PEC dos Benefícios extrapola o Teto de Gastos
https://www.youtube.com/watch?v=-kf8T4cVbZ0 TV 247. Henrique Meireles diz que o rombo é
de cerca de 400 bilhões.
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